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Channel: O Segredo do Rosário
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TEMOR DO SENHOR E CONFIANÇA

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downloadVós que temeis o Senhor, contai com a sua misericórdia e não vos desvieis, para não cairdes.
Vós que temeis o Senhor, confiai nele, e a vossa recompensa não falhará.
Vós que temeis o Senhor, esperai coisas boas: alegria duradoura e misericórdia.
Vós que temeis o Senhor, amai-o e vossos corações ficarão iluminados.
Considerai, filhos, as gerações passadas e vede: quem confiou no Senhor e ficou desiludido?
Quem permaneceu nos Seus mandamentos e foi abandonado? quem o invocou e foi por ele desprezado?
Pois o Senhor é compassivo e misericordioso, perdoa os pecados no tempo da tribulação e protege todos os que o procuram com sinceridade.
(Eclo 2, 7-11)


Maçonaria e Judaísmo

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Maçonaria e Judaísmo - Relação estreita



'Desmascarar a maçonaria é vencê-la', disse Leão XIII

O primeiro Conselho Supremo da maçonaria foi constituído em 31 de maio de 1801, em Charleston, grau 33 de latitude norte, sob a presidência do judeu Issac Long, feito Inspetor Geral pelo judeu Moisés Cohen, que havia recebido seu grau em Spitzer, de Hyes, de Franken e do judeu Morin.

Eram, pois, judeus, os fundadores do primeiro Grande Conselho que havia de converter-se no centro da maçonaria cosmopolita. E o situaram nos EUA, em uma cidade escolhida precisamente no grau 33 de latitude norte. O Chefe Supremo vivia desde 1801 em Charleston. Este chefe era Albert Pike.


Os ritos e símbolos da maçonaria e outras sociedades secretas recordam constantemente a cabala e o judaísmo: a reconstrução do Templo de Salomão, a estrela de David, o selo de Salomão, os nomes dos diferentes graus, como por exemplo: cavalheiro Kadosh ("Kadosh" em hebraico significa santo), Príncipe de Jerusalém, Príncipe do Líbano, Cavalheiro da Serpente de Airain etc.) Finalmente, a maçonaria escocesa se servia da era judaica; por exemplo, um livro do maçon americano Albert Pike escrito em 1881, está datado de 'anno mundi 5641'.

O rabino Benamozegh escreveu o que se segue:

"Os que quiseram ter o trabalho de examinar cuidadosamente as questões das relações entre o judaísmo e a franco-maçonaria filosófica, a teosofia e os mistérios em geral, perderão um pouco de seu soberbo desdém pela cabala. Cessarão de rir depreciativamente diante da idéia que a teologia cabalística pode ter uma missão que cumprir na transformação religiosa do porvir".

Na carta de Colônia escrita em 24 de junho de 1535 falava de um diretor da maçonaria: o Grande Mestre Patriarca que ainda conhecido por muitos poucos irmãos existia; e Gougenot des Mousseaux indica que "esta seleção da ordem, estes chefes efetivos que muito poucos iniciados conhecem, funcionam nas proveitosa e secreta dependência dos cabalistas israelitas", e que os verdadeiros chefes da maçonaria são "os amigos, os auxiliares, os vassalos do judeu a quem acatam como soberano senhor".

O ritual maçônico tem evidente origem judaica: os símbolos, começando pela mesma bíblia, o escudo de armas, em que se trata de empregar heraldicamente as várias formas dos querubins descritos na segunda visão de Ezequiel, um boi, um homem, um leão e uma águia, as duas colunas do templo maçônico, recordam o templo de Salomão; a reconstrução do templo, que é a obra maçônica etc.

As lendas e catecismos, tomados em grande parte da bíblia, tergiversam quase sempre ao saber maçônico, especialmente a lenda de Hiram, que tão importante papel desempenham no ritual maçônico. As palavras usuais, como os nomes das colunas, as palavras de reconhecimento, os passes etc. A importância que se dá aos números, coisa muito própria da cabala, também é outro testemunho da influência cabalística na maçonaria.

Finalmente, os feitos, o reinado de terror, a explosão de ódio satânico contra a Igreja, contra Nosso Senhor Jesus Cristo, as horríveis blasfêmias em que prorrompiam os revolucionários maçons da França, não são mais do que a expressão e o cumprimento das aspirações das seitas cabalísticas e secretas que durante tantos séculos vinham trabalhando secretamente contra o cristianismo. O que os bolchevistas, os judeus em sua maioria, faziam na Rússia contra o cristianismo, não era nada mais do que uma reedição do que fizeram os maçons na Revolução Francesa.

Os primeiros onze graus da maçonaria (do rito escocês) são destinado a transformar o profano em "homem verdadeiro", no sentido maçônico; a segunda série que vai do grau 12 ao 33 há de consagrar ao Pontífice "Rei judeu" ou "imperador cabalístico". O que surpreende ao novato adepto de uma loja é o carater judaico de tudo que nela encontra. Desde o grau um até o 30 não ouve falar senão da "Grande Obra" de reconstruir o Templo de Salomão, do assassinato do arquiteto Hiram-Abiff, das colunas Boaz y Jakim (III Rs VII, 21), da multidão de palavras sagradas hebraicas e da Era Judaica, diferenciada por 4 mil anos da nossa, para não honrar o nascimento do divino Salvador. Por destrás de ter estabelecido firmemente a maçonaria nos diversos países cristãos, os judeus se asseguraram do predomínio dos Grandes Orientes em número e influência. Por outro lado, estabeleceram grande número de lojas formadas exclusivamente por judeus. Já antes da Revolução de 1789, os irmãos Von Ecker y Eckhoffen haviam fundado em Hamburgo a"Loja de Melquisedec", reservada a judeus. Os hebreus Von Hirschfeld y Cotter criaram em Berlim ao final do século XVIII a "Loja da Tolerância", com o fim de aproximar por meio da maçonaria os cristãos e os judeus.

Os dogmas da maçonaria são os da Cabala judaica e em particular do seu livro Zohar (luz). Na maçonaria é visível uma grande e especialíssima consideração pelos judeus: quando se fala de superstições jamais se meciona a religião judaica. Quando estourou a Revolução Francesa, se pediu com insistência a cidadania francesa para os judeus; rechaçada uma vez, se insistiu a pedi-la, e foi concedida. naquele tempo, ao mesmo tempo, se perseguia até a morte os católicos.

Fonte:

Última Ave-Maria, último suspiro!

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Teríamos nós a graça de termos o tempo de rezar todas as ave-marias de que somos devedores? 

Achava-se num asilo de velhos um antigo soldado que, apesar de sua vida de caserna e acampamento, se conservava dócil e acessível às verdades religiosas.

Um sacerdote, que o visitava com frequência, falou-lhe da devoção do Rosário e ensinou-lhe o modo de rezá-lo.

Deu-lhe a Irmã um Rosário e o velho militar achou tamanho consolo em rezá-lo, que sentia muito não o ter conhecido antes, dizendo que o teria rezado todos os dias.

-Irmã. (perguntou um dia), quantos dias há em sessenta anos?

-21.900 dias.

-Irmã, e quantos Rosários teria eu que rezar cada dia para, em três anos, chegar a esse número?

-20 cada dia, disse-lhe a Irmã.

Daí em diante, viam-no, dia e noite, com o Rosário na mão.

Após três anos de sofrimentos, suportados com grande paciência, chegou ao seu último Rosário.

Ali o esperava a morte, pois não viveu nem um dia nem uma hora mais. Ao terminar a última Ave-Maria, deu o último suspiro, entregou sua alma a Deus.

Fonte: http://vashonorabile.blogspot.com.br/2014/06/ultima-ave-maria-ultimo-suspiro.html.

Os Divertimentos, em primeiro lugar os honestos e lícitos

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"A necessidade de um divertimento honesto, para dar uma certa expansão ao espírito e alívio ao corpo, é universalmente reconhecida. Conta o beato Cassiano que um caçador, encontrando São João Evangelista brincando com uma perdiz que segurava em suas mãos, perguntou-lhe como um homem como ele podia perder tempo com um divertimento semelhante; o santo por sua vez perguntou ao caçador por que ele não tinha sempre o seu arco esticado, ao que este respondeu que se fizesse assim, o arco perderia toda a força. Retorquiu então o santo apóstolo: Não há, pois, que admirar que dê agora um pouco de descanso ao meu espírito, para o tornar capaz de prosseguir em suas contemplações. Não há duvida: muito defeituosa é aquela severidade de alguns espíritos rudes, que nunca querem permitir um pouco de repouso nem para si nem para os outros.

Passear, para espairecer um pouco, divertir-se numa conversação animada e agradável, tocar piano ou um outro instrumento, cantar com acompanhamento, ir à caça, todos esses são divertimentos tão honestos que para tomar parte neles basta a prudência vulgar, que regra todas as coisas segundo a ordem, o lugar e a medida conveniente. 

Os jogos em que o ganho serve de paga ou recompensa às indústrias e às habilidades do corpo e do espírito, como os jogos de bolas, de balões, de malhas, de argolinhas, o xadrez e as damas, todas essas recreações são em si honestas; só o que se deve evitar é perder muito tempo demais e apostar uma quantia muito alta. Se dás muito tempo ao jogo, ele já não é um divertimento mas fica sendo uma ocupação, de modo que ao vez de aliviar o espírito e o corpo, sai-se do jogo cansado e estafado, como acontece aos que jogaram  xadrez por cinco ou seis horas sem parar, ou, então tendo gasto tempo, continuamente. Se a quantia apostada é também muito grande, as inclinações aliás honestas dos jogadores se excitam e se tornam paixões e, além disso, é injusto e irrazoável arriscar e fixar um preço tão alto nessas habilidades do jogo, que em si são tão insignificantes e inúteis.

Sobretudo, toma todo o cuidado, Filoteia, que teu coração não se apegue a estas coisas, porque por melhor que seja um divertimento, não devemos atar a ele o coração e o afeto. Não digo que não se ache gosto no jogo, quando se está jogando, porque senão não seria um divertimento; digo somente que não se deve ir a ponto de desejá-lo ansiosamente, como uma coisa de grande importância". 

Fonte: 
São Francisco de Sales - Filoteia, Pag. 253. Ed. Vozes.

Fonte:

10 de Julho: Os Santos Sete Irmãos, Mártires

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10 de Julho

Os Santos Sete Irmãos, Mártires

(filhos de Santa Felicidade)
+165 
Em Roma, os santos mártires Félix e Filipe, no cemitério de Priscila; Vital, Marcial e Alexandre, no cemitério dos Jordanos; Silano no cemitério de Máximo e Januário no cemitério de Pretextato. Na sua memória conjunta se alegra a Igreja Romana que, no mesmo dia, glorifica o triunfo de todos eles e se sente protegida com a intercessão de tantos exemplos de santidade.


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Os Sete Irmãos, filhos de Santa Felicidade, viveram nos tempos do imperador Antonino e foram presos e mortos todos juntos no ano 165, em Roma. Não se encontram informações muito precisas a respeito, entretanto o fato foi registrado nas "Atas".  

Este não teria sido o único caso de uma mãe que recebeu a pena capital juntamente com os filhos. Há, por exemplo, o caso dos "sete irmãos Macabeus", de que fala a Sagrada Escritura, no capítulo sete do segundo livro dos Macabeus.

Sobre Felicidade consta ainda que o próprio Papa São Gregório Magno teria encontrado uma gravura mural que representava esta mãe, rodeada por sete jovens, numa das catacumbas de Roma.

A tradição conta que Felicidade era uma rica viúva que foi acusada de ser cristã pelos sacerdotes pagãos junto ao Imperador Antonino. Ficou encarregado do julgamento o Prefeito de Roma, Públio. O interrogatório começou somente com Felicidade, todavia não obteve resultado algum. No dia seguinte, mandou conduzir a mãe e os sete filhos para adorarem os deuses pagãos, mas Felicidade exortou os filhos a que não fraquejassem na Fé. O juiz, então, condenou mãe e filhos à morte. Os filhos sofreram o martírio quatro meses antes da mãe. 


Através das "Atas"é possível saber todos os seus nomes e a forma de martírio de cada um. Nela, eles estão citados como "os sete irmãos mártires": Januário, Félix, Filipe, Silvano, Alexandre, Vidal e Marcial

Januário, após ser açoitado com varas e ter padecido no cárcere, foi morto com flagelos de chumbo. Félix e Filipe foram espancados e mortos a golpes de pau. Silvano foi jogado num precipício. Alexandre, Vidal e Marcial foram decapitados.

Apesar de saberem que sofreriam muito antes de morrer, todos mantiveram a firmeza na Fé e não renegaram o Cristo. 


A última a morrer, por decapitação, foi Felicidade, que sofreu muitas torturas até a execução no dia 23 de novembro. 


A respeito da heróica matrona, assim escreveu S. Pedro Crisólogo: "No meio dos cadáveres mutilados e sangrentos daquelas ofertas queridas, passava mais alegre do que antigamente ao lado dos seus berços, porque via com os olhos da fé uma palma em cada ferida, em cada suplício uma recompensa e sobre cada vítima uma coroa".

Ato de Abandono de São Pio X

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Ó meu Deus, creio na Vossa infinita bondade; não somente nesta bondade que cobre o mundo, senão nesta bondade particular e muito pessoal que objetiva essa miserável criatura que sou eu, e que tudo dispõe para seu maior bem.

Por isso, Senhor, mesmo quando não vejo, quando não entendo, quando não sinto, creio que o estado no qual me encontro e tudo o que me ocorre é obra de Vosso amor, e com todas as forças de minha alma o prefiro a qualquer outro estado que me seria mais agradável, mas que me aproximaria menos de Vós.

Ponho-me entre Vossas mãos, faça-me o que quiseres, deixando-me como único consolo o de obedecer-Vos.



Oração indulgenciada pelo Papa Bento XV, aos 6 de Dezembro de 1915:
100 dias de indulgência a cada vez; indulgência plenária uma vez por mês.

Santa Comunhão

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"O sacramento da Eucaristia é o sacramento do amor, nós temos a vida verdadeira,
uma vida abençoada e verdadeira felicidade".
Padre Pio

Santo Afonso Maria de Ligório
Práticas do amor a Jesus Cristo

"Quantas pessoas deixam de procurar a comunhão para não se sentirem obrigadas a viver com maior recolhimento e maior desapego das coisas desta terra. Esse é o motivo verdadeiro porque muitos não comungam com maior freqüência. Sabem que a comunhão diária não pode estar junto com o desejo de aparecer, com a vaidade no vestir, com o apego aos prazeres da gula, as comodidades, as conversas maldosas. Sabem que deveria haver mais oração, praticar mais mortificações internas e externas, maior recolhimento. É por isso que se envergonham de aproximar mais vezes da comunhão. Sem dúvida, tais pessoas fazem bem em deixar a comunhão freqüente enquanto se acham neste estado lastimoso de tibieza. Mas deve sair dessa situação de tibieza quem se sente chamado a uma vida mais perfeita e não quer pôr em perigo a própria salvação eterna.
É também muito bom para se manter com fervor espiritual, fazer frequentemente a 'comunhão espiritual', louvado pelo Concílio de Trento, que exorta os fiéis a praticá-la. Ela consiste num fervoroso desejo de receber a Jesus Cristo na Eucaristia. Por isso os santos a faziam várias vezes ao dia. O modo de fazê-la é este: "Meu Jesus, creio que estais no Sacramento da Eucaristia. Amo-vos e desejo vos receber; vinde à minha alma. Uno-me a Vós e Vos peço que não permitais que nunca me separe de Vós". Ou então, simplesmente: "Meu Jesus, vinde a mim, eu quero Vos receber para que vivamos intimamente unidos e não Vos separeis de mim". Este tipo de comunhão espiritual pode ser feito várias vezes ao dia, quando se reza, ou se faz uma visita ao Santíssimo Sacramento ou também na missa quando não se pode comungar. A Bem-aventurada Águeda da Cruz costumava dizer: "Se não me tivessem ensinado este modo de comungar muitas vezes ao dia, não sei como poderia viver".

Fonte:

O Deus desprezado

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"Por ti prisioneiro de amor
Eu me ofereço aqui noite e dia
Chorando diante de Deus meu Pai
E pedindo por tua miséria"

Não se pode ser verdadeiramente católico ignorando ou desprezando o Santíssimo Sacramento; deixando-se de lhe prestar, não as reverências incidentais, inconscientes, banais, que se lhe dispensa, quando por outros motivos é-se atraído à Igreja, mas o culto de adoração, distinto, definido, principal que todo católico lhe deve como ao Deus da Igreja.

Todo o dogma cristão, como nos ensina a teologia, se resume no mistério da Encarnação; e Eucaristia não é senão a renovação perpétua, a aplicação pessoal a cada um de nós do delicioso mistério de amor que nos resgatou. Pela Encarnação Deus uniu-Se à nossa espécie; pela Eucaristia une-Se a cada indivíduo. Pela Encarnação contraiu um verdadeiro parentesco com a nossa natureza; pela Eucaristia um verdadeiro parentesco com cada um de nós.

Como a Providência não é senão a ação do Deus Criador estendida, aplicada, particularizada a cada cristão que pela comunhão eucarística apropria-se da natureza, da carne, do sangue, das satisfações e dos próprios méritos do seu Redentor.

Mas que significação pode ter na Igreja a própria comunhão eucarística, o mais sublime ato de amor que um homem possa praticar, se o culto do Santíssimo Sacramento é ignorado ou desprezado?!

É no Santíssimo Sacramento que Jesus Cristo perpetua a Sua existência na terra por um modo de vida tão real, tão substancial como o primeiro. O Santíssimo Sacramento não é só um dom de Jesus Cristo é Jesus Cristo mesmo operando tudo na Igreja, e onde, portanto nada tem valor se Ele não é ouvido, respeitado, obedecido e amado.

Igreja e Eucaristia são inseparáveis: catolicismo e Santíssimo Sacramento são uma só verdade.

Todos benefícios que nos dá a Igreja emanam do seu máximo privilégio: a pose real de Jesus Cristo.

O católico não é filho de Deus e irmão de Jesus Cristo senão porque pode verdadeiramente dizer com um grande místico: "Jesus é meu; Jesus me pertence. Ele está à minha disposição, e me dá tudo que da Sua pessoa posso receber. Os Seus méritos são tão meus como dEle; as Suas satisfações são tesouros mais meus que Seus; os sacrifícios são outros tantos meios que Ele engendrou para comunicar-Se à minha alma; o Santíssimo Sacramento é o mistério que Ele inventou para viver comigo. O Seu amor fez tudo por mim; mas Ele quer que eu concentre em Si todas as minhas afeições."

Tudo isto é belo, sublime, digno de um Deus; mas como tudo isto pode ser real sem culto ao Santíssimo Sacramento?!

O culto do Santíssimo Sacramento é a devoção total, completa, com desprezo da qual todas as outras não são mais que satélites privados da luz que lhes empresta o respectivo planeta.

Sim; a Eucaristia é o astro central em torno do qual gravitam todas as devoções da Igrejadas quais nenhuma tem beleza verdadeira nem proveito real se não tira do Santíssimo Sacramento um reflexo, ao menos, que lhe dê o calor da piedade. Em coisa alguma, diz o autor do "Precioso Sangue", a beleza da Igreja se nos mostra mais sedutora. nem as suas revelações mais profundamente divinas do que na variedade de suas devoções, que ela funda, desenvolve, ostenta progressivamente com a liberdade de uma árvore que estende os seus ramos. Mas, por mais livre que pareça a Igreja, uma unidade profunda, uma lei superior oculta-se sob todas essas diversidades do Culto; a lei teológica que em todas as devoções da Igreja manifesta-lhe a vida interior.

A vida interior da Igreja reside em Jesus Cristo real, presente sob os véus eucarísticos. A Igreja é uma criação de Jesus Cristo dentro da Sua própria criação. O mundo é a Sua criação como Criador, a Igreja Sua criação como Redentor.

A Igreja não é somente uma cópia das coisas divinas, é a vida divina mesma de Jesus, que dela fez a Sua residência, encobriu os esplendores da Sua glória e ocultou-Se no mistério do Santíssimo Sacramento. É em Jesus que se encerram, é Jesus  que combina todas as devoções.

O culto de Jesus Cristo, é, portanto, a grande, a primeira, substancial devoção. A adoração do Santíssimo Sacramento - eis o dever de todo católico, que não o cumpre, diz o ilustre padre Faber, só com o ato de ouvir missa, ou mesmo com o ato de comungar; porque o que se estende por devoção ao Santíssimo Sacramento não é a assistência ao santo Sacrifício da missa, nem a comunhão eucarística, mas a visita, a adoração de Jesus Cristo na Sua vida sacramental no Tabernáculo.

Que privilégio o do católico: ter Deus sempre corporalmente na terra, em habitação facilmente acessível, a cujas portas não encontra, como nos palácios dos grandes, lacaios aos quais a etiqueta só permite que nos dêem entrada após longas esperas! Poder visitar ao Rei dos céus e da terra mais facilmente do que aos fidalgos do mundo! Não lhe mandar Ele nunca dizer que não pode recebê-lo; que está doente ou ocupado! Poder, sempre que lhe apraz, estar com Deus - objeto de seu culto, companheiro de seu exílio, confidente das suas mágoas, conselheiro dos seus negócios, depositário dos seus desejos! ... Ser católico e não conhecer ou desprezar este privilégio, oh! que desventura!...

(Excertos do livro O Deus desprezado por Padre Julio Maria dos Redentoristas)

Fonte:

14 de julho: S. Boaventura, Bispo, Confessor e Doutor

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SÃO BOAVENTURA 

Doctor Seraphicus 
Bispo, Confessor e Doutor

Boaventura nasceu em 1218, em Bagnoreggio, no centro da Itália, com o nome de Giovanni Fidanza. Pertenceu à Ordem dos Frades Menores e foi cardeal de Albano.  

Certa vez Boaventura, ao ficar muito doente, recebeu a cura por meio de uma oração feita por São Francisco de Assis, que percebendo a graça tomou-o nos braços e disse: “Ó, boa ventura!”

Entrou na Ordem Franciscana e pelo estudo e oração exerceu sua vocação franciscana e o Sacerdócio na santidade, ao ponto do seu mestre qualificá-lo assim: “Parece que o pecado original nele não achou lugar”.

São Boaventura, antes de se destacar como Santo bispo, já chamava - sem querer - a atenção pela sua cultura e ciência teológica; por isso, ao lado de Santo Alberto Magno e Santo Tomás de Aquino, caracterizou o Século XIII como o tempo de sínteses teológicas.  

Certa vez um frei lhe perguntou se poderia salvar-se, já que desconhecia a ciência teológica; a resposta do Santo não foi outra: 

“Se Deus dá ao homem somente a graça de poder amá-lO, isso basta... Uma simples velhinha poderá amar a Deus mais que um professor de teologia”.

O Doutor Seráfico assumiu muitas responsabilidades, tais como ministro geral da Ordem Franciscana e como bispo. Feito cardeal, teve então que aceitar a consagração episcopal que antes, por humildade, tinha recusado. Recebeu do Papa Gregório X a missão de preparar o Segundo Concílio de Lyon.

Morreu no dia 15 de julho de 1274 em Lyon, França, durante o Concílio, assistido pessoalmente pelo Papa. Foi enterrado na Igreja Franciscana de Lyon, com uma grande cerimônia. Duzentos anos depois foi canonizado pelo Papa Sixto IV em 14 de abril de 1482 e, posteriormente, declarado Doutor da Igreja, pelo Papa Sixto V, em 1588, com o título de Doutor Seráfico (Doctor Seraphicus).

A obra de Boaventura é extensa e compreende ensaios escolásticos, escritos espirituais, conferências e outros escritos menores. Também escreveu duas biografias de São Francisco.

Os ensaios escolásticos datam da época em que Boaventura foi professor em Paris, dos quais os mais importantes são os Comentários sobre os quatro livros das Sentenças (Commentarii in IV libros Sententiarum Petri Lombardi) e o comentário sobre o Evangelho de São Lucas. Também desta época datam as Questões sobre a perfeição evangélica (Quaestiones disputatae de perfectione evangelica), em que Boaventura defende o ideal de pobreza dos franciscanos contra os ataques de teólogos como Guilherme de St Amour.

Seus ensaios espirituais foram escritos a partir de 1257, após ter sido eleito ministro-geral da ordem franciscana. Data deste período a Itinerário da alma a Deus (“Itinerarium mentis in Deum”), uma de suas mais famosas obras, em que descreve seis estágios para que a alma chegue a Deus, utilizando Francisco de Assis como modelo de inspiração. Também desta época datam os tratados A árvore da vida (Lignum vitae) e A via tripla (De tripici via). Em 1260, o Capítulo (reunião) geral dos franciscanos de Narbona encomendou-lhe uma biografia oficial de São Francisco (Legenda maior); Boaventura também escreveu uma biografia mais curta do fundador da ordem (Legenda minor) para uso litúrgico.

As conferências (collationes) mais importantes são as Collationes de decem praeceptis, Collationes in Hexaemeron e Collationes de septem donis. Nestes textos, escritos na década de 1260, Boaventura ataca a doutrina dos averroístas, uma corrente teológica inspirada em Aristóteles e Averróes, afirmando que o erro destes pensadores está em usar a razão para julgar as verdades da fé.

A obra de Boaventura exerceu muita influência teológica e filosófica entre os franciscanos do século XIII até a época de João Duns Escoto (1266-1308). No século XVI, a obra de Boaventura foi alvo de um renovado interesse, particularmente pela Ordem dos Capuchinhos. 



A cruz do bom ladrão

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Salomão diz que tudo o que se passa neste mundo é nada e aflição de espírito. Ninguém há neste mundo que possa evitar a cruz e os sofrimentos; mas os ímpios e pecadores estão ligados à cruz e às tribulações contra vontade; e por sua impaciência tornam essas cruzes inúteis; têm sentimentos de estima de si mesmos semelhantes aos do mau ladrão; por este meio unem as suas cruzes às deste malvado e os seus prêmios serão iguais.

O bom ladrão transformou sua má cruz na cruz de Jesus Cristo. Certamente os trabalhos, as injúrias, as tribulações, que recebemos são cruzes de ladrão e merecemo-las, devemos pois dizer humildemente, como o bom ladrão: "Recebemos em nossos sofrimentos a que merecemos por nossos pecados."É assim que por nossa humildade transformaremos a cruz de ladrão em cruz de cristão verdadeiro. Unamos, pois com o bom ladrão, a nossa cruz de pecador a cruz daquele que nos salvou; e por esta amorosa e devota união dos nossos sofrimentos e à Jesus Cristo, entraremos como o bom ladrão na sua amizade e no paraíso.

(São Francisco de Sales) 

Fonte:

Nossa Senhora de Fátima, rogai por nós.

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"Por fim, meu Imaculado Coração triunfará"


"Dai-me um exército que reze o Rosário e vencerei o mundo"- S. Pio X

16 de julho: Festa de Nossa Senhora do Carmo

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Oração à Nossa Senhora do Carmo


16 de julho



Ó bendita e imaculada Virgem Maria, honra e esplendor do Carmelo! Vós que olhais com especial bondade para quem trás o vosso bendito escapulário, olhai para mim benignamente e cobri-me com o manto de vossa fraqueza com o vosso poder, iluminai as trevas do meu espírito com a vossa sabedoria, aumentai em mim a fé, a esperança e a caridade. Ornai minha alma com a graça e as virtudes que a tornem agradável ao vosso divino Filho. Assisti-me durante a vida, consolai-me na hora da morte com a vossa amável presença e apresentai-me à Santíssima Trindade como vosso filho e servo dedicado; e lá do céu, eu quero louvar-vos e bendizer-vos por toda a eternidade.

Nossa Senhora do Carmo libertai as benditas almas do purgatório. Amém

Fonte:
http://farfalline.blogspot.com.br 

16 de Julho - Festa de Nossa Senhora do Carmo

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NOSSA SENHORA DO CARMO


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A  festa  de Nossa Senhora do Carmo prende-se intimamente à Ordem Carmelitana, cuja origem remonta aos tempos antigos, envolvidos em nuvens de venerandas lendas.  A Ordem dos Carmelitas tem por propósito especial o culto à Mãe de Deus, Maria Santíssima, e tem origem nos tempos do profeta Elias.

Está fora de dúvida que o paganismo anticristão não estava sem conhecimento das  promessas messiânicas. Suposto isto, causaria estranheza se o povo de Deus, possuidor das profecias mais claras e especializadas sobre a Mãe Virgem, a vencedora da serpente, não tivesse tido palavra, instituição nenhuma, que dissesse respeito à  Mãe do Salvador.

Na Ordem Carmelitana é guardada a tradição segundo a  qual o profeta Elias, vendo aquela nuvenzinha, que se levantava no mar, bem como a pegada de homem, reconhecera nela o símbolo, a figura da futura Mãe do Salvador. Diz mais a tradição que os discípulos de Elias, em lembrança daquela visão do mestre, fundaram uma Congregação, com sede no Monte Carmelo, com o fim declarado de prestar homenagens à Mãe do Mestre. Essa Congregação se conservou até os dias de  Jesus Cristo, com o título de "Servos de Maria".

Santa Teresa, a grande  Santa da  Ordem Carmelitana, reconhece no profeta Elias o fundador da Ordem. As visões da bem-aventurada Ana Catarina Emerich sobre a vida de Maria Santíssima ocupam-se minuciosamente da Congregação dos Servos de Maria, no Antigo Testamento.

Segundo uma piedosa tradição, autorizada pela liturgia, no dia de Pentecostes, um grupo de homens, devotos dos santos profetas Elias e Eliseu, preparado  por São João Batista para o Advento do Salvador, abraçaram o Cristianismo e erigiram no Monte Carmelo um santuário à Santíssima Virgem, naquele mesmo lugar onde Elias vira aparecer aquela nuvenzinha anunciadora da  fecundidade da Mãe de Deus. Adotaram eles o nome de "Irmãos da Bem-Aventurada Maria do Monte Carmelo".

Fonte:

Como Deus ama os santos, apesar de seus defeitos e imperfeições

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Todo o homem, por mais santo que seja, tem imperfeições, visto que foi feito do nada; de forma que não prejudicamos aos santos, se, ao narrarmos as suas virtudes, contamos também os seus pecados e imperfeições . Aqueles que ocultam os defeitos e faltas dos santos , com o pretexto de os honrar, fazem mal, porque não contam o princípio da sua conversão, com medo que diminua a estima em que temos a sua santidade. Todos os grandes santos, escrevendo as vidas de outros santos, narraram sempre as faltas e imperfeições, pensando, e com razão, dar nisto tanta glória a Deus e aos seus mesmos santos como narrando as suas virtudes.

O grande São Jerônimo, escrevendo em epitáfio, os louvores e as virtudes de Santa Paula, explica claramente as suas imperfeições, condenando com toda a lisura muitas das suas ações e sendo sempre claro e sincero ao escrever as suas virtudes e defeitos, pois sabia que uma coisa lhe era tão útil como a outra; porque vendo os defeitos dos santos e a sua vida, bastá-nos, para conhecermos a vontade de Deus, que lhes perdoou; e nos ensina a evitá-los e a fazer deles penitência como os santos fizeram, assim como lemos as suas virtudes para o imitar.

Quando os mundanos querem elogiar as pessoas que estimam, contam sempre as suas graças, virtudes, perfeições e excelências, dando-lhes todos os títulos e dignidades honrosas, procurando encobrir os seus  pecados e imperfeições, e esquecendo tudo o que os poderia tornar desprezíveis. Mas a Santa Igreja nossa mãe faz o contrário; porque embora ame muito os,  seus filhos, contudo, quanto os quer louvar e exaltar, conta exatamente os pecados que cometeram antes da conversão, para dar mais honra e glória á majestade d'Aquele que os santificou, fazendo brilhar sobre eles a sua infinita misericórdia, pela qual os levantou da sua miséria e pecados, enchendo-os de graça e dando-lhes o seu santo amor, afim de chegarem a santidade.

É fora de dúvida que a Igreja, contando e escrevendo os pecados dos santos, não tem intenção senão de nos mostrar que não quer que nos admiremos e aterremos com os pecados passados e as misérias presentes, contanto que tenhamos uma resolução firme e inabalável de pertencer a Deus, e de abraçar a perfeição, e todos os meios que nos podem adiantar no amor divino, fazendo com que esta resolução seja eficaz, e produza obras. As nossas misérias e fraquezas, em vez de nos aterrarem, devem-nos humilhar e lançar nos braços da misericórdia divina, que será tanto mais glorificada, quanto maiores forem as misérias, contanto que delas nos emendemos; o que devemos esperar mediante a graça de Nosso Senhor.

O grande São Crisóstomo, falando de São Paulo, louva-o o mais que pode e fala dele com tanta honra e estima, que é coisa admirável a narração das virtudes, graças, prerrogativas, excelências e perfeições de que Deus encheu a alma daquele santo apóstolo: mas, após isto, este mesmo Doutor, para mostrar que essas graças não vêm dele mas da infinita bondade de Deus, fala também dos seus defeitos, e narra com exatidão os seus pecados e imperfeições.

Vede, diz ele, como este grande perseguidor da Igreja, Deus fez um vaso de eleição, e como transformou este grande pecador, fazendo de um lobo uma ovelha; vede como encheu de graças a este ambicioso e iracundo, tornando-o tão submisso, que chega a dizer: "Senhor! Que vos agrada que eu faça?" E tão humilde que diz ser o menor dos apóstolos e o maior dos pecadores; que se faz tudo para todos, é para os ganhar para Jesus: "Quem está doente, diz ele, com o qual eu não esteja doente? Quem está triste, com o qual eu não me entristeça? Quem está alegre com o qual eu não me alegre também? Quem se escandaliza com que eu não me escandalize?" Os antigos Padres, ao contarem a vida dos santos, eram exatos em contar os pecados e faltas deles, para exaltarem e glorificarem a bondade divina, fazendo ver a eficácia da graça por cujo meio se converteram.

(São Francisco de Sales)

FONTE: São Pio V

Católicos, Lembrai-vos da Santa Missão

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timthumbMáximas que ninguém deve esquecer:
  1. Perdida a alma, tudo está perdido;
  2. Deus me vê, Deus me escuta, Deus há de me julgar;
  3. De que serve ao homem ganha o mundo inteiro se depois perder sua alma;
  4. Deus é meu Pai, meu benfeitor: como poderei ofendê-lo?;
  5. Não há paz, não há felicidade para quem vive em pecado mortal;
  6. Num instante se peca, morre-se e vai para o inferno;
  7. Um momento de prazer…e depois…e depois uma eternidade de sofrimentos;
  8. Ninguém de salva sem sofrer, sem fazer muitos esforços;
  9. Ai do mundo por causa de seus escândalos;
  10. A oração, a confissão e a comunhão, com a devoção à Nossa Senhora são os grandes meios de salvação;
  11. Rezai todos os dias, de manhã e a noite, 3 Ave-Marias;
  12. Casados, vosso sacramento é santo, não o profaneis pelo pecado;
  13. Pais, vossa obrigação é educar cristãmente vossos filhos;
  14. Filhos, sede obedientes a vossos pais, eles são os representantes de Deus;
  15. Jovens, rezai para acertar com vosso estado de vida e não esqueçais que namoros criminosos vos preparam para um casamento infeliz;
  16. Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, fazei que persevere nas boas resoluções da santa Missão.
O Pequeno Missionário – Pe. Guilherme Vaessen
Fonte:

A maçonaria, mestra da gnose

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gnosticismoA Maçonaria é a congregação militante daGnose. Todos os Mestres da Ordem, conhecedores da ciência maçônica, têm dito isso incessantemente. Basta, para se convencer disso, examinar seus escritos, seus manuais de base, os rituais e as instruções dos diferentes graus. Contudo é necessário desembaraçar essas obras clássicas da Maçonaria de toda uma miscelânea simbólica ou alegórica que torna a leitura delas tão penosa para uma inteligência comum. Assim, descobriremos a substância de seu ensinamento e ficaremos completamente espantados ao nos depararmos com pessoas conhecidas. 
A DIVINDADE MAÇÔNICA
A Maçonaria é uma Super-Religião: “A Maçonaria, diz o I.. Albert Pike – Morals and Dogma -, ensina e tem conservado em toda sua pureza os princípios fundamentais da velha fé primitiva, que são as bases sobre as quais se apoia toda religião. Todas as religiões que existiram até aqui tiveram um fundo de verdade e todas a encobriram com erros. As verdades primitivas ensinadas pelo Redentor foram mais rapidamente corrompidas, misturadas e aliadas a ficções que quando elas foram ensinadas aos primeiros homens”.
Outrossim, “a Maçonaria, afirma o Dr. Mackey, não tem de forma alguma a pretensão de ocupar um lugar entre as religiões do mundo, entendidas como seitas ou sistemas particulares de fé e de culto, pelo quê distinguimos o Cristianismo do Judaísmo…”
Assim, portanto, ela é a Religião universal (e, portanto, eminentemente católica, mas não romana, pois essa última é a religião particular dos romanos, logo, uma seita infestada pelos micróbios e as corrupções do país e do clima romano). Ela solicita aos iniciados apenas a adesão a duas verdades fundamentais: a crença na existência de Deus e na imortalidade da alma. Todavia, é preciso entender bem o que a ciência maçônica entende por isso. 
Albert Pike nos mostra “Deus como Pai infinito de todos os homens…”; “A Natureza, acrescenta ele, entendendo por essa palavra a totalidade dos seres, eis o que é poderoso, ativo, sábio e bom”. “A Natureza tira de si mesma sua própria vida, ela foi, é e será a causa de sua existência, o espírito do Universo e sua própria Providência. Há, na verdade, um plano e uma vontade, das quais provém a ordem, a beleza e a harmonia: esse plano e essa vontade pertencem à Natureza…”Podemos nos perguntar como um ser (a Natureza) poderia ser a causa de si mesmo e, portanto, agir antes de existir? Porém pouco importa!
Deus, acrescenta Albert Pike, é a alma viva, pensante, inteligente do Universo, o Permanente, o Imutávelde Simão, o Mago, o Uno que é de Platão, etc. (Vê-se que o conhecedor da ciência maçônica conhece os bons autores e se refere a eles como aos seus mestres)”.
Ele precisa até: “Enquanto que o indiano nos diz que Parabrahma, Brama e Paratma compõem a primeira Trindade, que o egípcio adora Amom-Rá, Neith e Ptah (Thot ou Hermes) e que o piedoso cristão acredita que o Verbo habita no corpo mortal de Jesus de Nazaré… a Maçonaria inculca sua velha doutrina, e nada mais… Segundo a Cabala, Deus e o Universo são apenas um. Segundo Pitágoras, Deus era uno, uma única substância cujas partes contínuas se prolongariam através do universo, sem separação. Pitágoras faz assim do Universo um Grande Ser, inteligente como o Homem, uma imensa divindade, tendo em si o que o homem tem em si, o movimento, a vida, a inteligência. Tal é, meu irmão, o verdadeiro Segredo Real“.
Reconhecemos aí a doutrina do Emanatismo, essencial à Gnose. Porém é necessário precisar que a referência a Pitágoras se aplica à seita neo-pitagoriciana, aquela que compôs os “Versos de Ouro” cujos falamos. 
O verdadeiro nome dessa divindade maçônica é “Jeová“, o tetragrama sagrado, a “Palavra Perdida” base do dogma e dos mistérios maçônicos. Jeová (outra forma da palavra Yahvé na Bíblia) procede por emanação, estende-se, emite partes de si mesmo num espaço vazio preparado para recebê-las. 
Mais ainda, dizem nossos conhecedores da Maçonaria, Jeová é o próprio homem, Adam-Kadmon, o Arquétipo (diríamos, hoje, o Protótipo) da humanidade, a primeira emanação da divindade, o “Filho de Deus”. Assim, “é a Humanidade que cria Deus, diz o I.. Pike, e os Homens acreditam que Deus os fez à sua imagem, porque eles o fazem à deles”. Compreendemos por essa fórmula que a Divindade maçônica se criou a si mesma estendendo-se sob as formas humanas, que são as mais perfeitas emanações do Grande Ser. 
Mas não confundamos! O “Jeová”, divindade maçônica, não tem nada a ver com o “Jeová” da Bíblia, outro nome de Yahvé, aquele do Deus criador. Com efeito, “por toda parte, a divindade do Antigo Testamento, diz ainda Albert Pike, sempre em Morals and Dogmaé representada como o autor direto do Mal, enviando aos homens espíritos maus e enganadores (Entre parênteses, trata-se dos anjos e dos profetas)…O Deus do Antigo Testamento e de Moisés se rebaixou ao nível das paixões humanas… ele é uma divindade violenta, invejosa, vingativa, tanto quanto inconstante e irresoluta. Ela comanda atos odiosos e revoltantes de crueldade e de barbárie…” O ódio do Deus Criador é a pedra angular, o caráter específico de toda a Gnose, e isso é uma blasfêmia! A Maçonaria a tomou emprestada da Gnose. 
A ALMA HUMANA
A Alma, diz ainda Albert Pike, é de natureza divina, tendo se originado numa esfera mais próxima da divindade, e para lá retornando quando ela for desembaraçada do despojo do corpo, podendo entrar lá apenas purificada de todas as sujeiras do pecado que foram, por assim dizer, incorporados à substância em consequência de sua união com o corpo… O Maçom que possui o Segredo Real pode demonstrar que a alma, quando ela tiver sido despojada da matéria que a envolve e que a tem subjugado, quando ela tiver sido desembaraçada do invólucro que a deforma, reencontrará sua verdadeira natureza e se elevará, por graus, por meio da escada mística das esferas (são os éons dos nossos gnósticos) para ganhar novamente sua primeira morada, seu lugar de origem“. Qualquer comentário diminuiria a força de tais afirmações que foram copiadas diretamente das obras gnósticas. 
O GRANDE ARQUITETO DO UNIVERSO
A Maçonaria se propôs como finalidade a reconstrução do Templo de Jerusalémou seja, a reconstrução da Humanidade. Por que reconstruir? Senão porque o primeiro demiurgo, Yahvé, tinha falhado em sua criação. Reconstruir a Humanidade, para o Maçom consciente e profundamente iniciado, é realinhar o retorno à Unidade das almas dispersas nos corpos, é perfazer a Divindade primitiva, levá-la à plenitude, é a “Grande Obra”. Outrossim a Iniciação constitui um “choque humanitário”. Por sua iniciação, o Iluminado “abre os olhos”, vê, enfim, em sua religião, as corrupções que deformaram a revelação primitiva, e “penetra na Verdade, depois de ter vagueado entre os erros, completamente coberto pelas sujeiras do mundo exterior e profano…”
É preciso, portanto, purificar a Humanidade e reconstrui-la de acordo com o plano de um arquiteto divino. Que o iniciado tome seu avental, arme-se com o compasso, a espátula, o esquadro e o triângulo, e que ele se coloque a trabalho: “Nosso trabalho constitui nosso culto”. 
Mas para isso, é preciso proceder com ordem; é preciso conhecer a ciência da geometria. O irmão iniciado é um construtor do Templo da Humanidade, ele precisa de um arquiteto, um Grande Construtor, um Grande Geômetra: “O Grande Arquiteto do Universo… é um contramestre, sob as ordens do qual devemos trabalhar como operários”. Na verdade, ele é divino, assim como o Homem após sua Iluminação pelo rito da Iniciação; porém ele não é a Divindade total, o “Jeová”. 
“A Maçonaria, diz Oswald Wirth, em seu livro Livro do Mestre, evita definir o Grande Arquiteto do Universo e deixa a cada um de seus adeptos a total liberdade para se fazer, dele, uma ideia conforme à sua fé ou à sua filosofia. Evitemos, portanto, ceder a essa preguiça de espírito que confunde o Grande Arquiteto dos Iniciados com o Deus dos crentes”. 
Eis o que é claro: não é preciso definir sobretudo a natureza desse arquiteto, e nem lhe dar um nome que permitiria identificá-lo. 
Porém os verdadeiros Iniciados, os “Mestres do Segredo Sublime”, aqueles que penetraram antes nos mistérios da Grande Arte real, conhecem bem seu nome. “A Serpete, diz Oswald Wirth, em seu Livro do Companheiro, inspiradora da desobediência, da insubordinação e da revolta, foi maldita pelos antigos teocratas, enquanto que ela era honrada entre os Iniciados. Estes consideram, com efeito, que não pode haver nada de mais sagrado do que as aspirações que nos levam a nos aproximar progressivamente dos deuses considerados como as potências conscientes, encarregadas de ordenar o caos e de governar o mundo. Tornar-se semelhante à divindade, tal era o fim dos antigos mistérios. Em nossos dias, o programa da iniciação não mudou”.
Assim, portanto, a Serpente é chamada pelos Grandes Iniciados a ordenar o caos de um mundo mal feito por um demiurgo desastrado, para reconstrui-lo de acordo com um plano perfeito, aquele do Grande Templo da Humanidade e, assim, “conseguiremos realizar a última palavra do Progresso, o Homem, sacerdote e rei de si mesmo, que dependerá apenas de sua vontade e de sua consciência” (Ragon, Cours philosophique). 
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ALGUNS HERDEIROS DA GNOSE MODERNA
O homem moderno é um “gnóstico sem sabê-lo“. Como se espantar com isso? A sociedade de hoje está quase que completamente impregnada pelos ideais maçônicos. Os modos de pensar atuais saíram das lojas por uma multidão de sociedades, clubes, grupos de pressão. A Igreja em si não se defende mais contra essa nova invasão bárbara, mais destruidora que a precedente, porque ela se obstina em demolir o que resta da civilização cristã. 
Não é nossa intenção nos comportarmos de modo erudito, tanto mais porque isso já foi feito. Não queremos descrever com minúcias as formas tomadas atualmente pelos gnósticos modernos: isso seria perturbar o leitor e confundir os espíritos. Queremos, ao contrário, “clarificar” essas gnoses e aí reencontrar as fórmulas primitivas; mais ainda, nos esforçamos para reencontrar, sob a miscelânea das mitologias modernas, as grandes direções do pensamento que se mantém e se desenvolvem ao longo dos séculos. Com efeito, existe um progresso no erro, como na verdade. Certos espíritos, atraídos pela aparência de verdade que os falsos princípios podem conter, não veem imediatamente todas as consequências de suas afirmações; todavia, as gerações seguintes vão se dirigir a elas necessariamente, visto que essas consequências estão contidas implicitamente nas premissas. Assim veremos que Freud, Jung, Hegel e Marx não falharam em desenvolver a gnose na linha da maior subversãovisto que a Psicanálise ou o Marxismo são sim religiões; mas completamente invertidas: não se pode substituir impunemente o culto de Satanás ao de Jesus Cristo. A subversão de toda ordem cristã é “fecunda” em catástrofes apocalípticas. Satanás continua “homicida” e “mentiroso” até o fim dos séculos.
Acabamos de mostrar que a Maçonaria é a herdeira e a verdadeira detentora da Gnose. Vimos, no Rito do Rosa Cruz, 18º grau, que ela pratica o Amor pela Humanidade, que ela ensina a Roda Universal das Coisas e a Evolução do Grande Todo. É do seio das lojas que nasceram os grandes movimentos contemporâneos que se esforçam para divulgar, numa sociedade descristianizada, as fórmulas e as práticas gnósticas
COUVERT, Etienne. De la gnose à l’oecumenisme. Tradução de Robson Carvalho. Montreuil, Éditions de Chiré, 1983, p.32-37.

Fonte:

Diferenças entre Juízo Particular e Universal

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Hoje gostaria de falar um pouco sobre um tema que é certamente causa de muitas dúvidas, confusões e deturpações em nosso meio. Afinal o que acontece com nossa alma após a morte? Porque a Igreja fala em juízo particular e juízo universal? Todos passarão por esse juízo??

Com esse tema inicio uma categoria de CATEQUESE no blog, onde abordaremos os principais temas inerentes à nossa fé e que nos ajudarão na nossa dura caminhada por esse "vale de lágrimas", sempre focados e determinados a ODIAR o pecado e AMAR a santidade!

Esse foi um dos temas da catequese que o REV Padre Ernesto Cardozo deu depois da Santa Missa de ontem em Pouso Alegre. Vou usar dessa catequese para escrever sobre esse assunto, assim como do sempre necessário Catecismo de São Pio X.

A sociedade atual está submersa a uma grande confusão doutrinal, pois tudo e todos, na visão "luciferiana" do mundo, passaram a ser bons e assim, com tantas "coisas boas", já não sabemos que caminho seguir e muito menos que caminhos não seguir. Os protestantes que para a igreja pós Concílio Vaticano II são chamados de "nossos irmãos" no lugar de HEREGES, tem infinitas possibilidades doutrinárias para o que acontece depois da morte, assim como em cada esquina temos um 'buteco' herege protestante, assim temos também essa diversidade de [des]ensinamentos. No geral a ideia dos protestantes é que todos vão direto para o céu (não aceitam o purgatório) e que só os Católicos vão para o inferno. Quem tenta entender essa lógica protestante certamente ficará perdido. Aqui citei apenas os hereges protestantes para exemplificar a confusão que estamos submersos, mais ainda poderia citar inúmeras outras doutrinas que deturpam em primeiro lugar o sentido da morte e em segundo o do julgamento pós morte.

Vamos agora entender a questão do julgamento com os ensinamentos SÓLIDOS de mais de 2MIL anos da Santa Igreja Católica que é a UNICA e VERDADEIRA Igreja de Nosso Senhor Jesus Cristo.

Cabe aqui um parentese para que entendamos que temos uma perfeita união, criada pelo Bom Deus, de corpo e alma, sendo que o corpo NÃO SOBREVIVE sem a alma, tanto é que após a morte tem inicio o processo de decomposição do corpo.

Vamos iniciar falando o Juízo Particular que acontece logo após nossa morte. Todos passarão por esse juízo onde ficaremos diante do Supremo Juiz e seremos julgados por nossos atos enquanto militantes. A partir desse julgamento temos dois destinos eternos e um parcial, sendo eternos o CÉU para os santos e o INFERNO para os que não se arrependem e parcial o purgatório que serve para que a alma entre no céu TOTALMENTE PURA, pois como sabemos nada de impuro entra no reino dos céus!

Pouquíssimas são as almas que vão direto ao céu, a maioria acaba passando pelo purgatório(falaremos sobre o purgatório em outra catequese), sendo que as almas ficam no purgatório por períodos de tempo diferentes uma das outras, isso dependendo das suas necessidades particulares de purificação. Aqui podemos notar a importância de se rezar pelas almas do purgatório, lembro aqui de uma frase citada pelo REV. Padre Ernesto sobre a morte e a oração pelas almas: "As flores que levamos aos túmulos murcham e estragam, as nossas lágrimas secam, porém as nossas ORAÇÕES são de validade ETERNA!". Rezemos sempre pelas Almas do Purgatório que apesar de ter o céu garantido, sofrem as mesmas penas que sofreriam no inferno com o enorme alívio de saber que após esse sofrimento irão ao Céu.

Sobre o Julgamento Universal temos no sétimo artigo do Credo a afirmação de que Jesus há de vir julgar os vivos e os mortos no fim do mundo. Nosso Senhor Jesus Cristo virá do céu cheio de glória e majestade para julgar TODOS os homens, vivos ou mortos para dar a cada um o prêmio ou castigo conforme merecimentos.

Mesmo as almas que já tiveram seu juízo particular também participarão como réus no Juízo Universal, onde TODOS poderão ver os pecados e também os méritos de todos. Peguemos como exemplo o virtuoso Bispo Dom Marcel Lefebvre ou Dom Antônio de Castro Mayer, esses valentes guerreiros defenderam com todas as suas forças a Santa Igreja contra os abusos e mudanças propostas pelo nefasto Concílio Vaticano II. Para muitos esses dois bispos morreram como loucos, cismáticos e para outros até foram condenados ao inferno. Sendo assim para maior glória de Deus, confusão dos maus e glória dos Santos será dado a conhecer a TODOS o que eles fizeram, quantas almas salvaram e em oposição será mostrado a todos aqueles pomposos que tomaram conta do vaticano, que foram até canonizados como santos mais que não passavam de destruidores da Fé católica e que conduziram muitas almas ao inferno, destino esse que lhes está reservado. Em poucas palavras no Juízo final as mascaras vão cair, isso tanto para os grandes pecados quanto para os pequenos, pois NADA passa diante do Supremo Juiz! 

Sendo assim podemos concluir que TODOS passaremos por 2 juízos sendo o primeiro logo após a morte e o segundo no fim do mundo. Por isso nos preparemos para esse dia terrível onde nossas mascaras hão de cair! Vivamos a cada dia como se fosse esse o do nosso julgamento, pois pode ser e jamais nos esqueçamos que NADA podemos esconder do Bom Deus, do sacerdote muitas vezes sim, mais do Bom Deus JAMAIS! Portanto vamos buscar uma confissão completa de nossos pecados, fazendo um correto e satisfatório exame de consciência e nos arrependendo verdadeiramente de ter ofendido ao Bom Deus!


+Pax
Ataíde Maria - Indigno Escravo da Santíssima e Sempre Virgem Maria!

Fonte:

O Sinal da Cruz

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1. És cristão?
Sim; sou cristão pela graça de Deus.

2. Qual é o verdadeiro cristão?
Verdadeiro cristão é aquele que é batizado, crê e professa a doutrina e a lei de Jesus Cristo.

3. Como é que o homem se faz cristão?
O homem se faz cristão pelo Batismo.

4. Qual é o sinal do cristão?
O sinal do cristão é a cruz.

5. De quantos modos se faz o sinal da cruz?
O sinal da cruz se faz de dois modos: persignando-se e benzendo-se.

6. Que é persignar-se?
Persignar-se é fazer três cruzes com o dedo polegar da mão direita aberta: a primeira na testa; a segunda na boca; a terceira no peito, dizendo: Pelo sinal + da santa cruz, livrai-nos Deus, + Nosso Senhor, dos nossos + inimigos.

7. Para que se fazem estas três cruzes?
Faz-se a primeira cruz na testa, para que Deus nos livre dos maus pensamentos; a segunda, na boca, para que Deus nos livre das más palavras, e a terceira no peito, para que Deus nos livre das más obras, que nascem do coração.

8. Que é benzer-se?
Benzer-se é fazer uma cruz, com a mão direita aberta, da testa ao peito e do ombro esquerdo ao direito, dizendo: Em nome do Pai, e do Filho, + e do Espírito Santo. Amém.

9. Por que o sinal da cruz é o sinal do cristão?
O sinal da cruz é o sinal do cristão: 1º porque serve para distinguir os cristãos dos infiéis, e 2º porque indica os principais mistérios da nossa fé.

10. Quais são os principais mistérios da nossa fé?
O principais mistérios da nossa fé são: 1º Unidade e Trindade de Deus; 2º Encarnação, Paixão e Morte de Nosso Senhor Jesus Cristo.

11. É coisa útil fazer freqüentemente o sinal da Cruz?
Sim; fazer freqüentemente o sinal da cruz é coisa utilíssima, porque este sinal tem a virtude de avivar a fé, repelir as tentações e alcançar-nos de Deus muitas graças.

12. Quando devemos fazer o sinal da cruz?
Devemos fazer o sinal da cruz pela manhã, ao despertar; à noite ao deitar; antes e depois das refeições; no princípio e no fim de qualquer trabalho; antes de começar a oração; nas tentações e nos perigos.

13. Que é o catecismo da doutrina cristã?
O catecismo da doutrina cristã é o compêndio de tudo quanto Jesus Cristo nos ensinou para alcançarmos a salvação.

14. Em quantas partes se divide a doutrina cristã?
A doutrina cristã divide-se em quatro partes principais, a saber: o Credo, a oração, os mandamentos e os sacramentos.

15. É necessário aprender a doutrina cristã?
Sim; é necessário aprender a doutrina cristã, e cometem falta grave aqueles que, por negligência ou má vontade, não a quiserem aprender.

(2º Catecismo da doutrina cristã - para download aqui )

Fonte:

OS BENEFÍCIOS DE UMA BOA CONFISSÃO

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"Não vim chamar os justos, mas os pecadores" (Mateus 9,13).
"Os homens receberam de Deus um poder que não foi dado aos Anjos nem aos Arcanjos. Nunca foi dito aos espíritos celestes, ‘O que ligardes e desligardes na terra será ligado e desligado no céu’. Os príncipes deste mundo só podem ligar e desligar o corpo. O poder do sacerdote vai mais além; alcança a alma, e exerce-se não só em batizar, mas ainda mais em perdoar os pecados. Não coremos, pois, ao confessar as nossas faltas. Quem se envergonhar de revelar os seus pecados a um homem, e não os confessar, será envergonhado no Dia do Juízo na presença de todo o Universo." (S. João Crisóstomo, Tratado sobre os Sacerdotes, Liv. 3.)

O mês de julho é dedicado à devoção ao Preciosíssimo Sangue de Nosso Senhor Jesus Cristo, uma ocasião propícia para a reflexão, a emenda de vida, um exame de consciência profundo e salutar. E lembrando que em agosto faremos a Consagração ao Imaculado Coração de Maria, julho se torna um mês propício para uma preparação à confissão, tema de nosso artigo de hoje.

Para quem quiser aproveitar essa inigualável oportunidade, saibam que, durante o mês de julho, o Padre Cardozo irá preparar os fiéis para fazerem uma boa confissão, até mesmo uma confissão geral. Portanto, entrem em contato com ele, e aproveitem a visita em sua cidade!!! 



* * *


BENEFÍCIOS DE UMA BOA CONFISSÃO


 Há inúmeros bons livros sobre o tema, e indicarei alguns, no final, assim como alguns links, para aprofundar o estudo, mas hoje vamos falar do BENEFÍCIO DE UMA BOA CONFISSÃO. 

Primeiro, contudo, vamos às necessárias conceituações:

1. O QUE É PECADO? 


O pecado é uma transgressão à lei de Deus (I João 3,4) e uma rebelião contra Deus (Deuteronômio 9,7; Josué 1,18). O pecado é uma inclinação para o mal; é uma falta contra a razão, a verdade, a consciência reta. É uma falta ao amor verdadeiro, para com Deus e para com o próximo, por causa de um apego perverso a certos bens. Ele fere a natureza do homem. Cometer um pecado é praticar uma determinada atitude sabendo que está errada e tendo a liberdade em fazê-la, sem nenhuma coação. É uma escolha pessoal. 

a. Pecado original. Pecado original é aquele com que todos nós nascemos, herdado de nossos primeiros pais, Adão e Eva. Chama-se “original” porque fica na origem da existência humana (Gn 3,1-24). Os principais efeitos do pecado original são (1) nos fazer nascer sem a Graça Santificante, privados do direito ao Céu e (2) ser a causa de nossas más inclinações. É Dogma de Fé e é apagado pelo Batismo, mas suas consequências persistem.

b. Pecado mortal. Pecado mortal é dizer, fazer, pensar ou desejar algo contra a lei de Deus, ou a lei humana, em matéria grave, com plena advertência e pleno consentimento. Este pecado se chama mortal porque mata a alma de quem o comete, tirando-lhe a vida sobrenatural.  


Os principais efeitos do pecado mortal são (1) nos fazer ofender a Deus gravemente, (2) nos fazer perder a Graça Santificante, a vida sobrenatural, os méritos adquiridos e o direito ao Céu; (3) desfigura e contamina a nossa alma e (4) nos faz escravos do Demônio e do pecado, e merecedores do Inferno. O perdão do pecado mortal só se alcança através do Sacramento da Confissão. Caso não haja arrependimento, este pecado acarreta a morte eterna.

Condições necessárias para um pecado ser mortal:  

1. Matéria séria;  
2. Reflexão suficiente;  
3. Pleno consentimento da vontade.

c. Pecado venial. Pecado venial é dizer, fazer, pensar ou desejar algo contra a lei de Deus, ou lei humana, em matéria grave, sem plena advertência ou sem pleno consentimento. Chama-se venial porque, por causa dele, não merecemos a pena eterna nem perdemos a graça de Deus.  


Os principais efeitos do pecado venial são (1) nos fazer ofender a Deus, que é nosso Criador e nosso Pai; (2) diminui em nós o fervor da caridade e nos dispõe ao pecado mortal; (3) nos faz merecedores da pena temporal do Purgatório. O pecado venial é perdoado ouvindo-se a Missa, ao comungar, ao dizer o Confiteor (vide no Anexo), ao receber a Bênção Episcopal; pela água benta, pelo pão bento, ao rezar o Pai Nosso, ao ouvir sermão, e, por fim, ao golpear o peito pedindo perdão a Deus. Ao pedir perdão a Deus damos a entender que, para conseguir por estas coisas o perdão dos pecados veniais, temos de ter alguma dor sobrenatural dos pecados cometidos.

d. Pecados capitais. São as más tendências da nossa natureza. Chamam-se capitais, porque são cabeças e princípios, como fontes e raízes de outros vícios que deles nascem. Podem ser mortais ou veniais. São eles: soberba (orgulho), avareza, luxúria, ira, gula, inveja e preguiça:

  • A soberba é um apetite desordenado de ser preferido a outros.
  • A avareza é um apetite desordenado de possuir os bens da Terra.
  • A luxúria é um apetite desordenado de deleites sujos e carnais.
  • A ira é um apetite desordenado de vingança.
  • A gula é um apetite desordenado de comer e de beber.
  • A inveja é um pesar pelo bem alheio.
  • A acídia ou Preguiça é um decaimento do ânimo no bem obrar.

Os pecados capitais podem ser combatidos com a prática da virtude contrária:  

  • contra a soberba, humildade;  
  • contra a avareza, generosidade;  
  • contra a luxúria, castidade;  
  • contra a ira, paciência;  
  • contra a gula, temperança;  
  • contra a inveja, caridade;  
  • contra a preguiça, diligência.

e. Vícios. São as más inclinações da natureza humana, como consequência de repetição dos pecados, mesmo veniais.


Embora o pecado seja um ato PESSOAL, temos a responsabilidade nos pecados cometidos por outros quando neles operamos:

  • participando neles, direta e voluntariamente;
  • mandando, aconselhando, louvando ou aprovando esses pecados;
  • não revelando ou não os impedindo, quando a isso somos obrigados;
  • protegendo os que fazem mal.


2. O QUE É A CONFISSÃO? 

Confissão ou Penitência é o sacramento instituído para nos perdoar os pecados cometidos depois do Batismo. Pela confissão, o homem sinceramente arrependido, e com o firme propósito de não mais pecar, confessa seus pecados a um padre, esperando obter a absolvição.  


O Sacramento da Penitência, (1) apaga os pecados cometidos depois do Batismo; (2) perdoa-nos a pena eterna merecida pelo pecado mortal e uma parte, ao menos, da pena temporal; (3) restitui-nos a Graça Santificante, ou a aumenta, se não a havíamos perdido; (4) concede-nos graças especiais para evitarmos o pecado e praticarmos a virtude.  

Estamos obrigados a confessar os pecados mortais não confessados, e é bom e proveitoso confessar também os pecados veniais. Àquele que, depois da última confissão, tem apenas pecados veniais, lhe será conveniente, para assegurar a dor e o propósito, confessar também algum pecado mortal já confessado.

Para receber dignamente o Sacramento da Penitência, são necessárias cinco coisas: “exame de consciência”, “contrição de coração”, “propósito de emenda”, “confissão dos pecados” e “cumprir a penitência”.

a) Exame de consciência é fazer os esforços necessários para lembrar-se, um a um, dos pecados não confessados, percorrendo os Mandamentos de Deus e da Igreja, os lugares por onde andou e ocupações que teve, depois de haver pedido a Deus luz para conhecer suas culpas.

b) A contrição de coração pode ser de duas maneiras: uma “perfeita” e outra “menos perfeita”, que se chama “atrição”. 

Contrição perfeita é uma dor ou pesar de haver ofendido a Deus por se Ele quem é – isto é, por ser infinitamente bom e digno de ser amado – com propósito de confessar-se, emendar-se e cumprir a penitência.

Atrição é uma dor ou pesar por haver ofendido a Deus, seja pela feiura do pecado, seja por temor do Inferno, ou por haver perdido a glória etc., com propósito de confessar-se, emendar-se e cumprir a penitência.
Destas dores é melhor a da perfeita contrição, porque aquela nasce do amor filial e esta, do temor; e porque, pela dor de contrição perfeita, antes que um se confesse, seus pecados mortais lhes são perdoados e se põe em graça de Deus, mas pela atrição apenas não se conseguem estes efeitos. Para alguém confessar-se bem basta a atrição; mas melhor e mais segura é a contrição perfeita, e aquele que se confessa deve procurar ter esta última. Há de se ter a dor antes que o Confessor absolva ao penitente. A dor dos pecados deve ser interna, sobrenatural e universal.

c) Propósito é uma firme resolução de nunca mais ofender a Deus gravemente. Deve ser interno, firme, universal e eficaz.

d) Confissão dos pecados é manifestar verbalmente, sem engano nem mentira, todos os pecados mortais ao Confessor, com intenção de cumprir a penitência. É chamada de confissão de boca.   

Confissão de boca é uma acusação dos pecados, do seu número e das circunstâncias que mudam a sua espécie, sem deixar de declarar nenhum pecado mortal, feita a um sacerdote aprovado, com o fim de receber a absolvição.  
Faz mal a confissão aquele que cala culpavelmente algum pecado mortal, ou confessa algum pecado grave que não tenha cometido, ou faz a confissão sem dor, ou sem propósito, ou sem ânimo de cumprir a penitência. Aquele que faz mal a confissão comete um grande sacrilégio, e fica com a obrigação de voltar a confessar-se dos pecados que confessou, dos que calou e, além disso, do pecado de sacrilégio que cometeu.

Aquele que, depois de ter confessado, se recordar de algum pecado grave que esqueceu sem culpa pode comungar, mas deve confessá-lo na próxima confissão. 

  • Pecado esquecido na confissão, fica perdoado se eu fiz bem o exame de consciência.
  • Pecado escondido na confissão não fica perdoado e eu não posso comungar: tenho de fazer outra confissão.
Podem crer não haver tido dor nem propósito verdadeiro em suas confissões os que não se afastam das ocasiões de pecado, e os que, depois de uma ou outra confissão, caem sempre nos mesmos pecados, sem haver feito esforço para emendar-se.

Para alguém se estimular a formar dor e propósito verdadeiros é conveniente, antes de chegar-se a confessar, pedir ao Senhor que o socorra com Seus auxílios, meditar por um momento nos benefícios que o Senhor lhe tem feito, ou em Sua paixão e morte, ou em sua bondade, e, uma ou mais vezes, dizer o “ato de contrição”.

e) Cumprir a penitência é satisfazer a Deus pela pena temporal devida pelos pecados cumprindo a penitência imposta.  


Deve-se cumprir a penitência o quanto antes, pois aquele que não a cumpre ou demora muito tempo em cumpri-la pode pecar gravemente, se a penitência é grave. Podemos satisfazer a Deus com toda espécie de boas ações feitas em graça de Deus, e também com as indulgências, que são graças pelas quais se concede a remissão da pena temporal que se há de pagar pelos pecados nesta vida ou na outra. Ganham-se as indulgências fazendo, em estado de graça, o que se ordena a este fim.

Sendo o pecado mortal o maior mal que pode sobrevir ao homem, não deve alguém expor sua salvação permanecendo em pecado, pois não sabe quando há de morrer, mas deve procurar ter verdadeira dor de perfeita contrição de seus pecados, com propósito de emendar-se e de confessar-se.


3. POR QUE CONFESSAR A UM PADRE

Foi Nosso Senhor Jesus Cristo, Deus verdadeiro, que instituiu o Sacramento da Reconciliação pela confissão dos pecados: “Então, soprou sobre eles e falou: ‘Recebei o Espírito Santo. Aqueles a quem perdoardes os pecados serão perdoados, e àqueles a quem os retiverdes serão retidos’...” (Jo. 20,22; Lc. 24,36), confiando esta tarefa aos Apóstolos e seus sucessores, os padres.

A autoridade que Jesus deu aos Apóstolos para perdoar pecados era a mesma que Lhe foi dada pelo Pai para perdoar pecados na terra, não como Filho de Deus, mas como o Filho do Homem (Mateus 9,6). Jesus perdoou pecados enquanto estava no mundo, mesmo os Fariseus desprezando Sua autoridade; de fato, até então os Judeus acreditavam que somente Deus podia perdoar pecados. 


Nós, os Católicos, acreditamos que nenhum padre, como homem e indivíduo, por mais pio ou estudado que seja, tem o poder de, separado de Deus, perdoar pecados. No entanto, no confessionário, depois de realizada a preparação para Sacramento, ao recitar a fórmula da absolvição, o Sacerdote perdoa os pecados do penitente como se estivesse se confessando na presença de Cristo. Assim, o perdão vem de Deus, não do padre, que está atuando na condição de ”Persona Christi”, enquanto sucessor dos Apóstolos.

Do mesmo modo que nos outros sacramentos, na confissão também Deus se serve dos homens para comunicar a Sua graça. O perdão não é apenas uma questão entre Deus e o pecador, pois afasta o pecador da comunhão dos Santos. Para ser aceito novamente, o sacerdote, representante e ministro de Deus e da Igreja, recebe a sua conversão e concede a absolvição dos pecados. Não há sacramento nenhum recebido diretamente de Deus. Todos se recebem por meio da Igreja. Não há, portanto, a confissão diretamente com Deus.


4. UM CONFESSOR ESTÁVEL  


Há pessoas que procuram o confessor que "tem menos gente à espera diante do confessionário". A pessoa prudente, que realmente deseja tirar a maior vantagem da Confissão, escolhe um confessor estável, a quem sempre procura e se dá a conhecer: "Virei regularmente confessar-me com o senhor, Padre". E, se tiver qualquer problema que deseja tratar com o sacerdote, acrescenta: "Queria ouvir os seus conselhos a respeito de minha vocação", ou: "Ando com dificuldade a respeito da fé", ou ainda: "Espero que V. Revma. me ajude a vencer tal e tal tentação".  

Quando uma pessoa tiver declarado o seu desejo de ajuda, conselho e direção, o confessor sentir-se-á com a maior vontade de fazer tudo o que tiver ao seu alcance. Age muitíssimo bem o penitente que tenha contraído um hábito de pecar, ou que tenta decidir a sua vocação, ou que sofre de dificuldades na fé, ou que se vê em frente de dificuldades no lar ou no lugar de trabalho, ou que seriamente deseja sua própria santificação quando escolhe um confessor estável. Em breve o confessor saberá como tratar com esta pessoa, como um médico sabe tratar um paciente que recorre sempre a ele. O católico com um confessor estável, ao qual ele se explica e do qual pede e aceita conselhos, está bem encaminhado na estrada para a felicidade, o sucesso e o céu.


5. DOS BENEFÍCIOS DE UMA BOA CONFISSÃO
 

Você tem o direito de esperar o seguinte da Confissão: 

  • Perdão dos pecados. Este é o objetivo essencial da Confissão, mas somente um dos objetivos.
  • Ajuda para vencer as dificuldades quaisquer que sejam. O confessor é um sábio guia e diretor. Ele espera seja-lhe permitido ajudá-lo com sua experiência profissional e com sua sabedoria
  • Ajuda para planejar e levar adiante uma vida cheia e útil.
O sacerdote não está interessado unicamente em perdoar pecadores; ele deseja ajudar as pessoas boas a se tornarem melhores, e as melhores a se tornarem santas. Ele gosta de ajudar a mocidade em achar o trabalho de vida conveniente, e está feliz quando pode contribuir para que gente mais velha possa fazer mais perfeitamente a obra que Deus lhes deu para fazer. Ele é um mentor, um conselheiro experimentado. Ele gosta de ser chamado para ajudar. 
* Lembre-se, no entanto, que o confessionário não é lugar para fofocas, contar pecados alheios, desabafar frustrações etc. Seja objetivo e, dentro do possível, rápido, para não atrasar a Santa Missa!

BENEFÍCIOS CORPORAIS:


A Bíblia mostra que perdão e cura estão intimamente relacionadas. Sl 103:3 e Is 33:24. O dr. James Pennebaker , da Escola de MedicinaJohns Hopkins diz, em The Journal of Abnormal Psichology, que há benefícios para a saúde quando nossos segredos mais penosos são compartilhados com os outros e que o ato de confiar em alguém protege o corpo contra tensões internas prejudiciais que são o castigo por levarmos um fardo emocional, como, por exemplo, um remorso reprimido. Os fatos foram também confirmados por pesquisas recentes da Universidade de Harvard. O jornal Lexington Herald-Leader (EUA) publicou, em 23/09/84, um artigo afirmando que a confissão, sem levar em conta o que possa fazer para a alma, faz bem para o corpo. Estudos mostram de modo convincente que as pessoas que confiam a outras seus sentimentos e segredos perturbados ou algum evento traumático, em lugar de suportarem sozinhas os problemas, são menos vulneráveis às moléstias. (A Cura das Memórias - David A Seamands, pág.48)

* * *


Dito isso, vamos à preparação para uma boa confissão:

ANTES DO EXAME: é salutar começar com uma oração. Peçamos primeiro ao Espírito Santo que nos ilumine, rezando o Vinde Espírito Santo
 (vide no Anexo). 

Em seguida: Meu Deus, dai-me a luz para conhecer os pecados que cometi, as suas causas e os meios de os evitar... (vide no Anexo).  

Depois, façamos um exame de consciência sério, com serenidade, sobre a nossa vida, os mandamentos da Lei de Deus e da Santa Igreja, os pecados capitais e os nossos deveres de estado.  


EXAME DE CONSCIÊNCIA: para fazer uma confissão íntegra, é útil anotar em um papel à parte os pecados a serem confessados.

Não se pretende dar um questionário completo sobre os pecados, mas traçamos apenas linhas gerais que guiarão normalmente uma pessoa a um rápido e fácil conhecimento de seus pecados. (No Anexo, há um formulário que será útil a este propósito.)

Se houver qualquer coisa que está fora destas linhas gerais, ou se houver qualquer problema que alguém não entende, o recurso mais simples consiste em expor o caso ao confessor: "Há ainda uma coisa que não está clara". Mas, geralmente, esta simples série de perguntas e sugestões deveria trazer à luz da memória do penitente tudo quanto poderia ser matéria para a Confissão. 

1. Qual tem sido o meu maior pecado desde a última Confissão? Tornou-se este pecado um hábito para mim? É uma coisa que acontece frequentemente em minha vida? Tal pecado estará, geralmente, fundamentado numa real fraqueza de caráter. É o pecado que mais perigosamente se interpõe entre mim e minha salvação.

2. Qual tem sido a minha atitude para com Deus? Creio n'Ele e trato de amá-lo e de confiar n'Ele? Assisti fielmente à Santa Missa? Honrei a Deus com minhas orações e meus serviços? Tenho um sincero respeito para com seus mandamentos? Sou leal à Igreja Católica e às suas leis? Tenho observado os dias de jejum e abstinência prescritos?

3. Qual tem sido a minha conduta pessoal? Tenho sido limpo e decente? Tenho me precavido contra pecados em pensamentos e desejos? Aceitei como verdade as coisas que Deus revelou e a Igreja ensinou? Tenho me mostrado orgulhoso no trato com outros e tenho me gabado de dons pessoais? Tenho sido temperado no uso de comida e bebida;

4. Qual tem sido a minha conduta para com outros? Tenho sido honesto nos meus negócios com eles e respeitado seus direitos e propriedades? Mostrei-me cuidadoso quanto a seu bom nome e reputação? Levei, por meu pecado, outros a pecar? Fiz, por palavras ou ações, com que outros tomassem parte em pecados? Tenho brigado com outros, abusado deles ou os prejudicado fisicamente?

5. Tenho cumprido o meu dever? Cada um de nós tem em seu estado de vida ou profissão deveres para com outros; deveres de pais, de filhos de homens de determinada profissão, de comerciante, de patrão, de empregado. Isto significa que somos devedores de trabalho honesto, bondade, procedimento justo, caridade para com outros que dependem de nós quanto à sua felicidade ou serviços. Como agi sob tal ponto de vista?

   

DEPOIS DO EXAME: Por mais completa que seja a Confissão, por mais exata a relação dos pecados, se falta o arrependimento, melhor fora se a Confissão não fosse feita.

Daí a necessidade de expressar perante Deus a nossa mágoa, o nosso arrependimento profundo por causa dos pecados do passado e a necessidade da determinação de não cometê-los de novo. É provável que, durante a Confissão, o padre diga: "Faça um bom ato de contrição". Se o arrependimento for formulado nesta ocasião, é o quanto basta. Quem, porém, deseja estar certo de uma boa Confissão, faz o ato de contrição ANTES de entrar no confessionário. Diz a Deus, com toda a sinceridade, que está arrependido de seus pecados. Manifesta ao bom e generoso Deus sua vergonha e mágoa por causa do seu passado (Vide orações no Anexo).

* * *


A CONFISSÃO



Estando diante do confessor, nos ajoelhamos e sem esperar que ele fale — embora geralmente possamos ouvi-lo dando-nos a benção inicial — dizemos:

A. "Padre, dai-me a vossa benção, porque pequei."

B. "Há ... (número de dias, semanas, meses) desde a minha última Confissão". 

Esta indicação é de grande valor para o sacerdote, pois lhe possibilita julgar se os pecados que confessamos são hábitos. Por exemplo: três pensamentos impuros, voluntariamente entretidos durante um dia ou uma semana, seriam um hábito; três durante um ano não seriam um hábito.

Se a nossa última Confissão ou uma das anteriores NÃO foi boa (por causa de falta de arrependimento, por termos calado propositalmente um pecado mortal, por não termos tido a intenção de pôr em ordem o passado, ou por qualquer outra razão séria), a forma usada será diferente. Diremos: "As minhas duas (indicar o número correto) últimas confissões" ou "Minhas confissões durante o ano passado (ou ... anos passados)" ou "as minhas confissões desde a minha primeira Comunhão não foram bem feitas, porque (diga a razão) calei um pecado grave na Confissão... não estava arrependido... não tinha vontade de romper com o pecado". Em tal caso, o sacerdote provavelmente interromperá logo o penitente a fim de ajudá-lo.

C. "Desde então me acuso dos seguintes pecados:"

O penitente diz então a espécie ou as espécies dos pecados mortais que cometeu, acrescentando quantas vezes os cometeu. Espécie e número devem ser mencionados somente quando se trata de pecados mortais.

D. Depois de ter confessado todos os pecados mortais e os pecados veniais que quis dizer, o penitente diz esta ou semelhante formula:
"Destes pecados e de todos os que talvez tenha cometido e dos quais não me posso lembrar agora, peço humildemente perdão a Deus e a vossa absolvição, especialmente destes pecados de minha vida passada".
Então menciona alguns pecados do passado: 
  • Para aumentar o arrependimento.
  • Para apresentar aqueles pecados outra vez à misericórdia divina, caso se devesse ainda alguma pena do Purgatório por causa deles.
  • Para precaver-se contra a sua repetição no futuro.

O penitente agora escuta atentamente, enquanto o sacerdote lhe dá os conselhos necessários, faz qualquer pergunta que julgue importante para tornar completa a Confissão e indica a penitência.

O católico instruído sabe que o padre não está pesquisando curiosamente, quando faz perguntas. É simplesmente o melhor modo de ajudar o penitente a fazer a Confissão tão perfeita quanto possível e de socorrê-lo nas suas lutas futuras contra o pecado.

E. Enquanto o sacerdote esta dando a absolvição, o penitente diz mais uma vez a Deus que esta arrependido, usando uma fórmula costumada (ato de contrição, vide no Anexo) ou falando simplesmente assim como lhe vem do coração.


DEPOIS DA CONFISSÃO 

A penitência é uma parte essencial da Confissão. Por isto, o homem prudente reza-a logo. Deixar de cumprir deliberadamente a penitência imposta por um pecado mortal é por sua vez pecado mortal. Esquecer a penitência não torna inválida a Confissão, mas pelo fato de as orações impostas como penitência fazerem parte de todo o Sacramento da Penitência, elas têm um valor especial para remover as penas do Purgatório merecidas pelos pecados.

Quando a absolvição for dada, o penitente brevemente agradece a Deus pela graça da Confissão, renova a promessa de levar vida melhor e volta às suas ocupações regulares.

CONCLUSÃO


Que modo melhor, mais bondoso, mais eficiente de ajudar ao pecador poderia Deus ter designado do que o sacramento da Confissão?

Por isto, o católico bem instruído considera privilégio ir frequentemente confessar-se. Ele o considera um precioso e seguro modo de voltar a Deus depois do pecado, um meio de aliviar uma consciência perturbada e de obter o conselho experimentado e a direção de um confessor treinado; uma preparação para sua Confissão final, que ele fará como uma das partes dos últimos sacramentos antes de morrer.

 

APÊNDICE


1. FÓRMULA INICIAL DA CONFISSÃO (sugestão):

Abençoai-me, Padre, porque pequei. Confessei-me há, mais ou menos, um mês atrás e, por graça de Deus recebi a absolvição, cumpri a penitência e fui à Comunhão. Acuso-me dos seguintes pecados:

(elencar os pecados)

Acuso-me destes pecados e de todos os que não me lembro neste momento, dos da minha vida passada, mas sobretudo de (se houver da vida passada)...

Peço perdão a Deus e a vós, Padre, a penitência e a absolvição.


2. ORAÇÕES 


Escolha as que preferir. 
  

PARA ANTES DO EXAME DE CONSCIÊNCIA/CONFISSÃO:

1. Vinde Espírito Santo, enchei os nossos corações e acendei neles o fogo de Vosso amor. Enviai, Senhor, o Vosso Espírito e tudo será criado, e renovareis a face da Terra.
Oremos: Ó Deus, que iluminastes os corações dos Vossos fiéis com a luz do Espírito Santo, concedei-nos que pelo mesmo Espírito apreciemos tudo o que é reto e nos alegremos com a sua consolação. Amém.

2. Senhor, iluminai-me para me ver a mim próprio tal como Vós me vedes, e dai-me a graça de me arrepender verdadeira e efetivamente dos meus pecados. O Virgem Santíssima, ajudai-me a fazer uma boa confissão.

3. Meu Senhor e meu Deus, dá-me luz para conhecer os meus pecados, e graça para deles me arrepender. Minha Mãe Imaculada, São José, meu pai e senhor, meu Anjo da Guarda, intercedei por mim. Amém. 

4. Meu Deus, por causa dos meus pecados crucifiquei de novo o Vosso Divino Filho e escarneci dEle. Por isto sou merecedor da Vossa cólera e expus-me ao fogo do Inferno. E como fui ingrato para conVosco, meu Pai do Céu, que me criastes do nada, me redimistes pelo preciosíssimo sangue do Vosso Filho e me santificastes pelos Vossos santos Sacramentos e pelo Espírito Santo! Mas Vós poupastes-me pela Vossa misericórdia, para que eu pudesse fazer esta confissão. Recebei-me, pois, como Vosso filho pródigo e dai-me a graça de uma boa confissão, para que possa recomeçar a amar-Vos de todo o meu coração e de toda a minha alma, e para que possa, a partir de agora, cumprir os Vossos Mandamentos e sofrer com paciência os castigos temporais que possam cair sobre mim. Espero, pela Vossa bondade e poder, obter a vida eterna no Paraíso. Por Jesus Cristo, Nosso Senhor. Amém.

5. A SÃO JOSÉ: Santíssimo e inocentíssimo José, vós sempre guardastes a vossa alma de qualquer pecado que pudesse manchá-la e ofender a Deus; não fiz eu assim, que muitas vezes ofendi Sua Divina Majestade e quebrei Sua santa lei. Perdi meu Deus, pobre de mim! Como aparecerei em Sua presença tão cheio de pecados? Eu não ouso, Santo meu de minha alma, senão acompanhado de vós. Socorrei-me, vinde em meu auxílio para que eu me aproxime de seu Filho, peça perdão de meus pecados e obtenha misericórdia. Dai-me conhecer os meus pecados, e a graça e a inteligência para detestá-los e confessá-los com fé, como se confessasse diretamente com Deus. Ó gloriosíssimo, peço-vos pelo amor que tendes à Santíssima Virgem e ao bom Jesus que ofendi. Pelo Sangue de Jesus, escutai-me São José.


PARA DEPOIS DA CONFISSÃO:

   1. Confiteor Deo omnipotenti, beatæ Mariæ semper Virgini, beato Michæli Archangelo, beato Ioanni Baptistæ, sanctis Apostolis Petro et Paulo, et omnibus Sanctis, quia peccavi nimis cogitatione, verbo et opere: mea culpa, mea culpa, mea maxima culpa. Ideo precor beatam Mariam semper Virginem, beatum Michælem Archangelum, beatum Ioannem Baptistam, sanctos Apostolos Petrum et Paulum, et omnes Sanctos, orare pro me ad Dominum Deum nostrum. Amém.

    
2. Ato de Contrição: Meu Deus, porque sois infinitamente bom e Vos amo de todo o meu coração, pesa-me de Vos ter ofendido, e com o auxílio da Vossa divina graça, proponho firmemente emendar-me e nunca mais Vos tornar a ofender. Peço e espero o perdão das minhas culpas pela Vossa infinita misericórdia. Amém.

    
3. Ato de contrição: Meu Jesus crucificado, por minha culpa, estou muito arrependido de ter pecado, pois ofendi a vós que sois tão bom, e mereci ser castigado neste mundo e no outro. Mas perdoai-me, Senhor, não quero mais pecar. Amém.

    
4. Resumo do ato de contrição que usava o Ven. Marcos de Aviano, religioso capuchinho, morto em odor de santidade:

    Eu, ruim e indigna criatura, me lanço a vossos pés, Deus meu, e, com o coração contrito e aflito, reconheço e confesso diante de Vós, Redentor de minha alma, que, desde o instante em que nasci até agora, tenho cometido inumeráveis negligências e pecados.
    
    Tenho-Vos ofendido, Deus meu! Pequei, Senhor! Porém, detesto os meus pecados e me arrependo do íntimo do coração. Por isso, prometo solenemente não mais pecar. Porém, se Vós, em vossa altíssima sabedoria, preveis que posso novamente ofender-Vos e cair outra vez no vosso desagrado, de todo o coração Vos peço que me leveis agora desta vida, em vossa graça. Oxalá a minha dor fosse tão grande que o propósito de não mais Vos ofender permanecesse sempre imutável! Porque Vos devo infinito agradecimento pela vossa divina bondade e porque mereceis que Vos ame sobre todas as coisas, arrependo-me de meus pecados, não tanto para livrar-me dos tormentos eternos que por eles mereci, nem para gozar das delicias do Céu, que tão inconsideradamente desprezei, como porque vos desagradam a Vós, Deus meu, que, por vossa bondade e infinitas perfeições, sois digno de infinito amor. Oxalá todas as criaturas vos mostrem sem interrupção, amor, reverência e agradecimento. Amém.

   
5. Ato de amor perfeito e contrição perfeita, atribuído a São Francisco Xavier:

    Não me move meu Deus, para querer-te,
    O Céu que me tens prometido,
    Nem me move o inferno, tão temido,
    Para deixar por isso de ofender-te.
    Tu me moves, Deus meu, move-me o ver-te
    Cravado em uma cruz, escarnecido;
    Move-me o ver teu Corpo tão ferido,
    Movem-me tuas afrontas e tua morte;
    Move-me, enfim, teu amor e de tal maneira
    Que, ainda que não houvesse Céu, te amaria,
    E, ainda que não houvesse inferno, te temeria.
    Nada tens que dar-me porque te quero;
    Porque, se não esperasse o que espero,
    Te queria o mesmo que te quero.

   
6. Ó meu Jesus, como sois bom! Podeis ter me deixado à morte enquanto estava no pecado, e que seria de mim? Graças, meu Senhor e meu Deus! Dai-me agora uma vontade firme de nunca mais tornar a vos ofender e de pôr em prática os conselhos que me deu o confessor. Virgem Santíssima, minha Mãe, alcançai-me a graça para não ofender mais ao vosso divino Filho e de perseverar no seu amor até a morte. Amém. (Reza o ato de contrição).

    
7. A SÃO JOSÉ: Venho agora, meu querido pai, cheio de satisfação e júbilo agradecer-vos o benefício que por vossa intercessão alcancei nesta confissão. Confio que Deus perdoou-me. Foi um benefício incalculável pelo que vos dou graças, meu glorioso santo. Protegei-me para que doravante não cometa mais nenhuma falta. Dai-me força para quebrar os maus costumes, firmeza para afastar-me das ocasiões de pecado e eficácia em meus propósitos. Não me abandoneis sem vossa proteção. Creio que esta confissão é o princípio da nova vida. Amém.

    
8. Oração da alma penitente - Pe. Baudrand
   Jesus, que podeis fazer mais do que ouso pedir-vos, concedei-me a graça de atrair para mim a vossa misericórdia por uma humilde e sincera penitência, de ganhar vosso juízo favorável por uma rápida conversão e de me conceder uma eternidade feliz pelo bom emprego do tempo. Que nenhum dos meus dias não seja preenchido por vossa glória e pela minha salvação, nenhum que eu não veja como o último de minha vida. Sejam eles preenchidos tão perfeitamente pela religião, pela caridade, pela humildade e por todas as virtudes cristãs, que não haja nenhum que não seja um degrau para chegar a esse dia sem noite e sem fim, a esses anos eternos que devem neste mundo ocupar e abrasar o meu coração e torná-lo um dia inteiramente feliz em vosso seio adorável. Fiat, fiat.

   
9. Eis me aqui, Senhor, confundido e penetrado de dor à vista de minhas faltas. Detesto-as, em Vossa presença, com grande pesar de ter ofendido um Deus tão bom, e digno de ser amado. Castigai-me, se quiserdes; sim, que sou ingrato. Como levei tão longe a minha malícia e iniquidade, até ofender um Deus que se deu à morte por mim! Peço-vos humildemente perdão de minhas faltas, e rogo-Vos me concedais a graça de fazer desde hoje até à morte uma sincera penitência.

    
10. Meu Senhor Jesus, Tu cujo amor por mim foi suficientemente grande para Te fazer descer do céu para me salvar, querido Senhor, mostra-me o meu pecado, mostra-me a minha indignidade, ensina-me a arrepender-me sinceramente, perdoa-me na Tua misericórdia. Peço-Te, meu querido Salvador, que tomes posse da minha pessoa. Só o Teu perdão o pode fazer; não posso salvar-me sozinho; não sou capaz de recuperar o que perdi. Sem Ti, não posso voltar-me para Ti, nem agradar-Te. Se apenas contar com as minhas forças, irei de mal a pior, vou fraquejar completamente, vou endurecer por negligência. Farei de mim o centro de mim próprio, em vez de o fazer de Ti. Adorarei qualquer ídolo moldado por mim, em vez de Te adorar a Ti, o único verdadeiro Deus, o meu Criador, se não mo impedires com a Tua graça. Oh meu querido Senhor, escuta-me! Já vivi o suficiente neste estado: a pairar, indeciso e medíocre; quero ser o Teu fiel servidor, não quero pecar mais. Sê misericordioso para comigo, faz com que me seja possível, pela Tua graça, tornar-me naquilo que sei que devia ser. (John Henry Newman).

    
11. Oração de ação de graças (do ofício de Ação de Graças).
    Senhor Jesus Cristo nosso Deus, vida e força de todos aqueles que colocam sua fé Nele e Cuja bondade e amor por nós são infinitos! Nós, Teus indignos servos com temor nos prostramos diante de Tua magnitude, e Te trazemos nossos agradecimentos por Tua piedosa bondade a nós revelada. Nós Te louvamos, Te adoramos, Te glorificamos, Te veneramos e humildemente de novo Te damos graças. Com humildade pedimos a Tua incontável misericórdia: Como outrora Tu aceitaste nossas súplicas e as atendeste, assim também no futuro, permita que possamos permanecer no Teu amor, no amor ao próximo e em todas as boas ações. Permita também que sempre possamos Te agradecer e Te louvar junto com Teu Pai, Santo e Onipotente e o Espírito Santo, Amém.

    
12. Oração de Agradecimento
    Ó bondade, ó misericórdia infinita do meu Deus! Graças Vos rendo por me haverdes perdoado os meus pecados, e de novo os detesto de todo o meu coração. Concedei-me a graça, meu Salvador, pela virtude do Sacramento da Penitência que acabo de receber, de não recair nestes pecados, e de levar de hoje em diante uma vida toda nova, sempre assistido pela vossa graça e perseverando no vosso amor até a hora da minha morte. Amém.

    1 Pai Nosso, 10 Ave Marias e 1 Glória ao Pai
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3. AUXILIO PARA EXAMINAR E ANOTAR OS PECADOS:

O que segue não é um “catálogo” completo dos pecados. É apenas um auxílio. Cada um analisa a sua própria consciência, como também as circunstâncias dos atos cometidos. Deve-se evitar a escrupulosidade, que poderia se tornar um tormento insuportável para o penitente. Da mesma forma não se deve ser superficial, mas na calma, com sinceridade e seriedade, olhar o verdadeiro estado espiritual da nossa vida.

O exame de consciência pode ser feito em referência aos Mandamentos de Deus e da Igreja, como também, analisando os três relacionamentos básicos: com Deus (e com a Igreja), com o próximo e consigo mesmo.

A. EXAME DE CONSCIÊNCIA PARA ADULTOS:

a. PECADOS EM RELAÇÃO AOS DEVERES PARA COM DEUS.

• O Senhor disse: “Amarás o Senhor teu Deus de todo o coração” (Dt 6,5).
• Não amar a Deus sobre todas as coisas.
• Preocupar-se demais com as coisas terrenas.
• Usar o nome de Deus sem respeito. Blasfemar contra Deus.
• Não participar da Missa ou das Celebrações aos domingos e Dias de Guarda.
• Não participar da Missa piedosa, atenciosa e ativamente.
• Receber indignamente qualquer um dos Sacramentos.
• Não rezar todos os dias. Rezar de qualquer jeito, com pressa, sem pensar.
• Não aprofundar a fé através da catequese, da participação dos cursos, retiros, seminários, do estudo da Bíblia e Catecismo.
• Ler livros contra a religião.
• Ter vergonha de ser cristão-católico.
• Não ter confiança em Deus e na sua misericórdia.
• Duvidar de verdades reveladas por Deus e ensinadas pela Igreja.
• Jurar falso ou sem necessidade.
• Não cumprir votos e promessas feitas a Deus. Ser supersticioso.
• Consultar espíritos, feiticeiros, benzedores, pais de santos, cartomantes, etc.
• Abandonar a Igreja para se tornar indiferente ou adepto de uma seita.
• Falar mal de Deus, de Nossa Senhora, dos santos, da Igreja ou de seus ministros.
• Trabalhar sem necessidade aos domingos e dias santos ou mandar os outros trabalharem.
• Não se confessar ao menos uma vez ao ano.
• Ocultar por qualquer motivo algum pecado durante a confissão.
• Não jejuar nos dias e nos tempos de penitência.
• Não guardar jejum eucarístico, uma hora antes da Comunhão.
• Não ajudar a Igreja nas suas despesas e necessidades.
• Não participar dos eventos, das obras de apostolado e de caridade promovidos pela Igreja.
• Não pagar o dízimo de acordo com a posição econômica.
• Vestir-se indecentemente (roupa curta, transparente, imprópria em geral), principalmente nas celebrações da Igreja.
• Portar-se indevidamente na Igreja (conversar, distrair-se voluntariamente, não prestar atenção...).
• Não se comportar como cristão na vida pública e particular.

b. PECADOS EM RELAÇÃO AO PRÓXIMO. 

• O Senhor disse: “Amai-vos uns aos outros, como eu vos amei” (J 13,34).
• Não amar o próximo verdadeiramente.
• Utilizá-lo para o proveito próprio, fazendo-lhe o que não se deseja para si mesmo.
• Escandalizar o próximo com palavras ou ações.
• Julgar e falar mal dos outros (até mesmo a verdade).
• Falar mal das pessoas ou das instituições, baseando-se apenas nos boatos ou suspeitas.
• Revelar, sem motivo justo, graves defeitos alheios.
• Caluniar.
• Atribuir ao próximo defeitos que não eram verdadeiros.
• Não reparar os prejuízos que isso causou.
• Ter ódio.
• Afastar-se do próximo por qualquer desentendimento, inimizade ou injúria.
• Não querer perdoar.
• Não aceitar o perdão.
• Deixar-se levar pela ira, magoando ou humilhando os outros.
• Não procurar a reparação dos danos.
• Fazer distinção entre as pessoas.
• Ter inveja.
• Ter ciúmes.
• Não querer que os outros estejam bem.
• Desejar mal aos outros.
• Maltratar alguém com palavras ou ações.
• Brigar.
• Xingar.
• Vingar-se.
• Rogar praga.
• Desprezar.
• Zombar, principalmente os pobres, velhos, deficientes ou de outra raça.
• Não contribuir para o bem da família pela paciência, tolerância, solidariedade.
• Não obedecer e não respeitar os pais, superiores, autoridades constituídas.
• Ter vergonha dos pais.
• Não ajudar os pais quando velhos, doentes, necessitados.
• Não criar e não cuidar devidamente da educação religiosa dos filhos.
• Desleixar a obrigação de ajudar aos filhos cumprirem os seus deveres religiosos.
• Ser autoritário e não buscar o diálogo com os filhos.
• Dar mau exemplo aos filhos ou subordinados, não cumprindo os seus deveres religiosos, familiares, sociais ou profissionais.
• Opor-se à vocação do filho (ou a dos outros).
• Não ser fiel ao marido (à esposa) em desejos e relacionamentos com os outros.
• Não cumprir os deveres conjugais de marido (de esposa).
• Desperdiçar o dinheiro no jogo, na bebida etc.
• Dar mais atenção aos amigos do que à própria família.
• Não socorrer os necessitados e pobres. Explorar o outro.
• Não pagar o salário justo ao empregado. Ser egoísta.
• Prejudicar o outro usando de peso e medidas falsas, enganando nas mercadorias e nos negócios.
• Roubar.
• Furtar ou ser cúmplice.
• Reter a propriedade alheia contra a vontade do dono. Aceitar ou comprar as coisas roubadas.
• Não pagar impostos. Estragar as coisas dos outros.
• Ficar com coisas emprestadas.
• Não ser honesto e responsável no emprego.
• Deixar de pagar as dívidas. Ser desleal.
• Violar segredos.
• Mentir.
• Levantar calúnia e não reparar os danos.
• Deixar de advertir o próximo de algum perigo material ou espiritual, ou de corrigi-lo, como exige a caridade cristã.
• Prestar falso testemunho.
• Ser orgulhoso.
• Não impedir ou levar outros ao pecado.
• Matar.
• Ferir ou espancar alguém.
• Praticar o aborto, aconselhar ou ajudar na sua realização.
• Provocar o acidente ou um mal qualquer pela imprudência ou negligência.
• Não respeitar as leis do trânsito.
• Não respeitar os direitos dos outros.
• Usar o cargo ou autoridade para o interesse pessoal ou para dominar os outros.
• Abusar da confiança dos superiores.
• Prejudicar os superiores, subordinados ou colegas, causando-lhes um dano.
• Tolerar abusos ou injustiças que tinha obrigação de impedir.
• Deixar que pela preguiça acontecessem prejuízos no trabalho.
• Calar diante da injustiça e da falsidade.
• Recusar a dar testemunho de inocência do próximo.
• Trabalhar exageradamente, sem ter tempo para Deus, família e lazer.
• Não dedicar o tempo para o estudo, trabalho, oração, lazer. Não respeitar a intimidade e a privacidade dos outros (vida familiar, correspondência, mídia, telefone).
• Perturbar os outros pelo som alto, vida noturna barulhenta, etc.

c. PECADOS EM RELAÇÃO A SI MESMO

• O Senhor disse: “Sede perfeitos como vosso Pai celeste é perfeito” (Mt 5,48).
• Viver ignorando a Deus e os seus mandamentos.
• Não se esforçar para progredir na vida espiritual por meio da oração, da leitura da Palavra de Deus, da participação dos sacramentos e da mortificação.
• Não se esforçar pela própria santificação.
• Não praticar a abstinência e o jejum conforme manda a Igreja.
• Não usar devidamente o tempo e os dons recebidos de Deus.
• Prejudicar a saúde por excesso de comida e bebida; pelo fumo, álcool, drogas.
• Arriscar a vida sem necessidade.
• Desejar ou tentar suicidar-se. Fazer chantagem.
• Ser avarento, acumulando para si mesmo.
• Ser preguiçoso, vaidoso, sensual.
• Ter pensamentos e desejos impuros voluntariamente.
• Praticar atos contra a castidade (carícias, relações sexuais fora ou antes do casamento, masturbação, homossexualismo).
• Entreter-se com os olhares impuros ou aceitar sensações impuras.
• Seduzir as pessoas a pecarem contra a castidade.
• Usar os produtos anticoncepcionais.
• Tomar os “remédios” para evitar os filhos.
• Aconselhar os outros a tomá-los. Praticar danças eróticas.
• Ler livros e olhar revistas pornográficas. Assistir filmes pornográficos e imorais.
• Escandalizar no modo de se vestir e brincar.
• Ser malicioso.
• Dar apoio aos programas de ação social e à política imoral ou anticristã.
• Dizer palavrões.
• Ser ocioso e não cumprir as suas obrigações.
• Ser irresponsável.
• Não evitar as ocasiões do pecado.
• Subornar e receber o suborno.
• Ser omisso em procurar evitar, na medida do possível, as injustiças, subornos, escândalos, roubos, fraudes e outros abusos que prejudicam a convivência social.
• Sempre impor a própria vontade sem respeitar a liberdade e direito alheios.
• Não aceitar com paciência as dores e contrariedades da vida.
• Agir contra a própria consciência por temor ou hipocrisia.

DEUS AMA O PECADOR. Esta é uma verdade fundamental do Evangelho. “Eis aqui uma prova brilhante do amor de Deus por nós: quando éramos ainda pecadores, Cristo morreu por nós” (Rom 5,8). A parábola sobre cem ovelhas (Mt 18,11-14) e a do “filho pródigo” (Lc 15,11-32) devem nos encorajar a lançar-nos no braços de Deus. Sem Ele não há vida e não é possível ser feliz afastando se da fonte de felicidade.





B. EXAME DE CONSCIÊNCIA PARA AS CRIANÇAS
 

O MEU COMPORTAMENTO COM DEUS

- Rezo todos os dias, devagar e com atenção, as orações da manhã e da noite?
- Lembro-me de Deus durante o dia?
- Tenho o mau hábito de falar dEle com pouco respeito?
- Participo da Santa Missa todos os domingos e dias de guarda sem preguiça?
- Escuto com atenção a Palavra de Deus?
- Acompanho bem as orações?
- Chego cedo à Missa e assisto de boa vontade, não atrapalhando os outros?
- Tenho o desejo de conhecer melhor Nosso Senhor?
- Quero fazer sempre o que Ele diz e comportar-me como Ele quer?
- Na igreja, comporto-me com respeito?
- Lembro-me de que a igreja é a casa de Deus, não corro, não converso durante a missa, não passo pelo altar sem cumprimentar Jesus no sacrário com uma genuflexão bem feita?
- Vou à igreja bem vestido, com uma roupa própria e descente?
- Amo Nossa Senhora e converso todas as noites com Ela?
- Rezo a Ave-Maria, pensando que Ela é a Mãe de Jesus e me ama como a um filho?
- Falo todas as manhãs com o Anjo da Guarda para que me acompanhe e me proteja durante todo o dia?
- Quando recebo uma boa notícia, agradeço ao Senhor todas as coisas boas que Ele me deu? Sei que não fui eu que fiz tudo e lembro que é um presente do meu Pai-Deus?
- Faço exame de consciência todas as noites antes de dormir?
O MEU COMPORTAMENTO COM A FAMILIA E COM O PRÓXIMO
- Sou respeitoso e carinhoso com o meu pai e a minha mãe?
- Sei agradecer o carinho que os meus pais têm por mim?
- Respondo com má educação ou os deixo tristes com o meu comportamento?
- Obedeço rapidamente aos meus pais, sem reclamar?
- Sei que aquilo que me dizem é para o meu bem?
- Falo sempre a verdade, mesmo que tenha que passar vergonha?
- Gosto de ajudar em casa?
- Falo sempre a verdade aos meus pais?
- Trato com respeito os meus avós e as pessoas mais velhas?
- Sou egoísta com as minhas coisas? Sei emprestá-las sempre e dividi-las com os meus irmãos e amigos?
- Sou respeitoso e carinhoso com o meus irmãos, familiares, amigos e desconhecidos?
- Na escola, comporto-me bem com todos?
- Assisto bem às aulas, sem conversar enquanto o professor está ensinando ou sem perder o tempo ou atrapalhar meus colegas?
- Dedico ao estudo o tempo suficiente? E sem preguiça?
- Brigo com os meus companheiros?
- Evito as brigas quando sou provocado?
- Nas brincadeiras, não me importo em vencer ou perder, sou leal e respeito as regras do jogo?    
- Sei perder sem ficar com raiva?
- Sei ser amigo dos meus companheiros e ajuda-los nas necessidades?
- Faço brincadeiras de mau-gosto com eles?
- Sei perdoar os colegas quando me fazem um pequeno desaforo?
- Tenho inveja das coisas que eles fazem ou que eles têm?
- Sou sincero em minhas amizades?
- Falo sempre a verdade, mesmo que me custe?
- Invento coisas?
- Minto?
- Faço fofocas?
- Digo que fiz coisas certas, quando na verdade fiz tudo errado e mal feito?
- Sou mal-educado com os meus pais, professores, parentes, amigos ou estranhos?
O MEU COMPORTAMENTO COMIGO MESMO 
- Peguei coisas que não são minhas sem pedir?
- Roubei alguma coisa, até mesmo de pouco valor?
- Uso mal as minhas coisas, as desperdiço ou as estrago?
- Deixo de pegar para mim algumas coisas de que gosto, para oferecê-las a Jesus e dá-las aos pobres?
- Faço logo as coisas que devo fazer?
- Tenho má vontade e preguiça?
- Escolho as coisas mais fáceis e deixo as mais difíceis para a última hora?
- Faço todos os dias os meus deveres da escola?
- Sigo sempre as orientações dos professores?
- Deixo as coisas pela metade, faço tudo até o fim?
- Sou desordenado?
- Deixo as coisas que uso jogadas de qualquer jeito?
- Sei ter e seguir um horário?
- Sou pontual nos meus compromissos?
- Falto à aula por preguiça?
- Sou guloso e caprichoso demais?
- Estou sempre reclamando?
- Sei contentar-me com o que me dão?
- Me deixei levar pela curiosidade ruim?
- Olhei revistas e fotografias indecentes, ou programas (filmes etc.) de televisão que não prestam?
- Joguei jogos (brincadeiras, vídeo-games etc.) que não prestam?
- Sei ter respeito por mim mesmo e pelo meu corpo?
- Evito gestos ou atos contrários à santa pureza?
- Cuido da higiene e da modéstia?
- Uso uma linguagem grosseira?
- Falo palavrões?
- Ofendo os outros?

4. AUXÍLIOS ULTERIORES PARA UMA BOA CONFISSÃO.

a. São boas leituras ou manuais piedosos de como preparar esse sacramento que nos foi dado para nosso bem.  

  1. A Confissão
  2. A Contrição Perfeita – uma Chave para o Céu
  3. A Penitência ou Confissão (FSSPX)
  4. A Santa Confissão - Livreto Antigo (oito páginas)
  5. Breve Preparação para a Confissão
  6. Como Devemos Confessar
  7. Confessai-vos Bem – Pe. Luis Chiavarino
  8. Confessar-Se Com O Auxílio De São José
  9. Confissão Breve
  10. Eu me Confesso
  11. Exame de Consciência dum Cristão Medíocre - Jacques Debout
  12. Exame de Consciência I (com pecados)
  13. Exame de Consciência I (só os Pecados) formulário de ajuda
  14. Exame de Consciência para Adultos
  15. Exame de Consciência para Confissão
  16. Exame de Consciência para Crianças
  17. Modo prático de fazer o Exame de Consciência
  18. O Conhecimento De Si Próprio
  19. O funestíssimo porque tantas confissões mal feitas
  20. O pequeno número dos que são salvos - São Leonardo de Porto Maurício
  21. O Sacramento da Confissão (capela.org)
  22. O Sacramento da Confissão. Confessai-vos bem !!!
  23. O Sacramento da Penitência
  24. O Sacramento da Penitência II
  25. Os Sete Pecados Capitais Segundo São Gregório Magno E São Tomás De Aquino.
  26. Para confessar bem (folder)
  27. Pequeno Catecismo da Penitência
  28. Preparação à Confissão (completo)
  29. Preparação à Confissão (folder)
  30. Reflexões Para Confissões
  31. Sentenças e avisos úteis para a direção da alma no caminho da perfeição cristã
  32. Sermões de São João Maria Vianney o Cura D’Ars
  33. Sobre a Confissão (folder)
  34. Tu e a confissão

Fonte:

http://farfalline.blogspot.com.br/

Milagres do Escapulário de Nossa Senhora do Carmo.

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"Nenhuma devoção foi até hoje confirmada com maior número de autênticos milagres do que o Escapulário do Carmo". SAINT CLAUDE DE LA COMOMBIERE, director espiritual de Santa Margarida Maria.



Primeiro milagre.

Precisamente no mesmo dia em que Nossa Senhora deu o Escapulário a São Simão Stock, foi este chamado à pressa por Lord Peter de Linton: "-Venha depressa, Padre, porque o meu irmão está à morte, em desespero!" São Simão Stock partiu imediatamente para junto do moribundo. Mal chegou, lançou sobre aquele homem o seu grande Escapulário, pedindo a Nossa Mãe Santíssima que não deixasse de cumprir a Sua promessa. Imediatamente o homem se arrependeu, tendo falecido na Graça e no Amor de Deus. Nessa mesma noite o falecido apareceu a seu irmão e disse-lhe: "-Eu fui salvo pela mais poderosa das Rainhas, e o manto daquele homem foi para mim um escudo."

Degolado salvo

Num internato daquela cidade, estudava um rapaz muito querido por seu bom comportamento e sucesso nos estudos. Um dia pediu licença para ir até sua cidade, não longe de Granada. Mas, à hora combinada, não voltou, nem no dia seguinte. Os professores mandaram alguém até a casa dos parentes, para saber o que teria ocorrido, mas ficaram surpresos em saber que ele lá não tinha aparecido.

Apreensivos, deram uma busca em seu quarto e só notaram a ausência da navalha com que costumava se barbear. Uma terrível suspeita levantou-se e imediatamente os mestres comunicaram o fato às autoridades e começaram as buscas para ao menos encontrar o corpo do rapaz. 

Passados três dias de angustia, dois homens faziam o percurso de Granada à cidade em que morava o rapaz, quando sentiram um impulso interior para aproximar-se de um poço artesiano abandono, que ficava um pouco afastado do caminho. Depois de ter sido perfurado 80 metros, fora abandonado. A 30 metros havia uma saliência para servir de descanso a quem descesse. Conservava ainda um cabo, pelo qual se podia descer até quase o fundo. 

Como não se podia ver nada em seu interior, por causa da escuridão, um dos homens jogou dentro uma pedra. No mesmo instante ouviu-se um gemido humano. Atônito, para certificar-se do fato, atirou outra. Aí ouviu-se claramente uma voz que dizia: 

- Não atire mais, pois vai matar-me! 

Impressionados, os dois correram à cidadezinha para dizer. A noticia correu como rastilho de pólvora, pois toda a população estava ansiosa para ter notícias do desaparecido rapaz. Assim, acorreu ao local o povoado todo, com autoridades e o vigário à frente. 

Um indivíduo, atado a uma corda, deslizou para o interior do poço. Ao chegar à saliência aos 30 metros de profundidade, viu um corpo ferido que fazia esforços para não cair. As profundezas. Pediu que descessem um cesto, e nele colocou cuidadosamente o corpo. 

Na superfície, todos viram tratar-se do estudante desaparecido. Apresentava tão profundo talho no lado esquerdo do peito e do pescoço, que a cabeça mal podia manter-se unida ao corpo. TINHA COMPLETAMENTE SECIONADAS A FARINGE E A LARINGE QUE, PARA QUE PUDESSE FALAR, FOI NECESSÁRIO POR-LHE A CABEÇA DE MANEIRA QUE ENCAIXASSE NAS PARTES SECIONADAS. Ninguém compreendia como é que podia manter-se com vida... 

Ao ver o sacerdote, o infeliz abraçou-lhe as pernas e pediu-lhe que o atendesse imediatamente em confissão, declarando publicamente que, num ato de loucura, tinha deslizado pelo cabo do poço, onde quis suicidar-se. Mas quando já estava ferido de morte, veio-lhe o Pensamento do inferno, e pediu perdão e misericórdia a Nossa Senhora; e passou três dias e três noites naquela angustia. 

Reconciliado com Deus, após confessar-se com o sacerdote, pouco depois faleceu. 

Os médicos da faculdade de Medicina não puderam explicar como pode viver aquele rapaz durante três dias, materialmente degolado, numa profundidade em que o frio de janeiro é terrível, pois está próximo à Serra Nevada. Quando quiseram suturar-lhe o pescoço, sua carne estava tão endurecida pelo frio, que se quebravam as agulhas. 

O QUE A CIÊNCIA NÃO PODE EXPLICAR, PÔDE-O A FÉ, POIS O JOVEM SUICIDA TRAZIA CONSIGO O SANTO ESCAPULÁRIO DO CARMO.


Conversão

Conta um sacerdote que um dia, numa pequena cidade perto de Chicago, foi chamado à cabeceira de um homem que havia muitos anos estava afastado dos Sacramentos. "O homem não queria ver-me, e decerto não quereria falar. Pedi-lhe então que olhasse para o pequeno Escapulário que eu segurava na mão. ‘Era capaz de usar isto, se eu lho pusesse? Não lhe peço mais nada’.  O homem aceitou usá-lo, e em menos de uma hora queria confessar-se, ficando em paz com Deus.

Escapulário intacto. 

Santo Afonso Maria de Ligório diz-nos: "Os hereges modernos troçam do uso do Escapulário. Desacreditam-no como coisa absurda." No entanto sabemos que muitos Papas o aprovaram e recomendaram. É digno de nota que, apenas 25 anos depois da visão do Escapulário, morria o Papa São Gregório X tendo sido sepultado com o Escapulário que usava. Quando o seu túmulo foi aberto passados 600 anos, o Escapulário foi encontrado intacto.

Dois grandes fundadores de Ordens Religiosas – Santo Afonso Maria, dos Redentoristas, e São João Bosco, dos Salesianos – tinham uma devoção muito especial a Nossa Senhora do Carmo e ambos usaram o Seu Escapulário Castanho. Quando morreram, foram ambos sepultados com as suas vestes sacerdotais e os Escapulários. Muitos anos mais tarde as sepulturas foram abertas: tanto os corpos como as sagradas vestes em que tinham sido sepultados não eram mais do que pó! PORÉM, O ESCAPULÁRIO CASTANHO QUE CADA UM USAVA ESTAVA PERFEITAMENTE INTACTO. O Escapulário de Santo Afonso Maria está exposto em Roma, no Mosteiro por ele fundado.

Proteção contra o Demónio

Compreenderá melhor por que razão as ciladas do Demónio se erguem contra aqueles que divulgam o uso do Escapulário, quando ouvir a história do Venerável Francis Ypes. Um dia caiu-lhe o Escapulário que trazia. Enquanto o colocava de novo, ouviu o Demónio que lhe uivava: "Deita fora esse manto que arrebata do Inferno tantas almas!" Então, e de imediato, o Venerável Francis Ypes tratou de humilhar o Inimigo, fazendo-o reconhecer aquilo que os diabos mais receiam: o Santíssimo Nome de Jesus, o Santíssimo Nome de Maria e o Santo Escapulário do Carmo.

Nossa Senhora protege um Missionário

Certo dia, em 1944, um missionário carmelita da Terra Santa foi chamado a um campo de internamento, para ministrar o Sacramento da Extrema Unção. Ia de camioneta, e o condutor, que era árabe, mandou sair o sacerdote uns seis quilómetros antes de chegar ao campo, porque o caminho estava muito perigoso devido a tanta lama. E era tanta, realmente, que, depois de ter andado três quilómetros, o missionário notou que os pés se lhe iam enterrando cada vez mais no lodo. Tacteando para encontrar terreno firme, acabou por escorregar para um poço de lama. Sentindo-se afundar – até que iria morrer, sem qualquer socorro e em lugar tão deserto –, lembrou-se de Nossa Senhora e do Seu Escapulário. Pegou no seu longo Escapulário – que usava por estar vestido de frade –, beijou-o e, erguendo os olhos para a santa montanha do Carmelo (lugar onde nascera a devoção à Mãe de Deus), gritou: "Nossa Senhora do Carmo! Mãe Santíssima! Ajudai-me! Salvai-me!" E logo no momento seguinte se encontrou em terreno firme. Mais tarde, foi o próprio que contou: "Sei que fui salvo pela Virgem Santíssima por meio do seu Escapulário Castanho. Perdi os sapatos dentro daquele lodo, todo eu estava coberto de lama ¼ mas consegui ainda andar os outros três quilómetros que faltavam, louvando sempre a Nossa Senhora."

Salvos da tempestade no mar

Outra história do Escapulário que merece ser contada sucedeu em 1845. Pelo final do verão desse ano, o barco inglês "Rei do Oceano" viu-se de repente no meio de uma feroz tempestade. O vento e o mar açoitavam o navio sem piedade; e um pastor protestante com a mulher e os filhos, e outros passageiros, conseguiram chegar à coberta onde pediam a Deus misericórdia e perdão pelos seus pecados, pois a todos parecia que iam morrer. Entre a tripulação havia um jovem irlandês, John McAuliffe. Ao ver a gravidade da situação, abrindo a camisa, o jovem agarrou no seu Escapulário, tirou-o e, fazendo com ele o Sinal da Cruz por sobre as ondas encapeladas, lançou-o ao mar. Nesse preciso momento, o vento acalmou-se. Só uma onda mais varreu o convés: trazia consigo o Escapulário que ficou pousado aos pés do rapaz. Durante todo este tempo, o pastor protestante (Sr. Fisher) não deixou de observar cuidadosamente os movimentos do jovem e, depois, o efeito miraculoso do que ele fizera. Perguntou ao jovem a que se devia tudo aquilo, e por ele soube da Santíssima Virgem e do Seu Escapulário. Sr. Fisher e a sua família ficaram tão impressionados que se mostraram resolvidos a converter-se à Igreja Católica logo que possível, para assim poderem gozar da mesma protecção do Escapulário de Nossa Senhora.

Uma casa salva de um incêndio

Ainda mais perto dos nossos dias, em Maio de 1957, um Sacerdote carmelita na Alemanha publicou uma história extraordinariamente assombrosa de como o Escapulário tinha livrado uma casa de um incêndio. Era uma fila inteira de casas que se tinha incendiado em Westboden, na Alemanha. Ora, numa das casas dessa rua viviam duas piedosas famílias que, ao verem deflagrar o fogo, imediatamente penduraram um Escapulário na porta de entrada. As faúlhas saltavam em redor e voavam sobre aquela casa; mas ela conservou-se intacta. Em 5 horas, 22 casas foram reduzidas a cinzas – porém, a única construção intacta no meio da destruição geral era a que tinha o Escapulário preso na porta. As centenas de pessoas que vieram ver o lugar que Nossa Senhora tinha salvo são testemunhas oculares do poder do Escapulário e da intercessão da Santíssima Virgem Maria.

Um acidente de comboio

Mas um dos mais extraordinários acontecimentos devidos ao Escapulário aconteceu precisamente aqui, nos Estados Unidos. Nos princípios do século XX, na cidade de Ashtabula, Ohio, um homem foi trucidado por um comboio que o cortou em duas partes. Ora esse homem usava o Escapulário. Pois em vez de morrer de imediato, como seria de esperar, ainda ficou vivo e CONSCIENTE por mais 45 minutos – o tempo necessário para que um sacerdote pudesse chegar e ministrar-lhe os Últimos Sacramentos. Estes e outros casos semelhantes mostram bem como a nossa Mãe Santíssima nos toma ao Seu cuidado pessoal na hora da nossa morte. Tão alta e poderosa Mãe – Santa Maria – nunca nos faltará com a promessa do Escapulário: cuidar de nós para que morramos na Graça de Deus e tenhamos a vida eterna.

Salva a vida de um Sacerdote

Um outro milagre do Escapulário diz respeito a um Sacerdote francês que partira em peregrinação. Já de caminho para celebrar Missa, lembrou-se de que esquecera o seu Escapulário. Mesmo sabendo que se atrasaria se voltasse atrás para o ir buscar, não hesitou em o fazer, pois não podia sequer imaginar-se a celebrar Missa no altar de Nossa Senhora sem usar o Seu Escapulário. Mais tarde, quando já celebrava o Santo Sacrifício, um jovem aproximou-se do altar, puxou de uma arma e alvejou o Sacerdote pelas costas. Para espanto de todos, o Padre continuou a rezar as orações da Missa como se nada tivesse acontecido. A princípio, pensou-se que a bala tivesse milagrosamente falhado o alvo. Mas depois, observando com cuidado, verificou-se que a bala TINHA FICADO RETIDA, ENCRAVADA NO PEQUENO ESCAPULÁRIO CASTANHO que o Sacerdote, tão obstinadamente se recusara a deixar esquecido.

Um chamamento ao fervor

Um oficial da Força Aérea, no Texas, escrevia estas palavras em Outubro de 1952: "Há uns seis meses, pouco tempo depois de começar a usar o Escapulário, experimentei uma mudança notável na minha vida: quase de seguida comecei a ir à Missa todos os dias e, daí a pouco tempo, a receber sempre a Sagrada Comunhão. Vivi a Quaresma com um fervor que até então nunca tinha sentido. Assim fui iniciado na prática da meditação, e dei por mim a realizar pequenas tentativas no caminho da perfeição. Tenho tentado sempre viver próximo de Deus, e sei que o devo ao Escapulário de Nossa Senhora."

A necessidade de usar o Escapulário

Durante a Guerra Civil de Espanha, na segunda metade dos anos 30, sete comunistas foram condenados à morte devido aos sues crimes. Um Padre carmelita prontificou-se a prepará-los para a morte – mas eles recusaram. Como um último recurso de aproximação, o Sacerdote trouxe-lhes cigarros, alguma comida e vinho, e garantiu-lhes que não lhes iria falar de religião. Não demorou muito para que todos se tornassem simpáticos, de modo que o Padre perguntou, então, se podia pedir-lhes um pequeno favor: "-Dão-me licença de lhes colocar, a cada um, um Escapulário?" Seis concordaram, mas o outro recusou. Dali a pouco, os que tinham consentido em usar o Escapulário confessaram-se. O sétimo continuou a recusar; no entanto, para lhes ser agradável pôs um Escapulário, mas logo disse que não faria mais nada. Ao amanhecer, quando se aproximou o momento da execução, o sétimo condenado reafirmou não querer pedir a presença de um Padre: apesar de trazer o Escapulário, continuava decidido a morrer como inimigo de Deus. Chegara o fim: dada a ordem de comando, o pelotão de fuzilamento executou o seu mortífero dever, e sete cadáveres tombaram, jazendo no pó. Misteriosamente, apareceu um Escapulário afastado dos cadáveres cerca de uns 50 passos: daqueles homens, seis morreram COM o Escapulário de Nossa Senhora; e o sétimo SEM o Escapulário.

Livres de queda de avião e queimaduras

Na Guatemala, um missionário jesuíta conta um caso da protecção do Escapulário de Nossa Senhora. Foi no ano de 1955; em Novembro, caiu um avião que transportava 27 passageiros. Todos morreram menos uma jovem que, ao ver que o avião se despenhava, se agarrou ao seu Escapulário pedindo à Santíssima Virgem que lhe acudisse! Sofreu queimaduras, a roupa ficou-lhe reduzida a cinzas, mas o Escapulário nem sequer foi tocado pelas chamas.
Nesse mesmo ano de 1955, um milagre semelhante ocorreu num Estado do Oeste americano. Um rapazinho da 3ª classe parou numa bomba de gasolina para encher os pneus da bicicleta e, nesse preciso momento, deu-se uma explosão. A roupa do menino ficou toda queimada, mas não o seu Escapulário Castanho – que ficou intacto, como símbolo da protecção da Virgem Santa Maria. O rapazinho de então é hoje um homem de idade madura. Ainda tem algumas cicatrizes da explosão, mas continua a recordar de um modo especial a protecção que recebeu da Mãe Santíssima num caso de tão grande perigo.


Fonte: Fragmentos do livro "Nihil Obstat – Reverendo Padre Lawrence A. Deery"

Fonte:
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