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Channel: O Segredo do Rosário
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Acerca da oração e da agonia de Jesus no Jardim das Oliveiras

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I. Considera o Meu divino Filho, Jesus, no Jardim das Oliveiras. Dirigindo a Seu Pai uma oração muito fervorosa, entra numa agonia mortal. Cai de face contra a terra. De todas as partes do Seu sagrado corpo corre um suor de sangue tão abundante que banha todo o solo em torno dEle. Prodígio estranho e inaudito até então.

Qual foi a causa ó Minha filha? A cruel catástrofe da Sua Paixão, que neste momento se Lhe apresentou completa ao Seu espírito; as bofetadas, os desprezos, as injúrias, que os ímpios Lhe deviam fazer sofrer; os açoites, os espinhos, os pregos e a cruz que se Lhe preparava, a lança que devia abrir-Lhe o lado, a traição de Judas, a renegação de Pedro, o abandono dos discípulos e dos apóstolos, o assassino que se Lhe devia preferir, o ódio e o furor que iam desenvolver contra Ele os homens a quem esperava salvar e remir: tudo concorria a assaltá-lO com tanta força, que O teve reduzido a uma agonia mortal.
Deixando a Sua humanidade gozar as consolações que manava para ela da sua união pessoal com a divindade, teria podido impedir para Si todo sofrimento. Mas então a maldade dos homens e a raiva do inferno não mais teriam sobre ela poder algum. Ora, o sacrifício deste Cordeiro sem mancha era necessário para abrandar a justiça de Deus irritado contra o homem pecador. Deixando a Sua humanidade sentir todas dores, esta Vítima divina foi tão aterrada por um acervo de males tão espantoso, que desfaleceu dele. Teria querido distanciar dos Seus lábios um cálice tão amargo. Mas a vontade de Seu Pai e o amor do homem que devia remir, triunfaram nEle toda a repugnância e submeteu-Se dirigindo a Seu Pai estas humildes palavras “Que a Vossa vontade seja feita e não a Minha”. Assim, Aquele que devia pelo tempo adiante conceder aos mártires tão prodigiosas consolações para aliviar seus sofrimentos, obrou prodígios para aumentar os Seus.

Que dizes tu agora, Minha filha, imitas esta resignação, tu que não podes sofrer a menor dor? Confunda-te a tua extrema repugnância em sofrer enquanto tanto o mereces por causa dos teus pecados.

II. Mas esta agonia, ó Minha filha, nada era a par da angústia opressiva em que O lançaram os teus pecados. Neste momento todas as iniqüidades passadas e futuras, que a Sua presciência divina Lhe tornava presentes, pesaram sobre Ele com tanto peso e força que, oprimido sob esse peso, suou um suor de sangue e água, e a Sua alma foi contristada até se sentir morrer. Pensa, ó Minha filha, na confusão que sentirias se te visses de súbito coberta em público das manchas e infâmias de outrem, e compreenderás qual foi a confusão do Meu divino Filho. Ele que conhecia perfeitamente toda a torpeza do pecado, que, como Deus de santidade, como santidade por essência, tinha por eles um horror-infinito, comparecer coberto de pecados em presença dos anjos e do Seu divino Pai! Quem pode conceber o horror e a vergonha que o Seu coração devia sentir!

Mas demais conhecia Ele a maldade infinita do pecado e concebeu dela uma dor proporcionada para compensar a ofensa feita à majestade infinita de Deus.

A dor dos pecados compreendida no momento por Meu divino Filho, excede, pois muito o arrependimento que têm se tido todos os penitentes, e os Seus sofrimentos ultrapassaram dum modo indizível todos os sofrimentos padecidos pelos mártires nos seus suplícios. Calcula agora Minha filha, se podes, o imenso peso de dores, tormentos e angústias que Ele suportou. Oh! que grande parte têm tido as tuas impiedades nesta dolorosa agonia. Enquanto uma compaixão natural leva a aliviar as dores dos que sofrem, tu não te tens aplicado até ao presente senão aumentar as de Jesus por teus contínuos pecados. Sejam-te eles confusão e vergonha, ó Minha filha, e chora a Seus pés tua crueldade.

III. Estes amargos sofrimentos teriam sido mitigados pela previsão da sua utilidade para homens reconhecidos. Mas Ele previa, sabia claramente que o Seu sangue correria sem fruto para uma infinidade de pessoas, que não serviria mais que selar a sua eterna condenação, que a sua maldade transformaria em remédio divino em veneno mortal. Quem pode exprimir, ó Minha filha, quem pode imaginar a dor que este conhecimento Lhe ajuntou a todos os outros sofrimentos?

Ingratidão humana, como tu és monstruosa! Um Deus feito homem, que morre pelos homens Seus inimigos, a fim de conciliá-los com Deus; que paga pelo derramamento do Seu sangue um preço infinito, capaz de remi-los completamente, e que se vê desprezado, calcado aos pés por homens que persistem em serem Seus inimigos para sempre, ah! Eis aí, sobretudo, Minha filha, o que Lhe deu a beber a amargura: eis aí o que Lhe roubou toda a força e vigor, e que o faz cair por terra nessa inexprimível agonia, o que O fez lamentar-se assim: a Minha alma está triste até á morte. Teve necessidade da Sua onipotência para não expirar. Uma mãe que, depois de cruéis dores, dá ao mundo um belo menino cheio de vida anima-se e olvida todos os seus sofrimentos passados com a consolação que lhe faz sentir o nascimento desse filho. Mas que horrível dor, se, depois de ter sofrido tanto, apenas dá á luz uma criança morta!

Esta comparação não pode dar-te uma fraca idéia das angústias experimentadas pelo Meu divino Filho, que previa a morte, não duma alma, mas de milhões delas, que fazem por morrer eternamente. Minha filha, que previu Ele a teu respeito? Tens mitigado os Seus sofrimentos? Tens diminuído as suas penas fazendo-Lhe prever o teu arrependimento e a tua salvação eterna, ou tens-los aumentado sem medida, fazendo-Lhe prever a tua obstinação e condenação eterna?

Afetos. Ó Mãe compassiva, o meu coração comove-se de piedade quando penso acerca dos sofrimentos de meu Redentor agonizante no Jardim das Oliveiras. Mas estorce-se de dor quando medito que os meus pecados foram a causa disso.

Não posso deixar de me voltar para Ele e dizer-Lhe: - Ó meu Salvador agonizante, eis diante de Vós a mais indigna criatura, que até ao presente não tem feito mais que derramar o mais amargo fel no cálice da Vossa dolorosa Paixão. Por minha resistência às Vossas graças, por minhas traições e ingratidões, cujas Vós bem tínheis previsto, quanto não tenho aumentado o peso cruel dos Vossos sofrimentos?

Ó Salvador amorosíssimo, já que tanto tendes feito por uma ingrata que Vos não orava, e aumentava a Vossa cólera fazendo-Vos antever os crimes que devia cometer, escutai agora as súplicas que Vos dirige com um coração traspassado pela dor, e os olhos banhados pelas amargas lágrimas do arrependimento.

Perdoai-me todas as iniqüidades pelos merecimentos da Vossa agonia e desse sangue que derramastes para a minha redenção. Senhor, até ao presente não tenho sido senão muito cega e insensata. Mudarei de vida e de proceder para não mais afligir o Vosso amor, farei penitência dos meus erros passados.

Ó boa e terna Mãe que me assistis e instruis com tanta caridade, juntai às minhas lágrimas a Vossa intercessão e serei seguramente atendida.

(Maria falando ao coração das donzelas pelo Abade A.Bayle, 1917)

Fonte:

São Padre Pio e a Confissão

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 “Um dia, enquanto eu estava ouvindo confissões, um homem veio para o confessionário onde eu estava. Ele era alto, esbelto, vestido com refinamento, era cortês e amável. Começou a confessar seus pecados, que eram de todo tipo: contra Deus, contra os homens e contra a moral. Todos os pecados eram aberrantes! Eu fiquei desorientado com todos os pecados que ele me contou, e respondi: “ eu lhe trago a Palavra de Deus, o exemplo da Igreja e a moral dos Santos". Mas o penitente enigmático se opôs às minhas palavras justificando, com habilidade extrema e cortesia, todo o tipo de pecado. Ele desabafou todas as ações pecadoras e tentou me fazer entender normal, natural e humanamente compreensível todas as ações pecadoras. E isto não só para os pecados que eram horríveis contra Deus, Nossa Senhora e os Santos. Ele foi firme na argumentação dos pecados morais tão sujos e repugnantes. As respostas que me deu, com fineza qualificada e malícia, me surpreenderam. Eu me perguntei: Quem ele é? De que mundo ele vem? E eu tentei olhar bem para ele, ler algo na face dele. Ao mesmo tempo me concentrei em cada palavra dele para dar-lhe o juízo correto que merecia. Mas de repente através de uma luz interna vívida e brilhante eu reconheci claramente que era ele.Com tom definido e imperioso lhe falei: "Diga, Viva Jesus para sempre, Viva Maria eternamente" Assim que pronunciei estes doces e poderosos nomes, o Satanás desapareceu imediatamente dentro de um zigue-zague de fogo deixando um fedor insuportável."

Fonte:

É permitido aos pais bater nos filhos?

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Parece que não é permitido aos pais bater no filhos:

1. Com efeito, o Apóstolo escreve: “Vós, pois, não exciteis à ira vossos filhos” (Ef 6, 4). Ora, os açoites excitam mais a ira, e são mais graves do que as ameaças. Logo, os pais não devem bater nos filhos.

2. Além disso, o Filósofo declara: “A palavra paterna é só para advertir, não para coagir”. Ora, bater é uma forma de coação. Logo, os pais não devem bater em seus filhos.

3. Ademais, a cada um é permitido corrigir o outro. É uma esmola espiritual, como já se explicou. Se é lícito aos pais bater em seus filhos para os corrigir, de maneira semelhante, todos poderiam bater em qualquer um. O que é evidentemente falso. Logo, também a premissa.

EM SENTIDO CONTRÁRIO, está escrito no livro dos Provérbios: “Quem poupa a vara, odeia seu filho (13, 24). E, mais longe: “Não deixes de corrigir o menino, porque se o fustigas com a vara, ele não morrerá. Tu o fustigarás com a vara e livrarás sua alma do inferno”.

Como a mutilação, as pancadas fazem mal ao corpo, mas de maneira diferente. Enquanto a mutilação priva o corpo de sua integridade, as pancadas causam apenas uma sensação de dor, o que é um dano menor. É interdito causar um dano a outrem, a não ser como castigo para o bem da justiça. Ora, alguém só pune justamente a quem está sob sua jurisdição. Portanto, apenas aquele que tem autoridade poderá bater em um outro. E uma vez que o filho está sujeito ao pai, o pai pode bater no filho, em vista de o corrigir e formar.

Quanto às objeções iniciais, portanto, deve-se dizer que:

1. Sendo apetite de vingança, a cólera é sobretudo provocada quando alguém se considera injustamente lesado, como explica o Filósofo. Se, portanto, se prescreve ao pais que não excitem os filhos à cólera, não lhes é proibido baterem neles para os corrigir, mas somente o fazerem sem moderação.

2. Um poder maior implica uma maior força coercitiva. Sendo a cidade uma comunidade perfeita, o seu príncipe tem o pleno poder coercitivo. Porém, o pai, que está à frente de uma comunidade doméstica, sociedade imperfeita, têm um poder coercitivo imperfeito, impondo penas mais leves, que não causam dano irreparável. Tal é a palmada.

3. A todos é lícito corrigir a quem o queira aceitar, Mas impor uma correção a quem a recusa, cabe somente àquele que tem o encargo do outro. Nesse encargo se inclui o castigar com a palmada.

(Suma Teológica II-II, q.65, a.2)

Fonte:

Oração pela conversão dos Judeus

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Deus de bondade, Pai de misericórdia, nós Vos suplicamos, pelo Coração Imaculado de Maria e pela intercessão dos Patriarcas e dos Santos Apóstolos, que lanceis um olhar de compaixão sobre os restos de Israel, a fim de que eles reconheçam nosso único Salvador, Jesus Cristo, e que participem das graças preciosas da Redenção.

Pai, perdoai-os, porque eles não sabem o que fazem. Amém.

(100 dias de indulgência) 


(Fonte: "A conjuração anticristã", Mons. Henri Delassus, Paris – 1910, página 696).


Fonte:
http://acruzadafinal.blogspot.com.br/

O Divórcio

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O divórcio é um princípio de decadência. Entre os velhos romanos... o divorcio triunfa: dissipou-se o respeito que cercava a augusta matrona. Desaparece este ornamento da sociedade romana. A matrona é substituída por mulheres licenciosas que contam os anos, não pelo número dos cônsules, mas pelo número dos seus esposos; que mudam de lar oito vezes em cinco anos; e que vão a enterrar depois de terem passado  pelos braços de vinte e dois maridos

Os dois sexos revitalizam em inconstância e libertinagem. O homem só obedece a sua como quem se desembaraça de uns sapatos que magoam os pés; três rugas na testa, uns dentes com esmalte perdido, uns olhos encovados, uma constipação renitente, qualquer destes motivos era bastante para ele separar-se da companheira da sua vida e mãe de seus filhos. Não se dá mesmo ao trabalho de avisá-la do repúdio, envia-lhe o seu liberto: “Senhora, tome as suas roupas, e parta. Não podemos suportá-la por mais tempo; não cessa de assoar-se. Avie-se, que o tempo corre, e esperamos uma outra com o nariz  em melhor estado...”

Os patrícios permitam entre si. Catão cede sua mulher a Hortênsio; “é costume entre os nobre...” diz um historiador. Já ninguém se casa sem a esperança de divorciar-se; o divórcio é como que um fruto do casamento... Muitas vezes, modifica-se, retoca-se a lei, mas não é possível fazer-se dela coisa diferente de uma lei de adultério. A pudicícia desapareceu com a religião nupcial, e os mesmos homens, as mesmas mulheres que espantavam o mundo com a sua castidade, espantam-no agora com a sua luxúria.



Estas devassas uniões passageiras, tendo todas por móbil o prazer ou o interesse, tornam aborrecido o casamento e aniquilam a vida. A população decresce; e Roma necessita já de soldados válidos para defender-se das invasões dos bárbaros. (Pe. Monsabré, Le mariage chrétien, pg. 116-117).

II – Duas páginas de Paulo Bourget – A srta. Darras, que tão desgraçada fora com o marido, que abandonou, quisera regressar à prática comunhão da sua filha. Procura o padre Euvrard, do Oratório, e, no decorrer da conversa, pensando no que sofrera, revolta-se ainda contra os rigores da Igreja para com o divórcio:
_ Não fale assim, disse-lhe vivamente o oratoriano.
Num gesto institivo, a mão cansada do sacerdote pousara sobre o braço da sua interlocutora, como que a detê-la na blasfêmia.
_ Não pense assim!... Diz a senhora que a lei da Igreja acerca do casamento falta à justiça e à caridade?... Deixa-me fazer-lhe uma comparação, muito vulgar mas também muito clara.

Entra em certo pondo um navio de passageiros, um dos quais quer saltar em terra. Obrigam-no a isso os mais altos interesses morais, e materiais, por exemplo – tornar a ver o pai, moribundo, ou assistir a um processo de que dependa o futuro dos seus. Que sei eu?... Tem-se manifestado casos de peste a bordo, e as autoridades da cidade, receando o contágio, proíbem que desembarque quem quer que seja. Seria justo, seria caritativo, ceder aos rogos do viajante, com risco de contaminar uma cidade de cem mil habitantes? Evidentemente que não. Aqui tem uma circunstância em que a justiça e a caridade exigem o sacrifício do interesse individual ao interesse coletivo. Este princípio domina a sociedade. Entre duas medidas, uma das quais certamente útil à grande maioria e penosa a um determinado indivíduo, e a outra, favorável a esse indivíduo e nociva à grande maioria, a justiça e a caridade querem que predomine a primeira. É o que importa considerar a propósito de qualquer instituição, para termos a medida do seu valor. Ponha a questão assim, neste caso do casamento indissolúvel. Que responde à razão? Que a sociedade se compõe de famílias.

Considera agora as apreciáveis vantagens que o casamento indissolúvel traz às famílias, vantagens de saúde, e de uma séria reflexão antes do compromisso, visto ele ser irrevogável; vantagens de uma coesão mais estreita entre os antepassados, os pais e os filhos, por isso que a descendência comporta menos elementos heterogêneos; vantagens de unidade de espírito dos seus membros e de sequência na tradição. O casamento assim é o agente mais forte desta fixidez dos costumes, fora da qual só há anarquia e febre constante.

Que responde a história, depois da razão? Demonstra que, efetivamente, todas as civilizações superiores tenderam para a monogamia. Ora, o divórcio não é a monogamia, é a poligamia sucessiva. Não quero dar-lhe uma lição de sociologia; mas sabe, não obstante, o que nos diz a estatística? Nos países em que existe o divórcio, o número de criminosos, dos loucos e dos suicidas é proporcionalmente dez vezes mais elevado nos divorciados. De sorte que, por uma pessoa que, como a senhora e algumas outras mais, traz ao divórcio, ou nele conserva todas as delicadezas do seu espírito e do seu coração, a maioria, ou já as tinha corrompidas, ou perdeu-as nele. Regulamentar a sociedade em atenção a uma minoria de prováveis degenerados, é arvorar em norma o que deve lançar-se na conta das depreciações.

Chama a isto um progresso. A ciência dá-lhe o nome de uma regressão... note que nos mantivemos no ponto de vista da observação pura. Quis assim fazer-lhe ver bem de perto a identidade entre a lei da Igreja e a lei da realidade, entre o ensino de experiência e o da Revolução. (Um divórcio, cap. I, pg. 26 – 29).



Hoppenot, Pe. Joseph. Catecismo do Matrimônio

Fonte:

Voce sabia?

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Post patrocinado

Que as cadeiras mais antigas de que se tem notícia são as cadeiras egípcias, que demonstram ter sido de grande riqueza e esplendor, eram feitas de ébano, marfim e esculpidas em madeira dourada, cobertas com materiais caros, enfatizando o status de quem as usavam.

Há cerca de 4.800 anos, foi inventada a cadeira em sua forma mais simples e no decorrer dos anos foram criadas as cadeiras que balançam, giram, embalam, se reclinam, se dobram e até massageiam.

Conforme a humanidade foi se tornando mais sedentária, descansos retráteis para pernas se tornaram uma opção comum na busca pela cadeira mais confortável.

Hoje a preocupação com a saude é o fator mais relevante na escolha da cadeira; modelos ergonômicos, anatômicos e reguláveis são de grande importância para nosso dia a dia.


Um exemplo disso são as igrejas que estão cada vez mais prezando pelo bem estar dos fieis, com poltronas e cadeiras boa qualidade.


O pequeno número dos que são salvos - Parte 1

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O pequeno número dos que são salvos
por São Leonardo de Porto Maurício


São Leonardo de Porto Maurício era um frade franciscano muito santo, que viveu no mosteiro de São Boaventura, em Roma. Ele foi um dos maiores missionários na história da Igreja. Ele costumava pregar para milhares de pessoas na praça de cada cidade e pequeno povoado, onde as igrejas não comportavam a quantidade de seus ouvintes. Tão brilhante e santa era a sua eloquência que uma vez quando ele estava em uma missão de duas semanas em Roma, o Papa e o Colégio dos Cardeais foram ouvi-lo. A Imaculada Conceição da Santíssima Virgem, a adoração do Santíssimo Sacramento e a veneração do Sagrado Coração de Jesus foram suas cruzadas. Ele foi um dos grandes responsáveis pela definição do conceito da Imaculada Conceição que somente apareceu pouco mais de cem anos após sua morte. Ele também nos deu o louvor Divino, que se diz no final da Bênção. Mas o trabalho mais famoso de São Leonardo foi sua devoção à Via Sacra. Ele teve uma morte santa em seu septuagésimo quinto ano, após 24 anos de pregação contínua.

Um dos sermões mais famosos de São Leonardo de Porto Maurício era "O pequeno número dos que são salvos." Foi o que ele empregou para a conversão de grandes pecadores. Este sermão, como seus outros escritos, foi submetido a exame canônico durante o processo de canonização. Nele, ele analisa os vários estados de vida dos cristãos e conclui com o pequeno número daqueles que são salvos, em relação à totalidade.

O leitor que meditar sobre este texto notável irá captar a solidez da sua argumentação, o que lhe conferiu a aprovação da Igreja. Aqui está o sermão vibrante e comovente do grande missionário.

Introdução

Graças a Deus, o número de discípulos do Redentor não é tão pequeno que a maldade dos escribas e fariseus seja capaz de triunfar sobre eles. Embora eles se esforcem para caluniar a inocência e para enganar a multidão com seus sofismas traiçoeiros por desacreditar a doutrina e o caráter de nosso Senhor, achando manchas mesmo sob o sol, muitos ainda o reconhecem como o verdadeiro Messias, e, sem medo de quaisquer castigos ou ameaças, aderem abertamente a sua causa. Será que todos aqueles que seguem a Cristo O seguirão até a glória? Oh, aqui é onde eu reverencio o mistério profundo, e em silêncio adoro os abismos dos decretos divinos, ao invés de, precipitadamente, decidir sobre um ponto tão importante! O assunto que será tratado hoje é muito grave; tem causado até mesmo tremores nos pilares da Igreja, encheu os maiores Santos com de terror e povoou os desertos com eremitas. O objetivo desta preleção é para decidir se o número de cristãos que são salvos é maior ou menor do que o número de cristãos que são condenados; ela irá, espero, produzir em você um medo salutar dos juízos de Deus.

Irmãos, por causa do amor que tenho por vocês, eu desejaria ser capaz de tranquilizá-los com a perspectiva da felicidade eterna, dizendo a cada um de vocês: Você vai para o paraíso; o maior número de cristãos é salvos, então você também será salvo. Mas como posso lhe dar essa garantia doce se você se revolta contra os decretos de Deus como se você fosse o seu pior inimigo? Observo em Deus um sincero desejo de salvá-lo, mas vejo em você uma inclinação decidida de ser condenado. Então o que eu faço hoje se falar claramente? Eu serei desagradável para você. Mas se eu não falo, eu serei desagradável para Deus.

Por isso, vou dividir esta preleção em dois pontos. No primeiro, para enchê-lo de medo, eu deixarei os teólogos e Padres da Igreja decidirem e declarar que o maior número de cristãos adultos são condenados, e, em adoração silenciosa desse terrível mistério, vou guardar meus sentimentos para mim mesmo. No segundo ponto tentarei defender a bondade de Deus versus a maldade, provando-lhe que aqueles que são condenados o são por sua própria maldade, porque queriam ser condenados. Então, aqui estão duas verdades muito importantes. Se a primeira verdade assusta você, não aponte-a contra mim, como se eu quisesse fazer o caminho do céu mais estreito para você, pois eu quero ser neutro nesta matéria; mas sim, aponte-a contra os teólogos e Padres da Igreja, que vão gravar esta verdade em seu coração pela força da razão. Se você ficar desiludido com a segunda verdade, dê graças a Deus por ela, pois Ele quer apenas uma coisa: que você dê o seu coração totalmente a Ele. Finalmente, se você obrigar-me a dizer-lhe claramente o que penso, vou fazê-lo para a sua consolação.

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O pequeno número dos que são salvos - Parte 2

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O ensinamento dos Padres da Igreja

Não é vã curiosidade, mas precaução salutar proclamar a partir da altura do púlpito certas verdades que servem maravilhosamente para conter a indolência de libertinos, que estão sempre falando sobre a misericórdia de Deus e sobre o quão fácil é converter, aqueles que vivem mergulhados em todos os tipos de pecados e estão profundamente
dormindo na estrada para o inferno. Para desiludi-los e despertá-los de seu torpor, hoje vamos examinar essa grande questão: O número de cristãos que são salvos é maior que o número de cristãos que são condenados?

Almas piedosas, vocês podem sair; este sermão não é para vocês. Seu único objetivo é conter o orgulho dos libertinos que tiram o santo temor de Deus de seus corações e unem forças com o diabo que, de acordo com o sentimento de Eusébio, condena as almas tranquilizando-as. Para sanar esta dúvida, vamos colocar os Padres da Igreja, tanto os gregos quanto os latinos, de um lado; por outro lado, os mais doutos teólogos e historiadores eruditos, e vamos colocar a Bíblia no meio para que todos possam ver. Agora não ouçam o que eu vou dizer para vocês - porque eu já lhes disse que eu não quero falar por mim mesmo ou decidir sobre o assunto - mas escutem o que essas grandes mentes têm para lhes dizer, eles que são os faróis na Igreja de Deus para dar luz aos outros, para que eles não percam a estrada para o céu. Desta forma, guiado pela tripla luz da autoridade, fé e razão, seremos capazes de resolver esta grave questão com certeza.

Note bem que não há questão aqui da raça humana como um todo, nem de todos os católicos tomados sem distinção, mas apenas dos católicos adultos, que têm livre escolha e são, portanto, capazes de cooperar na grande questão da sua salvação. Primeiro, vamos consultar os teólogos reconhecidos como os que examinam as coisas com mais cuidado e não exageram no seu ensino: vamos ouvir dois mestres cardeais, Caetano e Belarmino. Eles ensinam que o maior número de cristãos adultos são condenados, e se eu tivesse o tempo necessário para apontar as razões em que baseiam-se, você mesmo convencer-se-ia disso. Mas vou limitar-me aqui a citar Suarez. Após consultar todos os teólogos e fazer um estudo diligente do assunto, ele escreveu: "O sentimento mais comum que se percebe é que, entre os cristãos, há mais almas condenadas do que almas salvas."

Adicionando a autoridade dos Padres gregos e latinos ao dos teólogos, e descobre-se que quase todos eles dizem a mesma coisa. Este é o sentimento de São Teodoro, São Basílio, São Efrém, e São João Crisóstomo. Além do mais, de acordo com Baronius, esta era uma opinião comum entre os Padres gregos, pois esta verdade foi expressamente revelada a São Simeão Estilita, e que após esta revelação, para garantir a sua salvação, ele decidiu viver em pé em cima de um pilar por 40 anos, exposto ao tempo; um modelo de penitência e santidade para todos. Agora, vamos consultar os Padres latinos. Você vai ouvir São Gregório dizer claramente: "Muitos alcançam a fé, mas poucos o reino celestial". São Anselmo declara: "São poucos os que são salvos." Santo Agostinho afirma ainda mais claramente: "Portanto, poucos são salvos em comparação com os que são condenados." O mais terrível, porém, é São Jerônimo. No final de sua vida, na presença dos seus discípulos, ele disse estas palavras terríveis: "De cem mil pessoas cujas vidas sempre foram ruins, você vai encontrar provavelmente uma digna de indulgência".

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O pequeno número dos que são salvos - Parte 3

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As palavras da Sagrada Escritura

Mas por que buscar as opiniões dos Padres e teólogos, quando a Sagrada Escritura esclarece a questão de forma tão clara? Olhe para o Antigo e o Novo Testamento, e você vai encontrar uma infinidade de figuras, símbolos e palavras que apontam claramente para esta verdade: pouquíssimos são salvos. No tempo de Noé, toda a raça humana foi submersa pelo Dilúvio, e apenas oito pessoas foram salvas na Arca. São Pedro diz: "Esta arca é a figura da Igreja", enquanto Santo Agostinho acrescenta: "E estas oito pessoas que foram salvas significa que pouquíssimos cristãos são salvos, porque existem pouquíssimos os que sinceramente renunciam ao mundo, e aqueles que renunciam a ele apenas em palavras não pertencem ao mistério representado pela arca." A Bíblia também diz-nos que apenas dois hebreus de dois milhões entraram na Terra Prometida depois de sair do Egito; e que apenas quatro escaparam do fogo de Sodoma e das outras cidades ardentes, que com ela morreram. Tudo isso significa que o número de condenados, que será lançado no fogo como palha é muito maior que os que se salvarão, a quem o Pai celestial um dia ajuntará em Seus celeiros como o trigo precioso.

Eu não concluiria se tivesse que apontar todas as figuras pelas quais a Sagrada Escritura confirma esta verdade, vamo-nos contentar em escutar o oráculo vivo de Sabedoria encarnada. O que Nosso Senhor respondeu ao homem curioso do Evangelho, que perguntou-Lhe: "Senhor, são poucos somente os que serão salvos?" Ele manteve-se calado? Ele respondeu hesitante? Ele escondeu seu pensamento, com medo de assustar a multidão? Não. Questionado por um só, Ele dirige-se a todos os presentes. Ele diz-lhes: "Você me pergunta se somente poucos se salvarão?” Aqui está Minha resposta: "Esforce-se para entrar pela porta estreita, pois muitos, eu vos digo, procurarão entrar e não conseguirão." Quem fala aqui? Ele é o Filho de Deus, a Verdade Eterna, que em outra ocasião diz ainda mais claramente: "Muitos são os chamados, mas poucos os escolhidos." Ele não diz que todos são chamados e que, de todos os homens, poucos são os escolhidos, mas que muitos são chamados, o que significa, como São Gregório explica, que, de todos os homens, muitos são chamados à verdadeira fé, mas de todos eles apenas alguns são salvos. Irmãos, estas são as palavras de Nosso Senhor Jesus Cristo. São claras? Elas são verdadeiras. Diga-me agora se é possível para você ter fé em seu coração e não tremer.

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O pequeno número dos que são salvos - Parte 4

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Salvação nos vários estados da vida

Mas oh, eu vejo que ao falar desta forma de todos em geral, estou deixando de lado o meu ponto de vista. Por isso, vamos aplicar esta verdade a várias situações, e você entenderá que deve ou jogar fora a razão, experiência, e o senso comum dos fiéis, ou confessar que o maior número de católicos é condenado. Há alguma condição no mundo mais favorável à inocência onde a salvação parece ser mais fácil e de que as pessoas tenham em mais alta consideração do que a de sacerdotes, os tenentes de Deus? À primeira vista, quem não pensaria que a maioria deles não são apenas bons, mas mesmos perfeitos; ainda fico horrorizado quando ouço São Jerônimo declarando que, embora o mundo esteja cheio de padres, somente um em cada cem está vivendo de uma maneira que esteja em conformidade com a sua situação; quando eu ouço um servo de Deus testemunhando o que aprendeu por revelação, que o número de sacerdotes que cai no inferno a cada dia é tão grande que parecia impossível para ele que houvesse sido deixado algum sobre a terra; quando eu ouço São Crisóstomo exclamando com lágrimas nos olhos, "Eu não acredito que muitos padres são salvos; eu acredito o contrário, que o número daqueles que são condenados é maior."

Olhe mais longe ainda, e veja os prelados da Santa Igreja, os pastores que têm o encargo das almas. É o número daqueles que são salvos entre eles maior do que o número daqueles que são condenados? Ouça Cantimpre; ele vai relatar um evento, e você pode tirar as conclusões. Houve um sínodo realizado em Paris, e um grande número de prelados e pastores que tinham o encargo de almas estavam presentes; o rei e os príncipes também compareceram para acrescentar brilho aquela assembleia por suas presenças. Um famoso pregador foi convidado para pregar. Enquanto ele estava preparando seu sermão, um demônio horrível apareceu para ele e disse, "Deixe seus livros de lado. Se você quiser dar um sermão que será útil a estes príncipes e prelados, contente-se em dizer-lhes que da nossa parte, ‘Nós os príncipes das trevas agradecemos, príncipes, prelados, e pastores de almas, que, devido à sua negligência, o maior número de fiéis são condenados; também, estamos guardando uma recompensa para vocês, por esse favor, quando estiverem conosco no inferno.’”

Ai de vós que comandam outros! Se tantos são condenados por sua culpa, o que vai acontecer com você? Se alguns dos que estavam na primeira Igreja de Deus estão salvos, o que vai acontecer com você? Pegue todas as situações, ambos os sexos, todas as condições: maridos, esposas, viúvas, mulheres jovens, homens jovens, soldados, mercadores, artesãos, ricos e pobres, nobres e plebeus. O que somos nós para falar de todas essas pessoas que estão vivendo tão mal? A seguinte narrativa de São Vicente Ferrer vai esclarecer o que você pode pensar sobre isso. Ele relata que um arquidiácono de Lyons desistiu de seu cargo e se retirou para um lugar deserto para fazer penitência, e que morreu no mesmo dia e hora que São Bernardo. Após sua morte, ele apareceu ao seu bispo e disse-lhe: "Sabe, Monsenhor, que na mesma hora em que eu morri, 33.000 pessoas também morreram. Desse total, Bernard e eu fomos para o céu sem demora, três foram para o purgatório, e todos os outros caíram no Inferno."

Nossas crônicas relatam um acontecimento ainda mais terrível. Um de nossos irmãos, bem conhecido por sua doutrina e santidade, estava pregando na Alemanha. Ele demonstrou a feiura do pecado da impureza de maneira tão forte que uma mulher caiu como morta de tristeza na frente de todos. Então, voltando à vida, ela disse, "Quando eu era apresentada perante o Tribunal de Deus, 60 mil pessoas chegaram ao mesmo tempo de todas as partes do mundo; desse número, três foram salvos por ir para o Purgatório, e todo o resto foi condenado."

Oh abismo dos juízos de Deus! De 30 mil, apenas cinco foram salvas! E de 60 mil, apenas três foram para o céu! Vocês pecadores que estão me ouvindo, em qual categoria vocês vão estar?... O que vocês dizem?... O que vocês acham?...

Vejo quase todos vocês abaixando a cabeça, cheios de espanto e horror. Mas vamos colocar nosso estupor de lado, e, em vez de lisonjear-nos, vamos tentar tirar algum proveito do nosso medo. Não é verdade que há duas estradas que levam ao céu: inocência e arrependimento? Agora, se eu mostrar-lhe que pouquíssimos tomam qualquer uma destas duas estradas, como pessoas racionais concluiremos que pouquíssimos são salvos. E para provar: em qual idade, emprego ou condição você vai notar que o número de ímpios é cem vezes maior que o das pessoas de bem, e sobre os quais pode-se dizer, "Os bons são tão raros e os ímpios são tão maiores em número"? Poderíamos dizer dos nossos tempos o que Salvianus disse do dele: é mais fácil encontrar uma multidão incontável de pecadores imersos em todos os tipos de iniquidades que alguns homens inocentes. Quantos servidores são totalmente honestos e fiéis em seus deveres? Quantos comerciantes são justos e equitativos em seu comércio; quantos artesãos exatos e verdadeiros; quantos vendedores desinteressados e sinceros? Quantos homens da lei não se esquecem da justiça? Quantos soldados não pisam na inocência; quantos patrões não retém injustamente o salário daqueles que os servem, ou não procuram dominar os seus empregados? Em todos os lugares, os bons são raros e os maus são em grande número. Quem não sabe que hoje existe tanta libertinagem entre os homens maduros, a permissividade entre as jovens, a vaidade entre as mulheres, a libertinagem na nobreza, a corrupção na classe média, a separação no povo, o descaramento entre os pobres, que se poderia dizer o que David disse de sua época: "Todos os iguais se desencaminharam... não há mesmo quem faça o bem, nem um sequer."
Vá para a rua e a praça, para o palácio e a casa, para a cidade e o campo, ao tribunal e fórum, e até mesmo ao templo de Deus. Onde encontrará a virtude? "Ai de mim!" grita Salvianus, "exceto por um número muito pequeno que foge do mal, o que é a comunidade de cristãos senão um antro de vícios?" O que podemos encontrar em toda parte é o egoísmo, ambição, gula, e luxo. Não está a maior parte dos homens contaminados pelo vício da impureza, e não está São João correto, dizendo: "O mundo inteiro” - se algo tão sujo pode ser aplicado - "está sentado na maldade?" Eu não sou o único que está dizendo-lhe, a razão obriga você a acreditar que com exceção daqueles que vivem tão mal, pouquíssimos são salvos.

Mas você vai dizer: Não é possível a penitência reparar a perda da inocência? Isso é verdade, eu admito. Mas também sei que a penitência é tão difícil na prática, perdemos o hábito tão completamente, e é tão mal empregada por pecadores, que só isto deveria ser suficiente para convencê-lo que pouquíssimos são salvos por esse caminho. Oh, quão íngreme, estreito, espinhoso, horrível de se ver e difícil de escalar que é! Para todo lugar que olhamos, vemos vestígios de sangue e coisas fazem-nos lembrar de memórias tristes. Muitos enfraquecem-se a mínima possibilidade dela. Muitos se retiram no início. Muitos caem de cansaço no meio, e muitos desistem miseravelmente no final. E como são poucos os que perseveram nele até a morte! Santo Ambrósio diz que é mais fácil encontrar homens que mantém a sua inocência do que encontrar alguém que faça uma penitência de forma apropriada.

Se você considerar o sacramento da penitência, há tantas confissões distorcidas, tantas desculpas esfarrapadas, tantos arrependimentos fraudulentos, tantas falsas promessas, tantas resoluções ineficazes, tantas absolvições inválidas! Será que você considera como válida a confissão de alguém que se acusa de pecados de impureza e ainda guarda a ocasião deles? Ou alguém que se acusa de injustiças óbvias, sem a intenção de fazer qualquer reparação que seja para elas? Ou alguém que cai de novo na mesma iniquidade imediatamente após sair da confissão? Oh, abusos horríveis de tão grande sacramento! Uns confessam para evitar a excomunhão, outros para ter uma reputação como um penitente. Uns livram-se de seus pecados para acalmar seus remorsos, outros esconde-os de vergonha. Uns acusam-se de forma imperfeita por má intenção, outros expõem-se por força do hábito. Uns não têm a verdadeira finalidade do sacramento em mente, a outros estão faltando a tristeza necessária, e para outros, ainda, o propósito firme. Pobres confessores, quais esforços vocês fazem para trazer o maior número de penitentes a estas resoluções e atos, sem os quais a confissão é um sacrilégio, absolvição uma condenação e a penitência uma ilusão?

Onde estão eles agora, aqueles que acreditam que o número dos que se salvam entre os cristãos é maior do que a dos condenados e aqueles que, para justificar suas opiniões, alegam que, portanto: a maior parte dos adultos católicos morre em suas camas armados com os sacramentos da Igreja, portanto, muitos adultos católicos são salvos? Ah, que bom raciocínio! Você deve dizer exatamente o oposto. Muitos dos adultos católicos confessam mal na hora da morte, portanto muitos deles são condenados. Eu digo "de todas a mais certa", porque uma pessoa que está morrendo que não tenha confessando-se bem quando estava bem de saúde terá uma condição ainda mais difícil para fazê-lo quando estiver na cama com o coração pesado, a cabeça instável, a mente confusa; quando é confrontado, em muitos aspectos, por situações recentes, ocasiões ainda frescas, por hábitos adotados, e acima de tudo por demônios que estão buscando por todos os meios lançá-lo no inferno. Agora, se você adicionar a todos estes falsos penitentes todos os outros pecadores que morrem inesperadamente em pecado, devido à ignorância dos médicos ou por falha de seus familiares, que morrem de envenenamento ou soterrados em terremotos, ou de um acidente vascular cerebral, ou de uma queda, ou no campo de batalha, em uma luta, pego em uma armadilha, atingido por um raio, queimado ou afogado, você não é obrigado a concluir que a maioria dos adultos cristãos são condenados? Esse é o raciocínio de São Crisóstomo. Este Santo diz que a maioria dos cristãos anda na estrada para o inferno durante toda sua vida. Por que, então, você está tão surpreso que o maior número vai para o inferno? Para chegar a uma porta, você deve tomar a estrada que leva até lá. O que você tem para responder a uma razão poderosa?

A resposta, você vai me dizer, é que a misericórdia de Deus é grande. Sim, para aqueles que O temem, diz o Profeta, mas é grande a Sua justiça para aqueles que não O temem, e condena todos os pecadores obstinados.
Então você vai dizer para mim: Bem, então, para quem é o Paraíso, senão para os cristãos? É para os cristãos, é claro, mas para aqueles que não desonram seu caráter e que vivem como cristãos. Além disso, se ao número de cristãos adultos que morrem na graça de Deus, você adiciona o incontável número de crianças que morrem depois do batismo e antes de chegar à idade da razão, você não vai se surpreender com o que o apóstolo João, falando daqueles que são salvos, diz: "Eu vi uma grande multidão que ninguém podia contar."

E é isso que engana aqueles que pensam que o número dos salvos entre os católicos é maior do que o dos condenados... Se a esse número, você adiciona os adultos que têm mantido o manto da inocência, ou que depois de terem sidos contaminados, se lavaram nas lágrimas da penitência, é certo que o maior número é salvo, e é o que explica as palavras de São João: "Eu vi uma grande multidão", e estas outras palavras de Nosso Senhor, “Muitos virão do oriente e do ocidente, e festejarão na mesa com Abraão, Isaac e Jacó no reino dos céus", e as demais figuras geralmente citadas a favor dessa opinião. Mas se você está falando de cristãos adultos, experiência, razão, autoridade, dignidade e das Escrituras, todos concordam em provar que o maior número é daqueles que são condenados. Não acredite que por causa disso, o paraíso é vazio, pelo contrário, é um reino muito populoso. E se os condenados são "tão numerosos quanto a areia do mar", os salvos são "tão numerosos quanto às estrelas do céu", isto é, tanto um quanto o outro são inúmeros, embora em proporções muito diferentes.

Um dia, São João Crisóstomo, pregando na catedral de Constantinopla e considerando essas proporções, não pode deixar de estremecer de horror e perguntar: "A partir desse grande número de pessoas, quantas vocês acham que serão salvas?" E, sem esperar por uma resposta, ele acrescentou, "Entre tantos milhares de pessoas, não encontraremos uma centena que são salvos, e eu ainda tenho minhas dúvidas quanto aos cem." Que coisa terrível! O grande Santo acredita que, de tantas pessoas, apenas cem seriam salvas, e, mesmo assim, ele não tinha certeza desse número. O que vai acontecer com vocês que estão me ouvindo? Grande Deus, não posso pensar nisso sem estremecer! Irmãos, o problema da salvação é um assunto muito difícil, pois de acordo com as máximas dos teólogos, quando um objetivo exige grandes esforços, apenas alguns o alcançam.

É por isso que São Tomás, o Doutor Angélico, depois de considerar todas as razões prós e contras em sua imensa erudição, finalmente, concluiu que o maior número de adultos católicos são condenados. Ele diz: “Porque a bem-aventurança eterna supera a condição natural, especialmente se tiver sido privado da graça original, é o pequeno número que são salvos."

Então, retire a venda de seus olhos que está cegando-o com o amor-próprio, que está impedindo-o de acreditar tal verdade tão óbvia, dando-lhe ideias muito falsas sobre a justiça de Deus, "Pai justo, o mundo não te conheceu," disse Nosso Senhor Jesus Cristo. Ele não disse "Pai Todo-Poderoso, Pai bom e misericordioso." Ele disse "Pai Justo", para que possamos entender que, de todos os atributos de Deus, nenhum é menos conhecido do que a Sua justiça; porque os homens se recusam a acreditar no que eles têm medo de passar. Portanto, remova a venda que está cobrindo seus olhos e diga entre lágrimas: Ai! O maior número de católicos, o maior número de pessoas que vivem aqui, talvez até mesmo aqueles que estão nesta comunidade, será condenado! Que assunto poderia ser mais digno de suas lágrimas?

Rei Xerxes, em pé sobre uma colina olhando para seu exército de cem mil soldados em ordem de batalha, e considerando que de todos não haveria nenhum homem vivo em cem anos, foi incapaz de segurar as lágrimas. Pode este pensamento não fazer que os nossos olhos jorrem rios de lágrimas, ou ao menos produza em nosso coração o sentimento de compaixão como o sentido pelo irmão agostiniano, Venerável Marcellus de São Domingos? Um dia, enquanto ele estava meditando sobre as dores eternas, o Senhor mostrou-lhe quantas almas iam para o inferno naquele momento e permitiu-lhe ver uma estrada muito ampla aonde 22 mil reprovados iam correndo em direção ao abismo, colidindo um no outro. O servo de Deus estava estupefato com a visão e exclamou: "Oh, quanta gente! Quanta gente! E ainda mais estão por vir. Ó Jesus! Ó Jesus! Que loucura!" Deixe-me repetir com Jeremias: "Quem vai dar água à minha cabeça, e uma fonte de lágrimas aos meus olhos? E eu chorarei de dia e de noite os mortos da filha do meu povo."

Pobres almas! Como vocês podem correr tão apressadamente em direção ao inferno? Por amor de misericórdia, parem e ouçam-me por um momento! Ou vocês entendem o que significa se salvar e se condenar por toda a eternidade ou não. Se vocês entendem e, apesar disso, não decidem mudar de vida hoje, fazendo uma boa confissão e ignorando o mundo, em uma palavra, empregando todos os seus esforços para serem contados entre o menor número daqueles que são salvos, eu afirmo que vocês não têm a fé. Vocês são mais desculpáveis, se não compreendem o que se está falando, pois então alguém pode dizer que vocês estão fora de si. Ser salvo por toda a eternidade, ser condenado por toda a eternidade, e não aplicar todos os seus esforços para evitar um e certificar-se de conseguir o outro, é algo inconcebível.

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Santa Missa em Alfenas/MG

O pequeno número dos que são salvos - Parte 5

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A Bondade de Deus

Talvez você ainda não creia nas terríveis verdades que acabei de lhe ensinar. Mas foram a maioria dos teólogos altamente considerados, os mais ilustres Padres que têm falado com você através de mim. Então, como você pode ter justificativas para resistir diante de tantos exemplos e palavras das Escrituras? Se você ainda hesita, apesar disso, e se a sua mente está inclinada para a opinião contrária, então, todas as considerações não foram muito suficientes para fazer você estremecer? Oh, isso mostra que você não se importa muito com a sua salvação! Nesta importante questão, um homem sensato é atingido mais fortemente pela menor dúvida do risco que ele corre que pela evidência de ruína total em outros assuntos em que a alma não está envolvida. Um dos nossos irmãos, o Beato Giles, tinha o hábito de dizer que se apenas um homem fosse condenado, ele faria todo o possível para ter certeza que ele não fosse aquele homem.

Então, o que devemos fazer, nós que sabemos que o maior número será condenado, e não apenas de todos os católicos? O que devemos fazer? Tome a decisão de pertencer ao pequeno número daqueles que são salvos. Você diz: Se Cristo quisesse condenar-me, então por que Ele me criou? Silêncio, língua imprudente! Deus não criou ninguém para condenar, mas quem quer que seja condenado, é condenado porque quer ser. Portanto, agora vou lutar para defender a bondade de meu Deus e absolvê-la de toda a culpa: este será o assunto do segundo ponto.

Antes de continuar, vamos reunir de um lado todos os livros e todas as heresias de Lutero e Calvino, e do outro os livros e as heresias dos pelagianos e Semi-pelagianos, e vamos queimá-los. Alguns destroem a graça, outros a liberdade, e todos estão cheios de erros, por isso vamos lançá-los no fogo. Todos os condenados têm em seu rosto o santuário do Profeta Oséias, "Tua condenação vem de ti," de forma que eles possam entender que quem é condenado, o é por sua própria maldade e porque quer ser condenado.

Primeiro, vamos considerar estas duas verdades inegáveis como base: "Deus quer que todos os homens sejam salvos", "Todos precisam da graça de Deus". Agora, se eu lhe mostrar que Deus quer salvar todos os homens, e que para este propósito Ele dá a todos a Sua graça e todos os outros meios necessários para obter-se esse efeito sublime, você será obrigado a concordar que quem está condenado deve imputar essa consequência a sua própria maldade, e que se o maior número de cristãos são condenados, é porque eles querem ser. "Tua perdição vem de ti; tua ajuda está apenas em mim."

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O pequeno número dos que são salvos - Parte 6

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Deus deseja que todos os homens sejam salvos

Em uma centena de lugares na Sagrada Escritura, Deus nos diz que é realmente Seu desejo salvar todos os homens. "É minha vontade que um pecador morra, e não que ele se converta de seus caminhos e viva?... Eu vivo, diz o Senhor Deus. Eu não desejo a morte do pecador. Se converta e viva." Quando alguém quer muito algo, diz-se que está morrendo de desejo, é uma hipérbole. Mas Deus quis e ainda quer a nossa salvação tanto que Ele morreu de desejo, e Ele sofreu a morte para nos dar a vida. Esta vontade de salvar todos os homens é, portanto, não uma vontade fingida, superficial e aparente de Deus, é uma vontade real, eficaz e benéfica; pois Ele nos fornece todos os meios mais adequados para sermos salvos. Ele não os dá a nós para que não funcionem; Ele os dá a nós com uma vontade sincera, com a intenção de que eles realizem seus efeitos. E se eles não conseguem o efeito desejado, Ele Se mostra humilde e ofendido por isso. Ele ordena, inclusive, os condenados ao inferno a usar de tais meios a fim de sejam salvos, Ele exorta-os a empregá-los; Ele obriga-os a isso, e se eles não o fazem, eles pecam. Portanto, eles podem fazê-lo e, assim, serem salvos.

Além do mais, porque Deus vê que não poderíamos até mesmo fazer uso da Sua graça sem a Sua ajuda, Ele nos dá outros meios; e se eles permanecem, por vezes, ineficazes, é culpa nossa, pois com estes mesmos meios, uns podem abusar deles e serem condenados, enquanto outros podem fazer o certo e serem salvos; pode-se até ser salvo com recursos menos potentes. Sim, pode acontecer que abusemos de uma maior graça e somos condenados, enquanto outro coopera com uma graça menor e é salvo.

Santo Agostinho exclama: "Se, portanto, alguém se desvia da justiça, ele é conduzido por sua livre vontade, levado por sua concupiscência, enganado por sua própria convicção." Mas para aqueles que não entendem a teologia, aqui é o que eu tenho a dizer-lhes: Deus é tão bom que quando vê um pecador correr para sua ruína, Ele corre atrás dele, o chama, suplica e acompanha-o até os portões do inferno; o que Ele não fará para convertê-lo? Ele envia-lhe boas inspirações e pensamentos santos, e se ele não aproveitá-los, Ele torna-se irritado e indignado, Ele persegue-o. Ele vai atacá-lo? Não. Ele bate no ar e perdoa. Mas o pecador ainda não está convertido. Deus envia-lhe uma doença mortal. É certamente tudo para ele. Não, irmãos, Deus cura-o; o pecador torna-se obstinado no mal, e Deus em Sua misericórdia procura outra maneira; Ele dá-lhe mais um ano, e quando esse ano acabar, Ele concede-lhe ainda outro.

Mas se o pecador ainda quer lançar-se no inferno, apesar de tudo isso, o que faz Deus? Ele o abandona? Não. Ele o leva pela mão, e enquanto ele tem um pé no inferno e outro fora, Ele ainda prega, implora-lhe que não abuse de Suas graças. Agora eu lhe pergunto, se esse homem é condenado, não é verdade que ele é condenado contra a Vontade de Deus e porque ele quer ser condenado? Venha e pergunte-me agora: Se Deus quisesse condenar-me, então por que Ele me criou?

Pecador ingrato, aprenda hoje que se você for condenado, isto não é culpa de Deus, mas culpa sua e com a sua própria vontade. Para convencê-lo disso, desça até as profundezas do abismo, e lá trar-vos-ei uma daquelas almas infelizes condenadas queimando no inferno, para que ela possa explicar essa verdade para você. Aqui está uma agora: "Diga-me, quem é você?""Eu sou um pobre idólatra, nascido em uma terra desconhecida; eu nunca ouvi falar de céu ou inferno, nem do que eu estou sofrendo agora."“Pobre desgraçado! Vá embora, você não é o que eu estou procurando.” Outro está vindo; aí está ele . "Quem é você?""Eu sou um cismático desde os confins da Tartária; eu sempre vivi em um estado não civilizado, mal sabendo que existe um Deus.""Você não é o que eu quero, volta para o inferno." Aqui está outro. "E quem é você?""Eu sou um pobre herege do Norte. Nasci sob o Polo e nunca vi nem a luz do sol ou a luz da fé.""Não é você que eu estou procurando, também, retorna para o inferno." Irmãos, meu coração está partido ao ver esses miseráveis que nunca sequer conheceram a verdadeira fé entre os condenados. Mesmo assim, sabendo que a sentença de condenação foi pronunciada contra eles e foi-lhes dito: "Tua perdição vem de ti." Eles foram condenados porque quiseram ser. Eles receberam tanta assistência de Deus para serem salvos! Nós não sabemos o que eles foram, mas eles sabem muito bem, e agora eles gritam: "Ó Senhor, tu és justo... e os teus juízos são corretos."

Irmãos, vocês devem saber que a crença mais antiga é a Lei de Deus, e que todos a temos escrita em nossos corações; que Ela pode ser aprendida sem qualquer professor; e que é o suficiente ter a luz da razão, a fim de que se conheça todos os preceitos desta Lei. É por isso que até mesmo os bárbaros escondiam-se quando cometiam pecado, porque eles sabiam que estavam fazendo algo errado; e eles são condenados por não terem observado a lei natural inscrita em seu coração; se eles tivessem observado isso, Deus teria feito um milagre, em vez de deixá-los serem condenados; Ele tê-los-ia enviado alguém para ensiná-los e tê-los-ia dado outros auxílios, dos quais fizeram-se indignos por não estarem em conformidade com as inspirações da sua própria consciência, que nunca deixou de avisá-los do bem que devem fazer e do mal que devem evitar. Por isso, foi suas consciências que acusou-os no Tribunal de Deus, e dizem-lhes constantemente no inferno, "Tua condenação vem de ti." Eles não sabem o que responder e são obrigados a confessar que eles são merecedores de seu destino. Agora, se esses infiéis não têm desculpa, haverá alguma para um católico que tem tantos sacramentos, tantos sermões, tantos meios à sua disposição? Como se atreve a dizer: "Se Deus vai condenar-me, então por que Ele me criou?" Como se atreve a falar desta maneira, quando Deus lhe dá tantos meios para ser salvo? Então, permita-nos acabar confundindo-o.

Você que está sofrendo no abismo, responda-me! Há algum católico entre vós? "Certamente há!" Quantos? Deixe um deles vir aqui! "Isso é impossível, eles estão longe demais, e para fazê-los chegar mais perto deixaria todo o inferno de cabeça para baixo; seria mais fácil parar um deles quando estiver caindo". Então, eu estou falando para você que vive o hábito do pecado mortal, no ódio, na lama do vício da impureza, e que está se aproximando do inferno todos os dias. Pare, e vire-se, é Jesus que vos chama e quem, com Suas feridas, como acontece com tantas vozes eloquentes, Clama por você: "Meu filho, se você for condenado, você tem apenas a si mesmo para culpar”: ‘Tua condenação vem de ti. ’ Levanta os seus olhos e veja todas as graças com as quais tenho enriquecido você para garantir a sua salvação eterna. Eu poderia ter feito você nascer em uma floresta na Barbária; isso Eu fiz para muitos outros, mas Eu fiz você nascer na fé católica; Fiz você crescer sob um pai tão bom, com uma mãe excelente, com as mais puras instruções e ensinamentos. Se você for condenado apesar disso, de quem será a culpa? Será sua própria, meu filho, sua própria: ‘Tua condenação vem de ti. ’
"Eu poderia ter lançado você no inferno após o primeiro pecado mortal que cometeu, sem esperar pelo segundo: Eu fiz isso para tantos outros, mas Eu fui paciente com você, Eu esperei por você durante longos anos. Ainda estou à sua espera em penitência. Se você for condenado, apesar de tudo isso, de quem é a culpa? Sua própria, meu filho, sua própria: "Tua perdição vem de ti." Você sabe quantos morreram diante dos seus olhos e foram condenados: isto foi um aviso para você. Você sabe quantos outros pus de volta no caminho certo para lhe dar o bom exemplo. Você se lembra do que aquele excelente confessor disse para você? Eu sou o único que permitiu que ele dissesse-lhe aquilo. Ele não impôs a você mudar de vida, a fazer uma boa confissão? Eu sou o único que o inspirou. Lembra aquele sermão que tocou seu coração? Eu sou Aquele que levou-o até lá. E o que aconteceu entre você e Eu no segredo do seu coração,... que você nunca pode esquecer.”

"Aquelas inspirações interiores, aquele claro conhecimento, aquele remorso constante de consciência, você se atreve a negá-los? Todos esses foram os muitos recursos de minha graça, porque eu queria salvá-lo. Recusei-me a dá-los a muitos outros, e Eu dei-lhes a você porque Eu te amava ternamente. Meu filho, meu filho, se Eu falei a eles tão carinhosamente como estou falando com você hoje, quantas outras almas retornaram ao caminho certo! E você... você virou-Me as costas. Ouça o que Eu vou dizer, pois estas são as minhas últimas palavras: Você me custou o meu sangue; se você quer ser condenado apesar do sangue que derramei por você, não Me culpe, você têm apenas a si mesmo para acusar; e por toda a eternidade, não se esqueça de que se você for condenado a despeito de Mim, você será condenado, porque você quer ser condenado: ‘Tua condenação vem de ti.’"

Ó meu bom Jesus, as próprias pedras fendem-se ao ouvir tais palavras doces, expressões tão tenras. Há alguém aqui que quer ser condenado, com tantas graças e auxílio? Se houver alguém, que escute-me, e depois resista se puder.
Baronius relata que após a apostasia infame de Juliano o Apóstata, ele manifestou ódio tão grande contra o Santo Batismo, que dia e noite, ele procurava uma maneira em que pudesse apagar o seu próprio batismo. Para esse propósito, ele preparou sangue de cabra e banhou-se nele, querendo que este sangue impuro de uma vítima consagrada a Vênus apagasse o caráter sagrado do batismo de sua alma. Esse comportamento parece abominável para você, mas se o plano de Juliano tivesse sido bem sucedido, é certo que ele estaria sofrendo muito menos no inferno.
Pecadores, o conselho que eu quero dar-lhes, sem dúvida, parece estranho para vocês, mas se entendê-lo bem, é, ao contrário, inspirado pela terna compaixão para com você. Eu imploro-lhes de joelho, pelo sangue de Cristo e pelo Coração de Maria, mudem a sua vida, voltem-se para a estrada que leva ao céu, e façam de tudo que puderem para pertencer ao pequeno número daqueles que são salvos. Se, em vez disso, você quiserem continuar andando na estrada que leva ao inferno, ao menos, encontrem uma maneira de apagar o seu batismo. Ai de vocês, se levarem o Santo Nome de Jesus Cristo e do caráter sagrado dos Cristãos gravado em sua alma para o inferno! Seu castigo será ainda maior. Então façam o que eu aconselho-os a fazer: se não desejam a conversão, vão neste mesmo dia e solicitem ao seu pastor que apague os seus nomes do registro batismal, de modo que não haja qualquer lembrança de que tenham sido um cristão; implorem ao seu Anjo da Guarda para apagar de seu livro de graças às inspirações e as ajudas que ele lhes deu sob as ordens de Deus, pois, ai de vocês se ele se lembrar delas! Digam ao Nosso Senhor para pegar de volta Sua fé, Seu batismo, Seus sacramentos.

Está horrorizado com tal pensamento? Bem, então, lance-se aos pés de Jesus Cristo e diga a Ele, com olhos cheios de lágrimas e coração contrito: "Senhor, eu confesso que até agora eu não vivi como um cristão. Eu não sou digno de ser contado entre Seus eleitos. Eu reconheço que mereço ser condenado; mas sua misericórdia é grande e, cheio de confiança em Sua graça, eu digo a Vós que eu quero salvar minha alma, mesmo se eu tiver que sacrificar minha fortuna, minha honra, minha vida saudável, para ser salvo. Se eu tenho sido infiel até agora, eu me arrependo, lamento, eu detesto a minha infidelidade, peço-Lhe humildemente que me perdoe por isso. Perdoe-me, bom Jesus, e fortalece-me também, para que eu possa ser salvo. Peço a Vós não pela honra, riqueza ou prosperidade; eu peço-lhe apenas uma coisa, para salvar minha alma".

E Vós, Ó Jesus! O que diz? Ó Bom Pastor, veja a ovelha perdida que volta para Vós; abrace este pecador arrependido, bendizei os seus suspiros e lágrimas, ou melhor, abençoe essas pessoas que estão decididas e que não querem nada, apenas a sua salvação. Irmãos, aos pés de Nosso Senhor, vamos protestar que queremos salvar a nossa alma, custe o que custar. Vamos todos dizer a Ele com lágrimas nos olhos, "Bom Jesus, eu quero salvar minha alma", Ó benditas lágrimas, Ó benditos suspiros!

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O pequeno número dos que são salvos - Final

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Conclusão

Irmãos, eu quero que voltem para suas casas confortados hoje. Então, se vocês me perguntarem sobre o meu sentimento a respeito do número daqueles que são salvos, aqui está: Se há muitos ou poucos que são salvos, eu digo que quem quiser ser salvo, será salvo; e que ninguém pode ser condenado se não quer ser. E se é verdade que poucos são salvos, é porque são poucos os que vivem bem. Quanto ao resto, compare estas duas opiniões: a primeira afirma que o maior número de católicos são condenados, o segundo, ao contrário, aponta que o maior número de católicos são salvos. Imagine um anjo enviado por Deus para confirmar a primeira opinião, chegando para dizer-lhe que não só muitos católicos são condenados, mas que de toda esta congregação aqui presente, um só será salvo. Se você obedecer aos mandamentos de Deus, se você detesta a corrupção deste mundo, se você abraçar a Cruz de Jesus Cristo em um espírito de penitência, você será aquele que sozinho salvar-se-á.
Agora imagine o mesmo Anjo retornando para você e confirmando a segunda opinião. Ele diz que não só a maior parte dos católicos são salvos, mas que, de todos os que estão neste encontro, só um será condenado e todos os outros salvos. Se depois disso, você continuar com as suas usuras, suas vinganças, suas ações criminosas, as suas impurezas, então você será o único a ser condenado.

Qual é a utilidade de saber se poucos ou muitos são salvos? São Pedro nos diz: "Esforce-se por boas obras para assegurar-se que será escolhido" Quando a irmã de São Tomás de Aquino lhe perguntou o que ela devia fazer para ir para o céu, ele disse: "Você será salva se você quiser ser." Eu digo a mesma coisa para você, e aqui está a prova de minha declaração. Ninguém é condenado a não ser que cometa o pecado mortal: que é da fé. E ninguém comete o pecado mortal a menos que queira: que é uma proposta teológica inegável. Portanto, ninguém vai para o inferno, a menos que queira; a consequência é óbvia. Será que isso não é suficiente para te confortar? Chore por pecados do passado, faça uma boa confissão, não peques mais no futuro, e todos vocês serão salvos. Por que atormentarem-se assim? Pois é certo que vocês têm que cometer o pecado mortal para ir para o inferno, e que para se cometer pecado mortal é preciso querer, e que, consequentemente, ninguém vai para o inferno, a menos que queira. Isto não é apenas uma opinião, é uma verdade inegável e muito reconfortante; que Deus lhe dê o entendimento, e que Ele o abençoe. Amém.

Nas primeiras regras sobre o discernimento dos espíritos, Santo Inácio mostra que é típico do espírito do mal tranquilizar os pecadores. Portanto, devemos sempre pregar e gerar confiança e o dever de esperança no perdão infinito do Senhor e em Sua misericórdia, para a conversão é fácil e Sua graça é todo-poderosa. Mas também devemos lembrar que "não se zomba de Deus", e que alguém que está vivendo habitualmente em estado de pecado mortal está no caminho para a danação eterna.

Há milagres de última hora, mas a menos que afirmem que os milagres são o caminho natural das coisas, somos obrigados a concordar que para a maioria das pessoas que vivem em estado de pecado mortal, a impenitência final é a eventualidade mais provável.

As razões de São Leonardo de Porto Maurício nos convenceram. Vale a pena ouvi-las. Com eloquência e clareza, elas desenvolveram uma consideração ao Pe. Lombardi em seu debate público com o líder comunista italiano Velio Spano, em Cagliara, em 4 de dezembro de 1948. "Estou horrorizado ao pensar que se você continuar dessa maneira, você será condenado ao inferno", disse o padre Lombardi ao marxista Spano. Spano respondeu: "Eu não acredito no inferno." E Padre Lombardi respondeu: "Exatamente, e se você continuar, você será condenado, pois para evitar ser condenado, deve-se acreditar no inferno."
Poderíamos generalizar a resposta do Padre Lombardi. Talvez seja exatamente essa falta de fé sobrenatural que está impedindo as pessoas de chegar a uma profunda apreciação da transcendência pastoral da pregação à maneira de São Leonardo de Porto Maurício na sua aplicação à nossa vida contemporânea. De qualquer forma, não é porque a moral é melhor agora do que no tempo do missionário famoso. Nenhuma ocasião pode ser melhor para nós para aplicar este opróbrio do Cardeal Pie: "Eu vejo a prudência em todos os lugares; em breve não veremos coragem em qualquer lugar; com certeza, se continuarmos assim, vamos morrer de um ataque de sabedoria." Não a sabedoria divina, certamente; pois apenas a prudência carnal e mundana dá origem ao conhecimento vão, que zomba do sermão de São Leonardo.

A doutrina de São Leonardo de Porto Maurício salvou e vai salvar inúmeras almas até o fim dos tempos. Aqui está o que a Igreja diz na oração do Ofício Divino, sexta lição, falando da eloquência celestial de São Leonardo: Ao ouvi-lo, até mesmo os corações de ferro e de bronze são fortemente inclinados à penitência, em razão da eficácia surpreendente do sermão e zelo ardente do pregador. E na oração litúrgica que pedimos ao Senhor, que Ele dê o poder de dobrar os corações dos pecadores endurecidos pelas obras da pregação.
Este sermão de São Leonardo de Porto Maurício foi pregado durante o reinado do Papa Bento XIV, que tanto amou o grande missionário.

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Dez diferenças entre Católicos e adeptos da Teologia da Libertação

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Aqui citarei apenas 10 diferenças gritantes entre Verdadeiros Católicos e os adeptos da Teologia da Libertação, que se dizem católicos, porém negam todos os ensinamentos da Igreja, negam dogmas, negam a moral católica, não obedecem aos legítimos pastores, e tantas coisas que fazem com que estejam desligados da verdadeira Igreja.

Obviamente, existem muito mais diferenças entre as duas "religiões", porém, citarei aqui as principais, para que muitos que estão desinformados sobre o assunto, não caiam na lábia desses falsos profetas, e saibam reconhecer um quando o encontrar, o que não é nada raro hoje em dia. 

Teologia da Libertação é herética, seus seguidores são apóstatas, são excomungados, como provarei neste artigo. Seguem a doutrina marxista [comunista], e tentam de todas as formas conciliar a doutrina católica com ela, sem nenhum êxito, pois é como querer misturar água e óleo. A doutrina comunista segue o marxismo ateu, ensinado por Karl Marx, um inimigo da religião. É dele aquela famosa frase: "A Religião é o ópio do povo." Aí podemos começar a entender o motivo da teologia da libertação ser incompatível com a Fé Católica. Pode uma arvore má dar bons frutos? Até hoje esta frase bíblica continua mostrando sua legitimidade, podemos responder facilmente a esta pergunta, e não é muito difícil entender isso. 

Espero que através deste artigo os leitores do blog, desinformados a respeito deste grande inimigo da Igreja, a teologia da libertação, possam conhecer melhor este joio que está entre nós, e que será arrancado e lançado ao fogo o dia que a Ira de Deus cair sobre nós.

1° Diferença: 


- Verdadeiros Católicos: Creem que a Eucaristia é verdadeiro corpo e sangue de Nosso Senhor Jesus Cristo sob as aparências de pão e vinho, instituído na última ceia para a nossa Salvação. Creem que a primeira missa foi o calvário, e que a cada dia, em toda Santa Missa se renova o sacrifício de Cristo na cruz pra a nossa redenção e perdão de nossos pecados. Por isso eles tem verdadeiro zelo pela Santa Missa, seguem os documentos católicos onde está expressamente proibido utilizar cálices ou âmbulas com materiais pobres, gostam de oferecer o melhor para Deus. Por que sabem que a Santa Missa é um culto a Deus e não o culto ao homem.



- Adeptos da TL: Creem que a Santa Missa é um "banquete", uma "refeição" onde os "irmãos" se unem para "partilhar" o pão, repartir com o irmão. Não creem que é o sacrifício de Cristo, creem que a Missa é para as pessoas se sentirem bem, portanto dispensam todo tipo de parâmetros, cálices e ambulas de ouro, altar digno. Para eles o cálice pode ser até de latão ou madeira, ou até mesmo em copos descartáveis, o Santíssimo não interessa, o que importa é o povo "se sentir bem" onde está, e não se sentir "ofendido" com o ouro oferecido a Deus. 



2° Diferença: 


- Verdadeiros Católicos: Seguem a doutrina social da Igreja a respeito de política. Não são de esquerda, por que sabem que isso constitui excomunhão ipso facto, ou seja, automática. Lutam pelo Reinado de Nosso Senhor Jesus Cristo, e procuram não votar em candidatos que são contra a Moral Católica e que apoiam a promiscuidade.



- Adeptos da TL: São de esquerda, amam Che Guevara,  votam em candidatos de esquerda, PT, PSOL, com bandeiras vermelhas, que são a favor de milhares de atrocidades, inclusive aborto e homossexualismo. Para o adepto da TL, isso simplesmente não tem importância alguma, pois para ele o que interessa são os "direitos do cidadão", o direito a pecar, o direito de ser a favor do homossexualismo, do aborto, etc.


3° Diferença:


- Verdadeiros Católicos: São absolutamente a favor da Moral Católica ensinada pela Santa Igreja e por tantos santos. Se posicionam a favor da castidade, do matrimônio legítimo, contra o homossexualismo, aborto, eutanásia etc. Ou seja, são católicos!



- Adeptos da TL: Não que a maioria seja, ou que todos sejam, mas possui muitos membros que são homossexuais convictos e que encontraram "dentro da Igreja" uma maneira de viver a promiscuidade e "ser católico" ao mesmo tempo, se é que me entendem. São promíscuos, não guardam a castidade, vão a boates, bailes, apoiam o homossexualismo, o aborto, a eutanásia, para eles o que a Igreja ensina sobre isso não faz sentido algum, pois não obedecem o que está determinado nos documentos ou pelos Santos, para eles, são apenas "opiniões", querem ter direito de "opinião" dentro da Igreja. (Vide: Padre Beto).



4° Diferença: 


- Verdadeiros Católicos: Creem na Hierarquia da Santa Igreja, que é uma monarquia. O Papa, legítimo sucessor de São Pedro, é o chefe visível da Igreja, cardeais são nomeados pelo pontífice, arcebispos, bispos, párocos vigários etc. Isso é importante para manter a ordem dentro da Igreja, onde ninguém é dono da doutrina, mas somos fiéis a doutrina imutável deixada por Nosso Senhor Jesus Cristo. Ninguém tem autoridade para ensinar novidades, ou doutrina própria, e sim obedecer aos ensinamentos deixado por nosso Senhor.


- Adeptos da TL: Todos são iguais perante eles, são anárquicos, acham que qualquer um tem o direito de expressar suas idéias (dentro da Igreja), são contra a hierarquia. Negam o primado de Pedro, dizendo que ele foi como qualquer outro apóstolo.

5° Diferença: 


- Verdadeiros Católicos: Leem livros de Santos doutores: São Tomás de Aquino, Santo Afonso de Ligório, São Francisco de Sales, Santa Teresinha do Menino Jesus etc. Leem os documentos da Igreja Católica para conhecer melhor a doutrina e servir nosso Senhor, leem o catecismo, leem a bíblia com a interpretação da Santa Igreja e são fiéis a ela.


- Adeptos da TL: Leem Karl Marx, Leonardo Boff, e todo tipo de escritos dos comunistas, seus heróis não são os santos e sim revolucionários. Alguns santos da Santa Igreja eles pegam como exemplo deturpando completamente sua vida, dizendo que foram comunistas, anárquicos como eles, como por exemplo São Francisco de Assis, a vítima da Teologia da Libertação, que nunca foi infiel a Santa Igreja. Citam os santos [fora do contexto, com mentiras], somente quando convém a eles.



6° Diferença: 


- Verdadeiros Católicos: Como citado acima, creem que a Missa é sacrifício, e portanto obedecem as normas Litúrgicas.



- Adeptos da TL: Não obedecem as normas litúrgicas, badernam a Santa Missa, que mais parece um terreiro de macumba.

7° Diferença: 


- Verdadeiros Católicos: Lutam por uma sociedade em que Reine Nosso Senhor Jesus e suas leis morais. Lutando contra o aborto, homossexualismo e tudo o que destrói o matrimônio. Não votam em candidatos que são a favor destas coisas citadas acima, bem como a favor de qualquer coisa que vá contra a moral católica.


- Adeptos da TL: São revolucionários, baderneiros, saem para as ruas fazer baderna, lutando contra toda doutrina católica, com bandeiras vermelhas, dizendo que estão a favor do povo, enquanto apoiam partidos de esquerda, que são declaradamente anticatólicos, abortistas etc.

8° Diferença: 


- Verdadeiros Católicos: Se vestem com modéstia, para lutar pela castidade enquanto solteiros, casados, consagrados etc. Mulheres usam o véu na Santa Missa, em respeito à casa de Deus.


- Adeptos da TL: Detestam qualquer coisa que lembre a tradição da Santa Igreja e o que ela representa para a sociedade. Detestam o véu, zombam, dizem que o que importa é o coração. E que a Igreja "evoluiu", "modernizou".

9° Diferença: 


- Verdadeiros Católicos: Defendem a Santa Tradição da Igreja, entendem da história da Igreja e consegue reconhecer o Espírito Santo de Deus agindo na Igreja. Tem consciência de que a doutrina da Igreja é imutável, que a verdade não é relativa. O que foi dogma ontem, é hoje e será amanha, ou seja, a verdade do passado nunca muda, pois Deus é perfeito, é eterno e nunca muda.

- Adeptos da TL:  Falam mal do que a Igreja foi no passado, dizem que foi opressora, falam mal das cruzadas, da inquisição, criticam a posição da Igreja a favor da pena de morte em determinados casos [ate hoje o é]. Acham que a verdade muda com o tempo e que a Igreja precisa "se converter" e "se aproximar dos pobres". Mesmo tendo tantas provas e historiadores afirmando que a Igreja Católica é a maior instituição de caridade do mundo [e numa época que não existia teologia da libertação].

10° Diferença: 


- Verdadeiros Católicos: Sabem que pobres sempre existirão na terra. (Mt XXVI, 11a) e aqui todos nós sofremos e temos que lutar pela nossa salvação. Nunca existirá uma vida perfeita aqui na terra, por que nosso Senhor mesmo afirmou: : "Se o mundo vos odeia, sabei que, primeiro do que a vós, me odiou a mim."(João XV, 18,21). Portanto lutam, sofrem neste mundo e fazem caridade por que sabem que Deus se encontra no próximo. A Caridade do católico é para mais agradar nosso Senhor, nosso sumo bem. Os Verdadeiros Católicos lutam para conseguir a pobreza de espírito, que é o desapego aos bens deste mundo, por que sabem que ninguém pode servir a dois senhores, e devemos nos contentar com o que Deus nos dá, sendo pobres, ou tendo uma condição social melhor. Sabem que o que Deus condena é o apego às riquezas e não as riquezas em si, como bem disse São Francisco de Sales, doutor da Igreja:

"Grande diferença há entre ter o veneno e ser envenenado. Quase todos os farmacêuticos possuem muitos venenos pra diversos usos de seu ofício, mas não se pode dizer que estejam envenenados porque têm o veneno em suas farmácias. Assim também podes possuir riquezas sem que o seu veneno natural penetre até tua alma." (Filotéia, Introdução à Vida Devota - pag. 197-198, ed. Vozes de bolso)¹. 

- Adeptos da TL: Acham que podem fazer um paraíso na terra, onde todos devem viver bem e não devem sofrer. Acham que "roubando" dinheiro dos ricos, e dando aos pobres é uma boa maneira de acabar com a pobreza, abominam pessoas ricas, como se elas fossem odiosas aos olhos do Senhor [coitados, não devem conhecer a vida de Santa Edwirges, ou como faz todo TL, ignora]. Para eles os ricos na Igreja não tem vez, a não ser que possam roubá-lo. Como bem ensinava Karl Marx, o 'santo' padroeiro deles. E a frase acima de São Francisco de Sales? Bem os santos doutores não são importantes para os adeptos da TL, para eles todos são "pensadores" e podem ter suas opiniões pessoais (dentro da Igreja), e isso foi mera opinião de São Francisco de Sales (sic).

Considerações finais:


Como bem podem ver os adeptos da teologia da liberação são muito piores que os próprios protestantes. Como bem disse São Pio X"Os piores inimigos da Igreja estão dentro dela mesma." A TL é a própria destruição da fé católica. Não é preciso explicar muito o motivo desta afirmação, basta ler o artigo todo para perceber o motivo de todo TL estar excomungado da Santa Igreja e não fazer parte dela, mesmo que estejam infiltrados  em tantos movimentos, e sendo até padres católicos legitimamente ordenados. Eles se desligaram da verdadeira fé, saíram da Igreja quando a negaram.

CAIAFARSA

Fontes:
1 - Filotéia, Introdução à Vida Devota - pag. 197-198, ed. Vozes de bolso.

Fonte:
http://pensamentosdedeuss.blogspot.com.br/

Imposição de mãos por leigos

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A benção do padre difere por ser um ato sacerdotal, com autoridade. Autoridade que nenhum leigo tem. Pode-se rezar por alguém, mas não precisa impor as mãos, por que este é um ato exclusivo do sacerdote.




A imposição de mãos é válida pelo sacerdote, por que o sacerdote tem as mãos abençoadas, ungidas, e sua oração tem maior validade do que qualquer leigo, impor as mãos significa que o sacerdote está acima daquele leigo e que sua oração tem maior validade diante de Deus. Santo Afonso de Ligório¹ diz que o sacerdócio é grandioso e está na hierarquia até acima dos anjos, por isso o sacerdote pode impor as mãos. 

O Leigo não deve impor as mãos, sua oração é válida tanto quanto o de qualquer outro leigo, não está acima de ninguém, deve apenas rezar, interceder, suas mãos não são ungidas, nem abençoadas. Assim diz oPapa Pio XII²:

"Somente aos apóstolos e àqueles que, depois deles, receberam dos seus sucessores a imposição das mãos, é conferido o poder sacerdotal em virtude do qual, como representam diante do povo que lhes foi confiado a pessoa de Jesus Cristo, assim representam o povo diante de Deus. Esse sacerdócio não vem transmitido nem por herança, nem por descendência carnal, nem resulta da emanação da comunidade cristã ou de delegação popular. Antes de representar o povo, perante Deus, o sacerdote representa o divino Redentor, e porque Jesus Cristo é a cabeça daquele corpo do qual os cristãos são membros, ele representa Deus junto do povo. O poder que lhe foi conferido não tem, pois, nada de humano em sua natureza; é sobrenatural e vem de Deus: "assim como o Pai me enviou, assim eu vos envio:..'"

(Carta encíclica 'Mediator Dei', Papa Pio XII).

Ou seja, a imposição de mãos do sacerdote também representa a sucessão dos apóstolos. Portanto não há nenhum motivo lógico para um leigo impor as mãos a outro leigo. 

Existe algum documento em que permita o leigo impor as mãos? NÃO, esta é uma prática protestante pentecostal. Pois para eles, o pastor é igual a todos, eles não creem na hierarquia da Santa Igreja, nem mesmo no valor grandioso do sacerdócio. Seus pastores são considerados iguais a todos, e de fato são, pois não são sacerdotes legítimos, por isso estas seitas permitem a imposição de mãos por qualquer fiel de suas "igrejas". Esta prática surgiu no meio pentecostal protestante, e nunca existiu de fato no meio Católico autêntico. Nosso lema é a frase que abre o Catecismo de Trento:
"Repetimus nostra! Non usurpamos aliena! - Repetimos o que é nosso (da Fé católica)! Não copiamos o que é dos hereges!"

O que significa este gesto de impor as mãos, no Catolicismo?


A imposição das mãos é um dos sinais litúrgicos mais antigos que remonta, na memória, à própria prática de Jesus. Através da imposição das mãos, Jesus curava os doentes (Marcos 6, 5 e 7, 32) e, a partir do seu exemplo, os discípulos fizeram o mesmo (Atos 9, 12 - 17). Entretanto o sentido deste gesto não pode se limitar ao âmbito taumaturgo. Já no Antigo Testamento, mas sobretudo no Novo, o gesto de impor às mãos expressava o momento da consagração e a preparação para um ministério (Atos 6, 6). Na tradição da Igreja, foi este próprio gesto a prevalecer, tornando-se um dos momentos essenciais na ordenação de presbíteros e bispos. Por isso, o gesto de impor as mãos foi circunscrito à prática do sacerdócio ministerial.

Este artigo é apenas uma parte da refutação de tantos erros presentes no movimento carismático, se você quer acompanhar desde o começo, recomendamos o seguinte link: Estudo sobre as críticas do movimento carismático.

Fontes:
[1] A Selva - Santo Afonso Maria de Ligório.
[2] Carta Encíclica Mediator Dei - Papa Pio XII.

Fonte:

Um devoto das Dores de Maria Ssma...

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Lê-se nas Revelações de S. Brígida que havia um senhor tão nobre pelo nascimento como vil e depravado pelos costumes. Fizera pacto expresso com o demônio, a quem havia servido como escravo durante sessenta anos seguidos, sem se aproximar dos sacramentos, e levando a pior vida que se pode imaginar. 
Ora, estando para morrer esse fidalgo, Jesus Cristo, para usar com ele de misericórdia, ordenou a S. Brígida que pedisse a seu diretor espiritual que o fosse visitar e exortar a confessar-se. O padre foi, mas o doente respondeu que já se tinha confessado muitas vezes, não necessitando mais de confissão. Foi segunda vez, porém o infeliz escravo do inferno obstinou-se na sua impenitência. Jesus de novo disse à Santa que o padre não devia desanimar. Este voltou terceira vez e referiu ao doente a revelação feita à Santa, dizendo-lhe que tinha voltado por ordem do Senhor, o qual queria usar de misericórdia em seu favor. Isto ouvindo, o infeliz começou a enternecer-se e a chorar.
Mas como, (exclamou em seguida), poderei ser perdoado? Durante sessenta anos servi ao demônio, e dele me fiz escravo, e tenho a alma tão carregada de inúmeros pecados! - Filho, respondeu-lhe o padre, animando-o, não duvides; se te arrependeres, prometo-te o perdão em nome de Deus. Começando então a ter confiança, disse o infeliz ao confessor: Meu Pai, eu me julgava condenado e desesperava da minha salvação; mas agora sinto uma dor de meus pecados, que me anima a ter confiança. Com efeito, confessou-se no mesmo dia quatro vezes, com muita contrição. No dia seguinte comungou, e morreu seis dias depois, muito contrito e resignado. Depois de sua morte, Jesus Cristo falou de novo a S. Brígida e disse-lhe que aquele pecador se tinha salvado, que estava no purgatório, e devia a salvação à intercessão da Virgem, sua Mãe, pois apesar da vida perversa que levara, tinha conservado a devoção às Suas dores, recordando-as sempre com compaixão. 
(Glórias de Maria - Santo Afonso de Ligório)

Fonte:

O Sorriso da Imaculada

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Quatro anos após a definição do dogma da Imaculada Conceição, Nossa Senhora se dignou baixar à terra para confirmar de um modo estupendo a declaração do Papa Pio IX, de santa memória.

Foi em Lourdes, na França, que Nossa Senhora apareceu repetidas vêzes à inocente Bernadete e na última aparição disse: "Eu sou a Imaculada Conceição."

Quem refere o seguinte episódio não é nenhum devoto, nem sequer bom cristão. Ele escreve:


"Quando já se falava muito das aparições de Lourdes, achava-me em Cauterets, povoação próxima de Lourdes, mais para distrair-me do que para curar-me. Achei graça aou ouvir que a Virgem sorrira para Bernadete e resolvi ir a Lourdes para ver a Vidente e surpreendê-la na mentira. Fui a casa dos Soubirous e encontrei Bernadete sentada à porta cerzindo umas meias. Pareceu-me o seu rosto bastante vulgar; apresentava sinais de enfermidade crônica ao par de muita doçura. A instâncias minhas contou-me as aparições com toda a simplicidade e convicção.

-Mas é verdade que a Virgem sorriu?
- Sim, sorriu.
- E como sorria?
- A menina olhou-me com ar de espanto, e disse:
- Mas, senhor, seria preciso ser a gente do céu para repetir aquele sorriso.
- Não o poderia repetir para mim? Sou incrédulo e não creio nas aparições.
O rosto de Bernadete tornou-se triste e severo.

- Então julga o senhor que menti?
Senti-me vencido. Não, aquela menina tão cândida não podia mentir. Ia pedir-lhe desculpas, quando ela acrescentou:
- Bem; se o senhor é um pecador, tentarei imitar o sorriso de Nossa Senhora.

A menina ergueu-se lentamente, juntou as mãos e um reflexo celeste iluminou o seu rosto. Um sorriso divino, que jamais vi em lábios mortais, encantou os meus olhos... Sorria ainda, quando caí de joelhos, vencido pelo sorriso da Imaculada nos lábios da ditosa Vidente.

Desde aquele dia nunca mais se me apagou da imaginação aquele sorriso divino. Passaram-se muitos anos, mas a sua recordação enxugou-me muitas lágrimas ao perder minha esposa e minhas duas filhas... Parece-me estar só no mundo e vivo no sorriso da Virgem".

Fonte:

O Purgatório - S. João Maria Vianney, o Santo Cura D'Ars.

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“Meus irmãos, Deus é justo em tudo que Ele faz. Quando Ele recompensa-nos até pela menor boa ação que fazemos, Ele nos dá muito mais do que qualquer um de nós merecemos. Um bom pensamento, uma boa ação, um bom desejo, ou seja, o desejo de fazer uma boa obra, mesmo quando não somos capazes de fazê-la, Ele nunca nos deixa sem uma recompensa. 

Mas também, quando se trata de uma matéria de punição, isto é feito com o maior rigor e ainda que tenhamos a menor falta seremos enviados para o Purgatório. Isto é verdade absoluta e nós comprovamos isto pela vida dos santos. Muitos deles não chegaram ao Céu, sem antes terem passado pelas chamas do Purgatório.

São Pedro Damião conta-nos que sua irmã permaneceu vários anos no Purgatório porque ela ouviu com prazer certos tipos de músicas. 

Conta-se também que dois religiosos fizeram um pacto um com o outro, acertando que quem morresse primeiro viria contar ao sobrevivente em que estado ele se encontrava. Deus permitiu que isso acontecesse e quando um deles morreu, apareceu ao seu amigo.
Ele contou ao seu amigo que tinha permanecido 15 anos no Purgatório por seu orgulho de sempre querer fazer as coisas a seu modo. Então seu amigo o cumprimentou por ter permanecido lá por tão pouco tempo! O morto então respondeu: – Eu teria preferido ser queimado vivo por 10 mil anos ininterruptos nessa terra, pois esse sofrimento nem poderia ser comparado com o que eu sofri 15 anos naquelas chamas! 

Um sacerdote contou a um de seus amigos que Deus o havia condenado a permanecer no Purgatório por vários meses, por ter segurado a execução de uma boa-obra que era Vontade de Deus que fosse feita. 

Coitados de nós, meus irmãos! Quantos de nós não temos faltas semelhantes? Quantos de nós recebemos a tarefa de nossos parentes e amigos de mandarmos celebrar Missas e dar esmolas e simplesmente fazemo-nos de esquecidos! Quantos de nós evitamos fazer boas-obras apenas por respeito humano?

E todas essas almas presas nas chamas, porque não temos coragem de satisfazer seus desejos! Pobres pais e pobres mães, vocês agora estão sendo sacrificados pela felicidade de seus filhos e parentes! Vocês talvez tenham negligenciado sua própria salvação para construírem suas fortunas. E agora vocês estão sendo traídos pelas boas-obras que vocês deixaram de fazer enquanto ainda estavam vivos! Pobres pais! Quanta cegueira é esquecer de nossa própria salvação!Você talvez me dirá: -Nossos pais eram pessoas boas e honestas. Eles não fizeram nada de tão grave para merecerem essas chamas! Ah! Se vocês soubesses que eles precisavam de muito menos do que eles fizeram para cair nessas chamas! 

Vejam o que disse a esse respeito, Alberto, o Grande, um homem cujas virtudes brilharam de modo extraordinário! Ele revelou a um de seus amigos, que Deus o havia levado ao Purgatório por ter se orgulhado de um pensamento sobre seu próprio conhecimento. A coisa mais surpreendente foi que ali haviam verdadeiros santos, muitos que inclusive já tinham sido canonizados pela Igreja e que estavam passando pelas chamas do Purgatório.

São Severino, Arcebispo de Colônia, apareceu a um de seus amigos muito tempo depois de sua morte e disse-lhe que ele havia passado um longo tempo no Purgatório por ter adiado pra de noite, as orações do breviário que ele devia ter recitado pela manhã”. 

( São João Vianney)


Fonte:
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